Benedict encontrou a esposa sentada no gramado do jardim, cercada por pequenas flores que começavam a florescer. Ele desceu do carro, travou a porta e se aproximou dela.
- Meu anjo? - chamou ele, sentando-se ao lado dela.
Angel fixou os olhos castanhos nele, sua expressão triste.
- No que você está pensando? - perguntou ele, encarando-a atentamente.
Ela soltou um fraco sorriso e desviou o olhar para o céu.
- Eu queria ter tido a chance de conhecer os meus pais - uma lágrima escorreu dos olhos dela.
Benedict sentiu um aperto no coração ao ver a esposa tão triste.
Ele depositou um beijo na barriga da esposa e, em seguida, passou os braços ao redor do pescoço dela, puxando-a para mais perto.
- Mesmo que não tenha conhecido os seus pais terrenos, você conheceu o amor incondicional de um Deus que sempre cuidou de nós - disse ele, beijando o topo da cabeça dela. - Você e nossa filha estão em boas mãos.
Ela deitou a cabeça no peito dele, e ele afagou os fios ruivos.
- Você sabe que eles estarão sempre em seu coração - disse ele.
- Sim, mas eu queria que eles estivessem aqui para ver nossa filha crescer - respondeu Angel.
Benedict segurou-a mais perto.
- Eu estou aqui, meu anjo. E nossa filha terá um pai que a amará incondicionalmente.
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Aquela que se foi | R O M A N C E C R I S T Ã O |
SpiritualeCONTO Nunca sabemos quando vamos perde alguém que amamos. E Benedict não estava pronto para o dia que perderia a esposa. ©2020