Sophia Duarte é uma garota simples, inteligente e bonita, que quer ganhar a vida fazendo o que ela ama, dançar e um hobbie que ela gosta muito, mais teve que desistir de seu sonho de ser uma dançarina profissional, para trabalhar e ajudar a sua mãe...
Mais um dia se inicia, hoje e 31 de outubro, e ja vai fazer 8 meses que minha mãe está no hospital. No começo do ano eu descobri que minha mãe estava doente, só que em março, ela teve que ir para o hospital, e desde então ela não veio mais pra casa. Bom.... minha mãe está com câncer no pulmão, os medicos disseram que ela ate que esta indo bem, por que câncer no pulmão e um dos mais perigosos que tem é até fatal.
Só que esses dias eu recebi a notícia, que minha mãe não esta respondendo bem aos tratamentos e eles querem que tranfira ela para outro hospital, e que ela comece tratamentos mais fortes, que assim ela tem mais chances de ser curada. Mais o problema e que nao tenho dinheiro suficiente pra isso, eu tenho apenas 18 anos, moro sozinha, e faço faculdade de designer de interiores.
Meu pai.... eu não tenho pai, minha mãe disse que quando ela ficou grávida de mim, meu pais a rejeitou e sumiu no mapa, pra não ter que me assumir, então e mais fácil pra mim falar que nao tenho pai, por que assim eu nao sofro tanto. Hoje eu estou indo ver minha mãe, e agora estou terminando de tomar meu café da manhã, pra poder ir me arrumar.
Eu subo para o meu quarto e vou tomar uma banho quente e rápido. Prendo meu cabelo em coque frouxo e entro debaixo do chuveiro. Depois do banho eu saio do banheiro e vou direto escolher uma roupa.👇
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Pentio meu cabelo e o deixo solto, meu cabelo bate na altura da minha cintura, eu nunca tive coragem de cortar ele, meu cabelo é meu xodózinho. Pego minhas coisas coloco dentro da bolsa, e desço pra sala, coloco meus fones e saio de casa a trancando por fora, e vou a caminho do hospital, e como ele não é muito longe eu vou andando, ja que eu não saio muito de casa.
Enquanto eu andava e olhava a movimentação da rua, eu escutava musica internacional eletronica, e na minha cabeça eu imaginava os passos de acordo com o ritmo da música. Só que sou tirada dos pensamentos quando sinto alguém me puxar pra trás, e nossos corpos se chocam pela força que essa pessoa me puxou, um caminhão passa em alta velocidade em minha frente, e um vento me atinge bagunçando meu cabelo.
Mesmo com o coração acelerado eu tiro os fones e olho pra pessoa que salvou minha vida, e Eu vejo um lindo garoto em minha frente, não tão alto, só que e mais alto que eu, ele tem lábios carnudos e rosados, olhos castanhos escuro e puxados, a pele branca sem nenhuma marca ou cicatriz e parece ser tão macia, os cabelos pretos e lisos que chegava a cair em seus olhos. Parece que ele foi esculpido em maos de anjos.
- você e um anjo?- pergunto mais pra mim mesma, e quando vejo que falei em voz alta, eu coro e ele ri envergonhado.
- não, mais muito obrigado por me comparar com um- ele diz com uma voz doce e rindo fraco.
- am.... m-muito obrigada por me salvar, eu estava distraída escutando música
- tudo bem, não precisa agradecer, so toma mais cuidado, aqui em Seul e muito movimentado, não pode ficar distraído aqui- ele fala me olhando.
- tem razão- olho em meu relógio de pulso- bom.... obrigada mais uma vez, mais agora tenho que ir, Thau- aceno pra ele e me curvo em sinal de respeito e ele retribui.
- Thau, nos vemos por aí- ele diz acenando e sorrindo, o que fazia seus olhos virarem risquinhos.
Eu sorri de volta e voltei a andar em direção ao hospital. Assim que chego la eu falo com a moça da portaria, e ela me fala que eu podia subir, ja que eu ia quase todo dia la e ela ja me conhecia. Eu subo ate o quinto andar e entro no quarto em que minha mãe estava, ela estava pálida como sempre, essas quimioterapia está acabando com ela, meus olhos marejam só de vê-la assim.
- mamãe- a chamo, e ela me olha e sorri fraco.
- Sophia minha filha- ela levanta os braços e eu vou ate ela e a abraço- que bom que veio, estava com saudade
- eu também mãe- falo com a voz abafada pelo abraço.
- como estão as coisas?- ela pergunta depois de me soltar.
- estão bem mãe- minto olhando pra outro lugar.
- sei que não está me contando a verdade, me fala o que está acontecendo
- e que....- olho para mais velha- os médicos disseram que voce nao está reagindo como devia com os tratamentos, e seria melhor te transferir para outro hospital e começar tratamentos mais fortes
- oh....- ela abaixa a cabeça- não tem como ne?- eu assinto.
- nao tenho como pagar, hoje eu vou procurar um emprego, pra ver se consigo juntar um dinheiro, e te transferir daqui
- eu sinto muito de estar te dando tanto trabalho
- não está me dando tanto trabalho, mamãe eu vou fazer o que for possível pra te ajudar, quero que tudo volte ao normal, como era antes, e você vai voltar pra casa
- querida não se esforce tanto, se eu ja estou aqui a oito meses, nao tenho esperança se vou sair viva daqui
- nao diga isso mamãe- esbravejo com os olhos marejados- voce vai sair dessa, eu vou estar com voce te ajudando no que precisar, mamãe a esperança e a última que morre lembra?- digo a frase que ela costumava me dizer- voce precisa ter fé de que vai sair dessa
- ta bom querida- ela sorri fraco e uma lágrima escorre de seus olhos.
Eu a limpo carinhosamente, e a abraço novamente. Ela acaricia meus cabelos, e eu so aproveitava o carinho dela enquanto não dava a hora de ir embora.