Levantei cedo, não queria me atrasar mesmo que só fosse uma entrevista, não quero ter tanta expectativa em entrar nessa empresa, mas está muito difícil não ficar ansiosa pra esse momento. Na real, não custa nada sonhar um pouquinho.
Depois do banho rápido, me vesti e coloquei algo um pouco formal e desci as escadas para tomar café. Cheguei lá embaixo e só estava a dona Clarice, mais conhecida como minha vó, que não cansa de ficar em pé, essa mulher não para um segundo.
ROUPA:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Terminei e fui pegar um taxi, cheguei na empresa e fui falar com a recepcionista, que por sinal foi muito legal comigo da última vez.
𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Olá bom dia, eu sou Elisa. Vim fazer a entrevista. - ela deu um sorriso gentil e me conduziu até a sala do chefe.
Recepcionista- Ele está logo ali, pode entrar e boa sorte! - ela diz apontando para uma porta a nossa frente e deu seu último sorriso, até que foi embora e eu fiquei aqui.
Estava um pouco nervosa, soube que essas pessoas são bem exigentes...
Ele estava em sua cadeira, de costas para mim. Não fazia ideia de quem era, então quando se virou pude ver seu rosto, meio que em câmera lenta, sabe? Pois bem, o nome do indivíduo era Isaac.
A sorte que eu estou tendo esses dias não está escrito em papeis!
Como pode esse cara estar em todo lugar? exagerei um pouco, mas mesmo assim, trabalhar com ele (falando hipoteticamente), não vai ser bom, estou com um pressentimento estranho sobre isso.
𝘐𝘴𝘢𝘢𝘤- Elisa? Então era isso que você queria aqui, trabalhar... - fala um pouco pensativo, mas o que eu viria fazer se não fosse para trabalho? - pensei, achando isso óbvio.
𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- E por que não seria?
𝘐𝘴𝘢𝘢𝘤- É melhor começarmos. - disse cortando o assunto. - Bom, só estou aqui porque meu pai não pôde vir, então por enquanto eu cuidarei do seu currículo. Vamos começar! - ele aponta para a cadeira ao lado e eu me sento.
Isaac parecia diferente, neste momento ele não era aquele idiota que me roubou um beijo e que desde que cheguei aqui me irrita.
Estava sério, erámos apenas uma "funcionária" a procura de um emprego e um dos herdeiros desse império me entrevistando.
Isso é bom, me deixa mais confortável.
Eu respondia todas as suas perguntas calmamente e ia diretamente ao ponto, ele olhava fixamente em meus olhos e isso não ajudava nada na minha concentração em suas perguntas, era como se ele quisesse ler a minha alma com um só olhar! Perverso, eu diria.
𝘌𝘭𝘪𝘴𝘢- Bom, é isso. - terminamos e ele se levanta, me estendendo a mão para que eu a apertasse. Seu olhar não tinha mudado de direção em nenhum momento, seu foco estava estritamente em mim.
