Capítulo 2

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𝐄𝐋𝐈𝐒𝐀

Cheguei no Texas já faz uma hora e não vejo ninguém. Fugi da casa do meu padrasto e agora estou aqui esperando meus avós maternos chegarem no aeroporto. Meu padrasto me ameaçava todos os dias, ele era agressivo comigo e quando contei para os meu avós, eles me mandaram vir morar aqui com eles, eu os amo é toda família que eu tenho.

Minha mãe morreu quando eu era mais nova e eu tive que viver todos esses anos com o meu padrasto, então como resultado, não tenho muita memória da minha mãe. As coisas boas que ouvi dizer dela me fazem ter uma imagem linda sobre ela. Então a partir da morte dela tudo mudou e eu tive que me virar sozinha, até hoje.

Andei pelo aeroporto e um homem veio em minha direção. Seu perfil era lindo, não tinha menos que um metro e 80 e era forte também, seus músculos ficavam marcados em sua camiseta. O mesmo andava em passos rápidos e com um olhar penetrante, fiquei observando ele até que o próprio me tira de meus pensamentos.

𝘋𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰- Olá, você é a Elisa certo? - pergunta e eu afirmo com a cabeça, um pouco confusa. Então deve ser ele quem vai me levar.

𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Sou eu sim, e você é? - digo curiosa por saber quem seria o cara com um olhar penetrante  em minha frente.

𝘋𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰- Ah, me desculpa! eu sou quem vai te levar para os senhores Miller. - olhei para trás dele e depois dos vidros grandes e espeços, avisto uma caminhonete. 

Eu sempre fui apaixonada por carros, e sendo bem sincera... essa caminhonete é muito linda, ele tem um bom gosto para carros deste tipo.

𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Então, vamos? estou um pouco cansada, quero chegar em casa rápido se não se importar - digo, ele sorrir e me olhou de cima a baixo, mas logo balançou a cabeça como quem estivesse saindo de um transe.

Ele fez mesmo isso ou...? - pensei.

𝘋𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰- Claro, vamos burguesinha. - ele diz em tom de deboche e penso em retrucar seu comentário, mas o mesmo já estava lá na frente levando duas malas minhas. Bufo e caminho até sua caminhonete.

 Sento no banco de trás e ele parece estranhar e ficou por alguns segundos, olhando para mim. A viagem inteira foi um tremendo silencio e agradeci aos céus por ele não ter aberto a boca e me irritar.

Chegamos rapidamente na casa dos meus avós, desço do carro e pego as malas sem esperar que ele viesse, mas que apareceu logo após.

𝘋𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰- Deixa eu te ajudar. - ele tentou pegar, mas eu não deixei - o que ele pensa que eu sou? só são duas malas, eu não vou morrer. - pensei comigo mesma o olhando torto.

𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Não precisa, mas obrigada. - digo dando um sorriso falso e ele ergue as mãos como se estivesse sendo preso, saindo de perto de mim.

𝘋𝘦𝘴𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘪𝘥𝘰- Você que manda. - falou com um sorriso no rosto. 

Minha avó aparece e vem até mim, me dando um abraço apertado. Era tão bom ficar assim com ela, eu amo seus abraços me deixam mais segura.

𝘊𝘭𝘢𝘳𝘪𝘤𝘦- Isaac pode levar tudo isto lá dentro, por favor? 

Elisa- Não precisa, eu posso... - falo e ela me interrompe.

Clarice- Nem ouse! preciso saber como a minha teimosa favorita está. Isaac, pode levar. - ele acenou com a cabeça me olhando convencido e pegando as malas de minha mão - por que isso me pareceu guerra? - revirei os olhos e olhei para minha avó e depositei um beijo em sua testa.

𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Senti saudades vó, e cadê o vovô?

𝘊𝘭𝘢𝘳𝘪𝘤𝘦- À essa hora ele deve estar na fazenda cuidando dos investidores de cavalos, mas ele a de chegar logo, agora vamos entrar e você precisa descansar um pouco minha princesa. Venha vamos comer. - ela me guiou até a casa e ficamos conversando enquanto comíamos, até que o tal Isaac desce as escadas batendo as mãos uma na outra, como se estivesse tirando poeira.

𝘐𝘴𝘢𝘢𝘤- Está tudo pronto senhora Clarice, as malas já estão lá em cima. Vou na fazenda para ver se o senhor André está precisando de ajuda. - ele me dá uma ultima olhada depois se vai.

Eu me atrevi a perguntar a minha vó quem ele é - não que eu esteja interessada, mas...

𝘊𝘭𝘢𝘳𝘪𝘤𝘦- Ele é o nosso faz tudo, mas é como se fosse um filho para nós, gostamos muito dele e sua família aparentemente não dá valor ao filho brilhante que tem, é triste. - ela diz pensativa.

Clarice- Ele está solteiro se é isso que a mocinha quer saber - diz e eu me levanto da mesa.

Elisa- Mas, eu não falei nada... - digo e ela não caiu nessa "desculpa" que dei. Decido deixar para lá e tomar um banho, estava precisando!

𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Vó, estou subindo quero tomar um banho e descansar um pouco.

Elisa-  Se o vô chegar diz a ele que fui dormir um pouco - falei dei um beijo nela, a mesma acenou e afirmou com a cabeça.

Subi, tomei um banho e logo após dormi.

Amanhã vou ter que ir procurar emprego por essa região, minha vó me deu dicas de quem está aceitando funcionárias e é por lá que eu começo, A Empresa Dos Lock.

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊....

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚒𝚗𝚞𝚊

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𝐔𝐌𝐀 𝐕𝐈𝐑𝐆𝐄𝐌Onde histórias criam vida. Descubra agora