4

731 79 30
                                    

*hey, seres humanos, aqui estou eu, novamente, enchendo seu saco. A fanfic a seguir contém palavrão e umas putaria aí ;-; por favor não leia se não se sentir confortável com isso *

Branco dos pés a cabeça, Deidara parecia um fantasma. Tudo que ele não queria que os outros descobrisse estava bem alí, a vista de todos.

Hiro: papai! O tio Sasori me ajudou a voltar pra casa! -falou o pequeno abraçando o braço de seu pai.

Deidara: (FU-DEU. Fudeu pra caralho! Merda, merda, merda merda! Que que eu faço???)

Hiro: Pai...? Tá tudo bem...?

Deidara: hm? Ah, sim, claro! Estou bem. volte para seu quarto, tenho que conversar com algumas pessoas. - olhou preocupado os que estavam a sua volta. Que desculpa ia dar para eles?

O mini Deidara entra na casa dando um tchauzinho para eles e fecha a porta, assim deixando os adultos sozinhos.

Hidan: puta que pariu, cara! Eu não queria ser você! - gargalhou de forma audível.

Sasori: e então? Não vai falar nada? - o ruivo o olhava com uma face fria enquanto mantinha os braços cruzados.

Deidara: bem... É que.... É, ahn... (pensa em alguma coisa logo...) é que Eu não queria que meu filho conhecesse as outras vilas, não sei se seria bom para ele ter o nome de um terrorista como pai.

Sasori: ele disse que você parou de deixá-lo sair de casa faz alguns meses, posso saber o por quê?

Deidara: vocês entendem, somos os maiores criminosos do mundo, não esperam que eu deixe uma criança andando por aí, né? Ser vinculado à Akatsuki traria problemas para o futuro dele.

Konan: essas são as desculpas que eu dou para comprar livros novos, pense em algo melhor.

Hidan: é cara, ela tem um ponto.

Pain: onde tá a mãe dessa criança?

Deidara: Oi?

Pain: se não quisesse que a criança fosse vinculada à nós, teria a entregado para a mãe assim que nascesse. Não há outras pessoas na floresta alem de nós.

Deidara: Hiro não tem mãe. Eu crio ele sozinho desde que veio ao mundo.

Itachi: mais um órfão pra Akatsuki, pobre garoto...

Kakuzu: você manteve o garoto no meio do nada tendo como única companhia um terrorista, acha que isso é bom para ele?

Deidara: que espera que eu fizesse?! Nenhuma vila iria me acolher, caso não tenha percebido, sou um criminoso.

Lá fora, os grandes discutiam e Deidara dava desculpas para não ter apresentado o filho. Dentro da casa, o pequeno loiro segurava o choro se agarrando nos próprios joelhos enquanto ouvia ou que diziam pela fresta da parede.

Era por isso que seu pai não queria que conhecesse essas pessoas? Porque iria gerar discórdia?

Hiro se sentia mal por ter deixado o pai com problemas e se culpava pela gritaria lá fora, não era acostumado a ouvir tantas vozes ao mesmo tempo. O barulho o deixava com dor de cabeça e ele ficava confuso pelas palavras que não conhecia.

Continuou assim até alguém chegar perto dele e se sentar ao seu lado.

Itachi: dia dificil?

Hiro: eu fiz o papai e os amigos dele brigarem. - soluçava enquanto proferia as palavras - eu só queira sair um pouquinho, ir no lago pra ver os paixes, mas aí eu me perdi... e agora eles estão brigando e a culpa é toda minha!

Itachi: é complicado lidar com essas coisas de família... daqui a pouquinho eles se entendem e fica tudo bem de novo, não precisa chorar.

O pequenino abraçou Itachi, que foi pego de surpresa pelo abraço, Hiro se acalmava aos poucos enquanto o outro fazia carinho em sua cabeça.

Itachi: vai ficar tudo bem.

Hiro: tio... O senhor acha que o papai tem vergonha de mim?

Itachi: não, não tem. Talvez ele só estivesse com medo de você se influenciar por nossos maus caminhos...

Hiro: o que é a Akatsuki? Por que papai não quer que eu saiba dela?

Itachi: Akatsuki é um grupo de gente do mal, não é coisa que crianças como você deveriam saber.

Eles conversaram um pouco e depois que Hiro dormiu, o moreno o pôs em um sofá presente na sala e foi para fora da casa.

Pain: ok, vamos ter uma conversa civilizada.

O renascer (Sasodei)Onde histórias criam vida. Descubra agora