7 de janeiro

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Quarta

Sabe mesmo bem acordar com uma musica que nós adoramos, é uma sensação incrível é um misto de felicidade com harmonia. Acordei calmamente e alegre, simplesmente porque despertei com uma das músicas que eu mais amo no momento. Sinceramente, nem me lembro porque é que não tive esta ideia mais cedo. Mas mais vale tarde do que nunca, não é?

Acordei cá com uma larica, estou mesmo esfomeada, mas também qual é a novidade, eu acordo sempre com um buraco enorme no estômago... Basicamente amo comida o meu único problema é que se eu comer que nem uma porca, como a maioria das vezes, eu engordo logo, aliás nem é preciso comer muito para isso.

Depois do pequeno-almoço tomado fui arranjar-me e de seguida saí de casa e fui fazer a minha corrida matinal, em direção à estação do metrô, porque tinha que apanhar o próximo que chegava dali a 2 minutos...

Graças a deus apanhei o metrô que devia e cheguei a tempo à primeira aula do dia, português.

Quando a professora chegou à sala, entramos todos e sentamo-nos nos respetivos lugares, mas sempre a conversarmos uns com os outros. Passado uns 5 minutos calamo-nos todos e a professora começou a falar.

"Na próxima semana, dia 13 de janeiro, terça-feira, vão ter teste de português que..." a professora foi automaticamente interrompida por protestos de desagrado por parte dos alunos, de nós, a maioria estava a comentar e a tentar exprimir a sua infelicidade de alguma maneira, uns refilavam amigavelmente com a professora, outros murmuravam alguns palavrões e frases pouco simpáticas para os colegas do lado, e também havia aqueles que apenas apreciavam a cena divertidos, eu pertenço a esse grupo, e também havia os outros que não estavam a perceber o que se passava porque não tinham ouvido o que a professora disse.

Após uns longos minutos, os ânimos acalmaram e a professora conseguiu voltar a retomar a palavra.

"Como eu estava a dizer, antes de ser interrompida, e de vocês aproveitarem a situação para poderem fazer barulho, a matéria que vai sair é a que já estivemos a dar nas últimas aulas do período passado, por isso nesta aula vamos voltar a rever essa matéria e fazer exercícios sobre a mesma."

Particularmente não me importo de fazer testes de português, porque, maioritariamente eu já sei a matéria, pois o ano passado tive uma professora espetacular, que ensinava super bem e além do mais, fez com que eu apanhasse o gosto por esta disciplina. Mas voltando ao que interessa, não tenho problemas em fazer testes a esta disciplina, mas ter que fazer um logo na segunda semana de aulas, isso é tortura psicológica para qualquer aluno. Quer dizer, eu ainda não me habituei à ideia de ter que me levantar cedo todos os dias, de ter que vir para a escola com este frio todos os dias e ainda me dão a "feliz" notícia que vou ter uma porcaria de um teste de português na segunda semana, eu acabei de vir de férias, eu não fiz nada nas férias, por isso o meu cérebro não está a funcionar bem, eu quase que nem me lembro como se escreve!

O resto da aula prosseguiu naturalmente, enquanto a professora revia a matéria, a maioria dos alunos aproveitava para dormir, outros ponham a conversa em dia, outros desenhavam, basicamente faziam de tudo e mais alguma coisa menos ouvir o que a professora dizia e fazer os exercícios, e depois aquelas cabeças pensantes tinham a brilhante ideia de reclamar a dizer que não percebiam a matéria, pois é normal, se não houvem o que a professora diz...

Finalmente o intervalo veio e eu pude ir lanchar. Estava eu a deliciar-me com as minhas bolachas de chocolate, completamente perdida dos meus pensamentos e abstraida de tudo o que se passava à minha volta, quando do meio do nada só ouço a Francisca a dirigir-se a mim e a dizer:

"Daqui a pouco vais morrer de morte!"

Fiquei chocada quando ouvi aquilo, a Francisca diz cada fail pior que o anterior, meu deus minha santinha salvei-me que este mundo está perdido.

"Ó minha inteligência falante o que raio é que tu acabaste de dizer!? Vais morrer de morte?" Respondi-lhe e fiquei a olhar para ela com um ar de parva, como se fosse um burro a olhar para um palácio.

"Eu não disse isso!" Ela fez uma ligeira pausa e rapidamente se apressou a dizer "Foi sem querer"

Mal a Francisca acabou de falar não aguentei e comecei-me a rir, eu e elas, estávamos a fazer uma "melodiosa" sinfonia de risos, era uma mistura de uma foca, um macaco, um porco e uma impressora.

Nesse preciso momento, um grupo de rapazes estava a passar por nós e ficaram a olhar petrificados, com uma cara de divertimento e ao mesmo tempo assustados, como se nós fossemos malucas e tivéssemos acabado de fugir de um hospício, o que nos deu ainda mais motivos para nos rirmos, quando nos começamos a acalmar, porque o ar já faltava e já não aguentavamos rir-nos mais com a dor de barriga, reparo que naquele grupo estava o rapaz que me tinha dirigido a palavra ontem à hora de almoço do meio do nada. Esse grupo começou a ir-se embora, mas o rapaz ficou ali a olhar, o que me fez ficar imensamente nervosa, então dei-lhe um sorriso tímido, que foi correspondido da mesma forma, para meu grande alívio um dos outros rapazes gritou:

"DIOGO? Então não vens? Vais ficar aí parado a olhar para as bonitas raparigas que têm uns risos que mais parecem animais a morrer?"

Dito isto ele começou logo a corar e foi-se logo embora, mal chegou ao pé do amigo deu-lhe uma chapadinha na cabeça.

Fiquei a ver a cena e continuei a olhar para eles até os perder de vista, afinal o rapaz chama-se Diogo, interessante. E o que é que o amigo dele quis dizer com animais a morrer, os nossos risos de um certo modo tinham o seu lado encantador, está bem que ele disse que éramos bonitas, mas comparou o nosso riso a animais a morrer!

Com esta animação toda, o intervalo passou rápido e por isso, fomos para a sala de aula onde íamos ter filosofia. Esta aula não foi nada de especial, o professor esteve a dar matéria, que sinceramente, nem percebi bem do que era porque não ouvi nada, a única coisa que apanhei nestes tempos foi que na próxima aula íamos começar a fazer um trabalho de grupo, graças a deus a aula terminou e nós fomos almoçar.

Para variar estava uma fila gigante na cantina o que nos fez esperar uma boa meia-hora, fazendo com que só tivéssemos tempo para comer e ir logo direitinhas para a próxima aula.

As aulas da tarde passaram rapidamente, quando estas acabaram fui para casa, pois hoje não tive treino, e passei o resto do dia a descansar, a ouvir música e a ler histórias no wattpad.

Questão: o que o Diogo quererá da Miriam?
Olá!
Espero que estejam a gostar da história, se gostam não se esqueçam de votar e comentar, porque isso é um enorme incentivo para incentivo para continuar a escrever

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⏰ Última atualização: Jan 26, 2015 ⏰

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