Capítulo 35 Gabriel

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Gabriel


Eu não sinto mais nada por você!Era isso que ecoava na minha cabeça por vezes e vezes,eu sabia que Cecília estava mentindo,sabia que ela tentava me convencer daquilo que nem ela mesmo estava certa,mas ainda assim doeu e doeu muito,então minha única reação foi sair da frente dela,fiquei algum tempo no quarto apenas esperando que ela saisse de lá e me dissesse que mentiu,mas isso não aconteceu,então saí do quarto e fui tentar ficar um pouco sozinho,mas em uma casa com mais de dez pessoas,isso foi impossível e já na sala eu fui parado.


- Está tudo bem meu filho? Minha mãe me pergunta assim que me aproximo.

- Não sei,me responde um de vocês! Falo exasperado.

- Um de nós?Como assim Gabriel? Jorge responde antes da minha mãe se recuperar do susto .

- Sim,um de vocês,não sei se lembram,mas estava tudo indo muito bem entre Cecília e eu antes dela encontrar as cartas que vocês deviam ter queimado se não queriam contar a verdade a ela e antes da Meg pedir para não entregar a carta ou contar sobre o conteúdo dela...

- Gabriel,todos nós sentimos por isso,por colocar você no meio disso tudo... Paula diz calma.

- Me desculpem,mas vocês sentirem,não vai fazer a Cecília me perdoar,não vai voltar no tempo para que assim eu possa acompanhar a gravidez dela,acompanhar o nascimento do meu filho,ver ele crescer,vocês tem noção que eu acabei de conhecer meu filho e daqui uns dias ele está voltando com a mãe para praticamente do outro lado do mundo.

- Meu filho tenta se acalmar,tem menos de um mês que a Cecília voltou,ela pode perdoar a todos vocês e vocês recomeçarem e juntos criarem o João. Minha mãe diz tentando me acalmar.

- Eu estou calmo mãe,eu só acho que eles devem dar um jeito nessa bagunça toda,por que ficar esperando que apenas o Enrico seja o mediador de vocês,não vai fazê-la perdoá-los!

- Já chega Gabriel! Minha mãe grita chamando atenção de todos,inclusive dos que estavam na varanda.

- Quer saber...já deu! Digo e saio em direção ao meu carro,mas quando coloco a mão na maçaneta Enzo me segura.

- Eu não vou deixar você dirigir nesse estado,meu sobrinho acabou de ganhar o pai que tanto sonhou,não vou deixar que a vida tire isso dele,entra no carona,eu dirijo!

- Você nem sabe para onde eu vou!

- Não sei para onde você ia,por que agora,você vai encher a cara comigo! Ele diz e entra no carro já dando partida.

- Você me fazer encher a cara,não vai mudar o fato que sua irmã não quer nada comigo! Eu digo,ele apenas sorri,enquanto Lia entra do banco de trás.

- Você sair dirigindo sem rumo também não! Ele diz e coloca o carro em movimento,saindo assim do campo de visão de qualquer um que estivesse dentro da casa e eu podia jurar ter visto Cecília na janela do quarto,mas agora tanto faz,se ela quer me esquecer,eu também vou fazer de tudo para esquecer ela.

- Pode ser...Você também vai ajudar o Enzo a me fazer encher a cara Lia? Pergunto para minha amiga que está calada ao extremo.

- Ah não,eu sou a parte sensata,vou deixar os dois se embebedarem,gravar os micos e depois trazer vocês em segurança!

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