Cap. 66 - Um momento com a cerva

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O Azure entrava na casa da Juno, a casa dela era bem decorada com alguns quadros, vasos de plantas, a mobília tinha uma cara de ser mais moderna, parecia que a casa toda possuía uma decoração conceitual, em toda sua casa, mas ao chegar na cozinha, a decoração mudava para um tom mais rustico, com balcões com detalhes de madeira, banquinhos de madeira clara, e vários detalhes que encrustava e embelezava a cozinha, e caminhando pra lá, Azure se sentava em um banquinho enquanto a Juno caminha até um balcão onde em cima, possuía uma cafeteira, aonde ela ligava.

- Vai querer café em especifico, ou um café forte mesmo, que só tem isso - Juno falava isso depois de ligar a cafeteira, e depois olhava para o Azure.

- Um café forte mesmo, e consegue colocar um pouco de leite junto? - Azure falava a Juno.

- Consigo, só deixa eu pegar os grãos de café - A Juno pegava um pequeno pote do lado, com alguns grãos de café, e depois ela colocava os grãos em um compartimento na cafeteira, e ligava ela - No meio do que eu vou fazendo, pode me explicar sobre mais cedo? - Depois disso, Juno bocejava.

- Olha, vai ser um pouco de raciocinar direito no inicio, mas depois você vai entender direito - Azure falava isso, e deixava seu braço apoiado no balcão.

- Azure, fala logo, não precisa enrolar tanto assim - A Juno caminhava até a geladeira, onde lá pegava uma caixa de leite e deixava em cima do balcão onde o Azure estava.

- Eu vou resumir tudo, basicamente, o Lex estava em um momento ruim, por causa de um transtorno depressivo menor, quase uma depressão, eu com o Haru fomos para até o Lex, que estava prestes a fazer uma coisa, e é esse o resumo - Azure ao terminar de resumir o que aconteceu mais cedo, suspirava por um momento.

- Tem razão, é complicado de raciocinar no inicio, o Lex depressivo, como isso aconteceu? - A Juno colocava uma de suas patas em sua cabeça, um pouco perplexa com o que ouviu.

- Bem, isso na verdade é de muito tempo atrás, e eu acho que é por conta da morte da mãe dele, que ele está assim a tanto tempo - O Azure fala isso pra Juno, na qual abaixava suas orelhas, e o Azure também baixava, um tempo depois.

- Eu... Não sei como eu reajo a isso, isso é muito novo e inesperado pra mim - Juno falava ainda um pouco em choque em relação as novas informações que acabou de receber.

- Eu também não soube muito bem como reagir a isso, a unica coisa foi chamar o melhor amigo do Lex, eu achei que ele nem mesmo sabia disso, mas eu mesmo me enganei - O Azure fala.

- E onde está o Lex agora? Na casa dele? 

Depois da Juno ter falado isso, a cafeteira fazia um barulho de beep, e a Juno imediatamente se virava para a cafeteira, ela colocava uma xícara com uma estampa de um gato e colocava em um encaixe na cafeteira e ela apertava um botão, e de lá, a cafeteira começava a despejar café na xícara.

- Depois de um incidente, ele tá com o Haru, eu não sei onde eles podem estar agora, mas o Haru dele estar tomado conta dele agora - O Azure falava, e depois de sua fala, ele suspirava.

- O Haru consegue tomar conta do Lex? - A Juno pegava a caneca da cafeteira, assim que ela parava de despejar o café dentro da caneca - Tá aqui o seu café - A Juno entregava a xícara para o Azure.

- Obrigado - O Azure pegava a caixa de leite que a Juno tinha deixado perto dele e ele derramava um pouco do leite dentro da caneca, misturando junto com o café - O Haru consegue cuidar o Lex muito bem, ele consegue fazer varias coisas pro Lex - O Azure bebia um pouco do café com o leite.

- E o que você acha que o Haru poderá fazer com o Lex depois, claro, alem de ajudar ele? Qual seria o melhor método que ele poderia usar? - A Juno perguntava isso, e se virava de novo, e colocava mais uma xícara no compartimento da cafeteira, e ela começava a derramar o café na xícara.

- Disso já não posso saber, mas como eu conheço o Haru a um tempão, só sei que coisa boa pode sair dai - Depois disso, o Azure dava um gole de sua xícara. 

- Acho que já está bom de falar sobre, não acha? - A Juno pegava a xícara da cafeteira e ficava assoprando pra deixar ele mais frio.

- Também acho, tem mais algo de que vai falar? - O Azure fala, e depois bebia de sua xícara.

- Ainda se lembra que hoje vai ter o festival de comemoração da fundação da nossa cidade? - A Juno continua a soprar no seu café pra esfriar mais um pouco.

- Verdade, vai ser uma enorme festa no centro da cidade - O Azure se lembrava disso, mas depois se lembrava do Haru ter chamado ele justamente nesse dia a noite, de ir para o parte dos trailer - Mas o Haru tinha me chamado pra ir em outro lugar.

- E é aonde? Se o pessoal todo for, eu quero ir também - A Juno falava um pouco animada, tanto que suas orelhas ficavam de pé e sua pequena cauda se mexia.

- Na verdade, vai ser com o Lex, o Haru e um pessoal do parque dos trailer - O Azure dava um gole na sua xícara.

- Parque dos trailer, de todos os lugares da cidade pra passar o aniversario da nossa cidade ele vai passar no parque dos trailer? - A Juno bebia um pouco do seu café, e aparentemente ainda não estava tão frio, porque depois ela engolia rápido e começava a ofegar - Ahhh, quente!

- Já vi que não estava tão frio assim - O Azure dava uma risadinha.

- Mas fala agora, o por que vai passar o dia do festival no parque dos trailer? - A Juno falava com sua língua de fora.

- Eu nem sei, talvez por causa de umas duas garotas que eu conheci junto com o Haru lá, deve ser isso - O Azure bebia de uma vez toda, o que restava em sua xícara.

- E como elas eram? - A Juno continuava a falar com a língua de fora.

- Uma é uma dragoa que fumava e outra era uma leoa que ficava meditando, não sei direito - O Azure tentava descrever sobre como viu a Celeste e a Jenny.

A Juno apenas concordava, e ficava soprando em sua xícara para ver se o café ficava realmente mais frio, e já que o Azure tinha bebido, ele se levanta, depois fala:

- Eu vou ir pra casa, vou ver umas coisas pra mais tarde.

- Claro, pode ir, depois nos falamos - A Juno continua falando com a língua pra fora.

E depois disso, o Azure saia da casa da Juno, ela porta da cozinha mesmo, pulava a cerca de dividia a casa deles, e entrava em sua própria casa.

O garoto diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora