Cap. 23 - Depois do incêndio

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Azure acabava acordando com muito frio, sua pele estava fria, e enquanto respirava, sentia sua respiração congelar, quando ele ficava consciente, ele percebia que estava usando um respirador, por isso a respiração estava fria, e depois olhava a sua esquerda, e podia ver uma parede ao seu lado, com um pequeno ar-condicionado que estava ventilando para o Azure, e possuia uma janela, e lá, ele podia ver mesmo da cama, o céu e alguns morros, e ao olhar para o outro lado, podia o Corin do seu lado, lendo uma revista, e logo após que Azure o via, Corin parava de ler, e fala:

- Azure, está conseguindo respirar melhor?

Ao invés de falar, Azure acenava com a cabeça que sim, e com essa resposta, Corin suspirava de alivio.

- Deus, isso é aliviante, eu passei a noite toda nesse posto médico apenas pra saber se ainda estava vivo.

Depois disso, Azure continua olhando e depois de um tempo, uma poodle chegava com um soro em suas mãos, indo até a maca do Azure, e logo que ela via ele consciente, ela tirava o respirador do Azure, que assim que retirava, suspirava bem forte, e ficava sentado sobre a maca.

- Onde... Onde eu estou...? - Azure falava bem fraco.

- Está em uma clinica - Corin respondia.

- Estava no Paço do Luar quando começou o incêndio, você e uma garota cerva estavam inconscientes no momentos, então paramédicos florestais lhe trouxeram para essa clinica, e o lagarto veio como acompanhamento.

- Juno... Cadê ela? - Azure falava ainda fraco.

- Na maca ao lado, estou cuidando dela, ela ainda não acordou - A enfermeira saia e ia para a maca ao lado, que Azure não conseguia ver, por que estava coberta por uma cortina.

- Tenho que ver ela... - Azure tentava mover seus pés para fora da maca.

- Não Azure, calma - Corin impedia que Azure tirasse seus pés da maca - Precisa se recuperar mais um pouco.

Azure então parava de se mover, e se permanece sentado na maca.

- Quanto... Quanto tempo eu estava inconsciente?

- Acho que umas...

Corin ia a explicar, mas depois a enfermeira voltava até os dois e fala:

- Você chegou na clinica por volta das 20:36, e caso queira saber, já é 8:01.

- Como... Ela... - Azure falava.

- Ela ainda está inconsciente, eu pedi uma ficha médica do hospital da cidade, mas eles ainda não enviaram - A enfermeira fala.

- E por que pediu isso? - Corin pergunta.

- Para saber se posso ingerir algum medicamento em especifico nela sem que eu não possa prejudicar o corpo dela?

- Por que... Não possui ficha geral dela aqui? - Azure fala.

- Ela acabou de chegar, sequer se registrou aqui - A enfermeira fala.

Depois, alguém acabava entrando na ala médica, e caminha diretamente até o Azure, e era o pai do Azure, e assim que ele via o Azure, a enfermeira falava:

- Senhor, não pode entrar dessa forma sem saber quem é.

- Me informaram que ele estaria aqui, sou o pai dele.

- Senhor, precisa esperar ele receber alta, por isso precisa ficar na sala.

- Certo - O pai de Azure então saia da ala médica.

- Quanto tempo preciso ficar aqui? - Azure falava, parecendo que se recuperou um pouco.

- Apenas quando sua ficha médica chegar, assim que eu conferir tudo, posso te liberar, as até lá, precisa ficar de repouso.

A enfermeira então saia de perto deles de novo, e parecia que ela tinha saído da ala médica.

- Consegue se mover? - Corin fala.

- Consigo sim - Azure movia suas pernas para fora da maca.

- Azure, não saia da cama - Corin movia ele de novo para a maca.

- Eu estou bem, Corin - Azure insistia, e saia da maca, e ficava de pé.

Corin parou de tentar levar o Azure de volta para a maca, assim que ele ficou de pé, e depois, caminhou até a maca da Juno onde lá, ele via ela deitada em sua maca, com o respirador, mas também com ataduras na perna direita e outra no pulso esquerdo, assim que ele a ia, Azure ia imediatamente até a Juno, bem preocupado com ela, e depois, alguém entrava na ala médica, e ia até a maca da Juno, e depois fala:

- Ela é sua amiga?

- É sim.

- Se ela não acordar até mais tarde, enviarei ela para o hospital da cidade, e terei que declarar ela como caso grave.

- O caso dela é grave?

- Mesmo com algumas queimaduras leves em algumas partes, não posso fazer um tipo de procedimento sem que eu saiba se ela possui intolerância a algum medicamento, se não puderem enviar, serei forçado a enviar com caso de emergência a cidade.

Azure voltava a olhar para a Juno, com uma cara de tristeza e preocupação.

- Mas você está liberado, sua ficha chegou primeiro que a dela, e já que levantou, já está liberado - A enfermeira ia até a Juno, e tocava com sua pata, sobre o corpo dela.

Azure então saia da ala médica, e ia para uma espécie de sala de reunião, onde possuíam alguns animais, que usavam um uniforme de guarda-florestal, e assim que ele saia, uma zebra caminha até Azure e fala:

- É um dos pacientes do Paço do Luar?

- Sim, sou sim.

- Sua companheira já acordou?

- A-Ainda não.

- Bem, a Darcy vai tomar conta dela, vamos para fora, seu pai e seu amigo estão esperando - O guarda levava Azure para fora do posto.

- Conseguem me contatar quando ela estiver bem?

- Apenas podemos contatar parentes, não posso fazer mais contato sobre a mais ninguém.

Azure então entra no carro onde seu pai e Corin estava esperando.

- Está bem filho? Se machucou?

- Não, só... Acho que só a Juno se feriu... - Azure falava, cm um tom de preocupação.

- Também estou preocupado com ela - Corin comenta, no banco de trás.

- Também estou, mas ela vai ficar bem - O pai ligava o carro, e começava a dirigir.

Azure então olhava pelo carro, a cidade de dia, e depois de um tempo, ele podia ver alguns policiais olhando o local do incêndio, Azure achava isso bem entrando, mas não se incomodou com isso, e resolveu olhar a estrada de novo.

O garoto diferenteOnde histórias criam vida. Descubra agora