Marinette e Adrien são dois adolescentes como quaisquer outros. Porém, na noite fria e chuvosa da festa de Halloween os dois acabam se deparando com uma lenda antiga. Uma lenda assustadora, que os perseguirá até que eles acabem com ela. Mas só há um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chloé encavara os cartazes colados por todo o canto na escola. Alguns tinham caído desde ontem, mas ela colaria mais amanhã. Colaria quantos fossem necessários na cidade inteira, até que seus quatro amigos aparecessem.
A loira saiu da escola, sem perceber o olhar de pena dos colegas. Já não ligava para o que todos pensavam, não ligava nem mais para a sua aparência. Ela deveria estar horrível, não dormia direito, não comia direito e só saía para ir à escola – porque seus pais a obrigavam, senão, estaria lá fora procurando por eles.
A chuva começou a cair assim que ela adentrou seu carro. O olhar da garota foi para o papel em suas mãos, que tinha arrancado do retrovisor antes de entrar, um folheto anunciando sobre o baile de Halloween que teria à noite na escola. Como tinham coragem? Há exatamente um ano, nesse fatídico baile, ela estava fantasiada de Queen Bee, esperando pelos seus quatro amigos para completarem a fantasia em grupo. Mas eles nunca chegaram. Desde então Chloé vem procurando eles, não importava o que a polícia dissesse, não importava se seus pais tentariam a impedir e não importava o que as pessoas cochichavam sobre ela.
Amassou o papel com força e jogou fora pela janela.
Chloé decidiu ir na casa dos pais de cada um deles – exceto de Adrien, pois seu pai sequer recebia visitas, mesmo estando de volta na cidade, à procura de seu filho –, visto que fazia um ano do desaparecimento. Decidiu ir na casa de Marinette primeiro, então dirigiu até lá, sob a chuva constante.
Um arrepio percorreu o corpo de Chloé ao parar no sinal de uma rua deserta. Não sabia ao certo o que teria sido aquilo, mas ignorou para continuar sua jornada. O problema é que foi impedida pelo seu carro, que decidiu apagar do nada. Socou a direção irritada e respirou fundo. Não poderia sair na rua para ver o que era, pois estava chovendo forte demais. De repente seus olhos pousaram em uma sombra do outro lado da rua, parada, a observando. Um homem segurando um guarda-chuva. Quem era ele?
A resposta era simples, por mais que fosse desconhecida por Chloé: Era noite de Halloween no Maine. Estava na hora de escolher novos arautos da escuridão e novas almas a serem consumidas por eles.
