𝙘𝙤𝙣𝙛𝙪𝙨𝙞𝙤𝙣 / Beauvannah/ Beauclarke [COMPLETA] (Now United)

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(Capítulo contém violência física e sexual, se for sensível a algum destes temas não recomendo a sua leitura)

P.O.V Savannah

Eu só queria sumir, já o deveria ter feito faz tempo, mas não o fiz, acreditei que tudo iria mudar, que seria feliz, mas me enganei, nem todos têm lugar neste mundo cruel.... E eu .... Não pertenço aqui... Tudo o que eu escrevi na carta que deixei ao Noah e a Any deveria ser verdade, seria melhor para todos, mas como sempre, eu errei...

Jorge, após ter fechado todas as cortinas, me empurrou com força até ao único quarto da casinha. Puxou-me com força contra ele e de seguida me atirou contra a cama. Neste momento já estava chorando, apenas pedindo para desaparecer... Eu sabia o que iria acontecer, e não estava preparada, na verdade, quem está?

Tentei fugir, esperniar, gritar, mas nada, a única coisa que recebi de resultado com isso, foi um tapa com força na minha cara a fazendo arder mais do que já estava pelas lágrimas que não paravam de escorrer.

- Pode gritar á vontade meu anjinho-ele faz carinho na minha bochecha com uma certa força e sorri- estamos sozinhos, no meio do nada- ele completa com uma gargalhada.

- Me solta por favor- falo tentando falar mas a minha voz não sai mais que um sussuro fraco.

- Já disse, irei te soltar meu bem, só vamos brincar antes. Você gosta de brincar. Não?- ele sorri mais e quando vê que tento sair mais uma vez, me bate com força na coxa esquerda e grita- QUIETA! NEM MAIS UM PIO! MENINA DESOBEDIENTE- ele suspira apertando a minha coxa com força com uma mão e vendo o meu rosto de sofrimento, volta a sorrir.

Vai até á porta quando percebe que fecho os olhos tamanha a dor que ele me proporcionou e tranca ela.

- Agora sim já não vai desobedecer! Não é? Você é uma linda menina, fará tudo o que eu mandar, certo?- ele fala e eu não respondo então ele vem até mim e coloca as duas mãos sobre o meu pescoço- FALA! EU MANDEI VOCÊ FALAR! RESPONDA SUA INÚTIL- murmuro algo irreconhecível e ele sorri vitorioso me deixando respirar de novo.

Passado um pouco deixo de sentir as suas mãos me agarrando e volto a abrir os olhos para tentar fugir, mas assim que levanto a minha cabeça, sinto uma ardencia pelo meu corpo. Jorge estava-me amarrando com cordas, grossas e asperas.

- prontinho, agora sim podemos começar a brincadeira meu bem- ele deita sobre mim e eu viro a cara de lado não o querendo encarar- ABRA OS OLHOS! ME OLHE SUA NOJENTA!- faço um esforço para abrir os olhos deixando as lágrimas que já se tinham acumulado, cairem sobre o meu rosto já molhado pelas anteriores- linda, que linda- ele passa a mão no meu corpo com certa força e volto a fechar os olhos soluçando e chorando de desespero- Você gosta assim?- ele pergunta desabotoando o botão das minhas calças sem nenhum cuidado- RESPONDAAA- ele diz perdendo a paciência e apenas continuo chorando.

- SOCORROOOOO, ALGUÉM- grito de desespero tentando me levantar mas o meu corpo estava prensado contra o colchão pelo seu corpo pesado e nojento.

- CALA A BOCA- ele diz me prensando ainda mais e distribuindo tapas pelo meu corpo já dolorido. Neste momento já mal sentia o corpo tamanha a dor que ele me proporcionava.

Chorando apenas pedi a alguém que me tira-se de tamanho sofrimento, mas como de esperar nada aconteceu... Eu continuava ali, sem escapatória possível.

- Não acha que assim não tem graça?- ele diz apontando para as minhas roupas e quando eu volto a não responder ele perde a paciência e arranca a minha blusa a jogando no chão.

- Por favor, pareee, pareee, eu lhe imploro- tenho gritar mas apenas sai uma voz fraca. Estava sem forças...

- Parar? Mas agora que está a ficar divertido- ele diz sorrindo e acaba de tirar todas as minhas peças de roupa- muito melhor agora- diz passando as mãos pelo meu corpo.