capitulo 21

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Leonardo Moore:

- Tem certeza?- pergunto.

Tinha em mente uma reunião com eles, mas um jantar é uma ótima opção, mesmo parecendo meio intimo.

- Seria melhor fazer isso de uma vez. Nao acha?- ela me pergunta com os olhos confusos.

É impossível negar algo a ela.

- Tem razão, podemos da empresa direto para la. Provavelmente sairemos tarde por ser o último dia.- digo para ela.

- obrigada.- ela diz sorrindo.

Saímos de seu apartamento pequeno e aconchegante e vamos para a empresa.

Como pensamos o dia é cheio, contratos e documentos que eu poderia ter assinado durante o mês todo aparece como magica em minha mesa cada vez que Luiza entra em minha sala.

Na hora do almoço pedimos comida e almoçamos em minha mesa enquanto olhamos o contrato do apartamento que Luíza ficará

- Deixa eu ver se entendi. Eu, Luiza, vou me mudar de pais e a empresa vai me emprestar um apartamento no qual eu nao vou ter que pagar aluguel?- ela pergunta chocada.

- Luísa, voce esta sendo transferida, para casos assim a empresa oferece moradia. É claro que as despesas da casa fica por sua conta.- explico para ela.

- Que maximo.- ela diz e eu rio do seu entusiasmo.

- Se esta assim imagina quando ver os benefícios que terá por trabalhar diretamente comigo.- digo entregando a ela seu novo contrato de trabalho.

Luiza lê e a cada segundo se semblante parece mais surpreso a cada linha lida.

- Para que vão me conceder um carro?- ela pergunta

- Por muitos motivos Luiza, atrasos, as vezes voce terá que encontrar pessoas e ir em reuniões para se encontrar comigo e tudo deve ser feito bem rápido. Um carro garantirá isso.- digo.

- E minhas férias coincidem com os festejos de final de ano.- ela diz e eu sorrio.

- Voce sera minha o ano inteiro Luiza, o mais justo é que passe o natal e ani novo com sua família.- digo para ela que me olha surpresa.

Vejo que ela engole em seco e pego uma caneta em minha mesa assinando ambos os contratos, tanto o da casa quanto o de trabalho.

Apos isso, mais documentos chegam assim como minhas últimas reuniões.

Quando a última reunião acaba ja são quase sete da noite, saia da sala de reuniões e vou ao encontro de Luiza.

Ao longe eu a encontro ao telefone e como esta distraída nao percebe a minha chegada.

- Pai... Voce sabe como a mamãe é - ela diz.- Eu sei, apenas diga que é pra colocar mais um lugar na mesa.

Ela continua falando ao celular quando me a próximo.

- Não pai, converse com ela. Fala para ela se controlar.- ela diz e se vira na cadeira para olhar algo no computador quando me vê.- te vejo mais tarde pai.

Ela se despede e me sorri.

-  Essa foi a última sr. Moore.- ela diz.

- Então acho que ja podemos ir.

- Espera sr. Moore, ainda tem essa pasta que precisa da sua assinatura.- ela diz me entregando a pasta com os papeis.

- De onde voce tira tanto trabalho para mim?- pergunto abrindo a pasta e lendo os documentos.

Um contrato simples, nao precisa de muita frescura, depois de lido eu assino e entrego a ela.

- Agora vamos.- falo.

- Espere um pouquinho.- ela diz clicando em algumas coisas no computador e vejo que esta mandando emails.

Vou ao seu lado e desligo o computador direto na tomada

- chega Luiza, vamos.- digo a puxando para o elevador enquanto ela tenta nao deixa sua bolsa cair.

- Era rápido, não precisava desligar.- ela retruca baixo.

- Eu to ouvindo Luiza.- digo tentando nao rir.

Sinto ela puxar seu braço onde eu segurava e cruzar os braços como uma criança birrenta.
Juro que ate bico ela parece fazer.

- Da próxima eu prometo que deixo voce trabalhar ate tarde.- digo zombando dela que cerra os olhos em minha direção.

Me apróximo dela e coloco aas maos em sua cintura me aproximando dela. Ela não reage, apenas me olha.

- Esta tarde Luiza e sua familia a espera, tudo bem?- pergunto e ela balança a cabeca concordando.

As portas do elevador se abrem e por mais que eu nao quero tirar minhas maos dela, me obrigo para que possamos sair.

Vamos para o meu carro em silêncio e ela me passa o endereço de seus pais.

Fico do lado oposto em que moramos e isso me faz pensar que Luiza escolheu o apartamento não por causa de ser perto do meu como ela disse mas sim por ficar longe da casa de seus pais.

Assim que estaciono na porta da casa, Luiza respira fundo antes de descer.

Eu a sigo, mas paramos na porta.
Luiza aperta a campainha e eu acho estranho.

Nem na casa dos meus tios eu preciso apertar a campainha.

Segundos depois a porta se abre e a mae de Luiza aparece sorridente.

Primeiro ela olha para a filha e depois se olhar recai em mim.

- Esse então é o tal namorado?- sua mae pergunta e eu olho para Luiza.

Secretariamente AmadaOnde histórias criam vida. Descubra agora