Cap. 42 - Caminhada com o coelho

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Azure entrava no trailer do Thomas, e era um trailer com alguns moveis bem simples, como bancadas brancas, mesa de jantar, parecidos com aqueles de lanchonete, no fundo tinha uma cama de casal, e na frente, tinha os bancos e onde se dirigia, o Azure olhava ao seu redor, e tinha apenas uma lâmpada, uma boca de fogão, uma espécie de frigobar e um rádio, que pareciam ser os únicos eletrodomésticos do trailer, ele caminhava para a frente, onde tinham os dois bancos da frente, e de repente, alguém falava, e esse alguém era o Thomas:

- Bem legal o trailer, não achou?

- Você sempre gosta de surpreender os outros, e ainda continua assim - Azure fala, se reverenciando ao Thomas ter vindo de trailer - Mas por que optou por escolher um trailer em vez de montar uma barraca lá fora?

- Ainda costumo me sentir mais confortável em algo que lembre mais minha casa - Thomas explica.

- Mas vir para o meio da floresta acampar não é meio que a proposta de se distanciar de coisas que lembram de sua casa?

- Sempre tem bons argumentos - Thomas andava para mais perto do Azure, onde ele se afastava um pouco, até encostar no painel de vidro da parte da frente do trailer.

Thomas se aproximava mais ainda do Azure, ficando a praticamente pouquíssimos centímetros de distancia de um do outro, Azure estava um pouco nervoso com aquele momento, mas ao mesmo tempo, ansioso.

- Está afim de sair, para me apresentar melhor o vale? - Thomas fala, bem próximo do Azure.

- Eu não devo ter mais nada para fazer, então, acho que sim - Azure falava, colocando suas patas no peito do Thomas e o afastando um pouco - Só deixa eu terminar de me arrumar.

Azure então saia do trailer, e ele pegava um punhado de roupas com itens de higiene pessoal, e ia para o mesmo rio de antes, para tomar banho, e depois, ele voltava para a área de acampamento e deixava o que tinha pego de volta na bolsa dele, e depois, ele pegava sua garrafa de agua, e dava uma batida na porta do trailer, e depois, a Bridget, que provavelmente voltou quando o Azure tinha saído para tomar banho, atendia a porta.

- O Thomas te chamou, não? - Bridget respondia.

- Sim, para dá uma volta no vale - Azure fala para a Bridget.

- Desejo boa sorte aturando ele - Bridget entrava no trailer, e depois, o Thomas aparecia na porta.

- Já preparado, pelo visto - Thomas fala, e se apoiava no encosto da porta.

- Vamos logo ir caminhar - Azure caminha até a estradinha de terra.

Azure esperava por uns poucos segundos, e depois o Thomas caminha até ele, com uma bolsa de mão pequena, e depois eles começam a caminhar pelo caminho, e o Azure apontava algumas coisas durante o caminho, explicando algumas regras simples ao Thomas.

- E tem coragem de pular daquela cachoeira? - Thomas perguntava para o Azure.

- Desde que eu sobreviva a queda - Azure brincava um pouco, que fazia o Thomas rir um pouco.

- Pular de uma cachoeira é bem diferente de sobreviver de uma queda, bobinho - Thomas dava uma batidinha no ombro do Azure.

- Mas ainda sim, são os motivos na qual não quero pular dali nem ferrando - Azure comentava.

- Qual é, não deve ser tão ruim assim.

- Se acha isso, por que não experimenta?

- Você sabe, não gosto de fazer as coisas sozinho - Thomas fala de uma forma que mostra obviamente que ele está mentindo.

- É claro que você iria sim - Azure dava mais um soco no Thomas, que ficava apenas rindo.

- Alias, qual o nome daquela raposa-ártica? Eu nunca vi ela no seu grupinho de amigos, só quando ele se esbarrou com você - Thomas fala isso, curioso em relação ao Bonnie.

- Ele é o Bonnie, ele começou a participar do nosso grupo de amigos desde quando ele se esbarrou comigo naquele dia.

- E como ele é a comunicação dele com o resto dos seus amigos?

- De novo o Thomas com sua coleta de dados - Azure brincava com o Thomas, pelo fato do Thomas sempre ser curioso sobre a vida dos outros, ele sempre quer saber como ela fala com outros, sua postura, e um punhado de varias outras coisas.

- Fala logo como ele é - Thomas ria, e depois indagava ao Azure.

- Ele interage muito bem com o pessoal, todos gostam da presença dele, principalmente eu, ele é um ótimo amigo, eu gosto bastante dele - Azure fala.

- Gosta dele mais que eu?

- Sabe que não gosto de fazer comparação, ainda mais dos meus amigos.

- Sim, me desculpa - Um pouco envergonhado do que tinha feito, Thomas começava a andar com a cabeça um pouco baixa.

Azure notava a vergonha que o Thomas estava passando, depois de ter feito aquela fala.

- Eu acho que preciso falar isso umas mil vezes pra você, mas parece que você sempre esquece, e olha que ainda é uma fala minha - Azure comenta.

- Mente fraca, mesmo pensando em você, esqueço em poucos instantes - Thomas fala, e depois rir por um momento, e deixa a cabeça erguida.

- Nem pensando em mim você se lembra - Azure brincava.

- Nem isso - Thomas fala, rindo.

Os dois caminham até se depararem novamente com a escada que levava para cima.

- Essa é a escada que leva até a cachoeira? - Thomas pergunta.

- É sim - Azure pegava se seu bolso, o mapa do vale - E deve ter mais algumas coisas que ainda não...

Antes que Azure continuasse falando, uma rajada de vento acabava passando por eles dois, Azure assustado, sem querer soltava o mapa, que era levado pela ventania.

- O mapa! - Azure corria para sua esquerda, que era onde o vento tinha levado o mapa.

- Ei, me espere! - Thomas corria atrás do Azure.

Quando Azure corria, para que recuperasse seu mapa, ele acabava escorregando em alguma coisa, e de repente, Azure acabava se deparando com uma espécie de ladeira, onde ele caia e escorregava até se debater com um tronco de arvore, que parecia que tinha sido derrubado.

O garoto diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora