capitulo 18

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Luiza:

Caminhamos juntos até o carro com ele apoiado em mim.

Ele nao diz nada quando abro a porta para que ele entre e se sente no passageiro.

Caminho para o lado do motorista e assim que entro ja LIGO o carro para começar a dirigir.

- sabe, eu nao estou tão bêbado para que voce dirija para mim.- ele diz e percebo sua voz fraca.

Como paro no sinão vermelho eu o olho, ele parece sonolento.

- Mas o senhor bebeu, não é certo dirigir.- digo.

- Voce também bebeu.- ele diz.

- Quem te disse isso sr. Moore? Eu trabalho amanhã, não sou uma irresponsável.- digo sorrindo.

- Parece que eu sou.- ele diz rindo.

Avanço com o carro assim que o sinal fica verde. Mas apos algumas quadras uma luz no painel começa a piscar ate que o carro pare de funcionar.

- Oque aconteceu?- pergunta Leonardo que antes estava com os olhos fechados, mas abriu ao perceber que havíamos parados

- o carro parou.- digo ao tentar ligar o carro.

- Parou?- ele pergunta me olhando.

- acho que pode ter quebrado algo.- falo tentando o ligar novamente, oque nao da certo.

- deixa eu ver...- Leonardo diz abrindo o porta luvas e pegando uns papeis.- aqui, ligue para esse numero. Eles virão pegar o carro.

Pego o papel de sua mão e olho.

- Eles nao virão agora, esta tarde.- digo.- precisamos estacionar o carro, amanha cedo ligamos para eles.

- certo, eu empurro e você guia?- ele pergunta e eu concordo.

Então ele sai do carro para empurrar enquanto eu guio o carro para o acostamento da avenida onde paramos.
Leva um bom tempo para que possamos estacionar e trancar o carro.

- Pronto, acho que podemos ir a pé.- digo

- ainda estamos longe, vou ver se tem taxis disponíveis.- ele diz pegando seu celular e entrando em um aplicativo.
Leva cerca de 5 minutos para que ele ache um taxi disponível perto de nós.

- droga.- Leonardo xinga.- A bateria acabou, mas deu tempo de chamar o taxi.- ele diz chegando perro de mim.

- então vamos esperar.- digo abraçando meus braços pelo frio repentino que senti.

Leonardo me olha por um momento antes de ir ate o carro e abrindo a porta de trás pegando uma jaqueta.

- aqui, esta frio e seu vestido não ajuda.- ele diz colocando a jaqueta sobre meus ombros.

- obrigada.

- não é nada.- ele diz e ambos ficamos em silêncio.

A úncia coisa que ouviamos era o vento que ficava a cada minuto mais forte. Mas apos uns longos minutos um carro preto para a nossa frente e o vidro dele se abaixa revelando o motorista.

- Vocês solicitaram um motorista?- o homem no carro pergunta olhando para Leonardo e depois para mim varrendo meu corpo de cima a baixo.

Fico desconfortável com isso e me a próximo de Leonardo.

- sim.- Leonardo responde seco.

- Então entrem ai.- o homem diz.

Leonardo segura em minha cintura abrindo a porta de trás para que pudéssemos entrar.

Assim que eu entro, Leonardo faz o mesmo em seguida. Mas antes de sair com o carro, o homem me olha pelo retrovisor um segundo a mais do que deveria.

- Para onde?- ele pergunta ainda me encarando.

- Centro.- Leonardo diz e em seguida passa seu endereço.

Dentro do carro o clima é desconfortável, pelo menos para mim.

Nao me sinto a vontade no carro com esse homem dirigindo. Algo me deixa em alerta, a todo momento, eu observo o homem a minha frente.

O jeito que ele aperta o volante com força, o modo que me olha pelo retrovisor e sorri, faz com que eu me encolha aos poucos no banco.

Enquanto estou ali começando a sentir um pouco de medo, os bracos de Leonardo rodeiam minha cintura e me puxa mais para perto de si.

- Nao se preocupe, estou com você.- ele diz ao meu ouvido.- Essa noite voce ira ficar comigo.

Secretariamente AmadaOnde histórias criam vida. Descubra agora