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Era sexta de manhã, Jungkook estava só em casa. Jimin e Sojin haviam ido trabalhar. Se levantou de manhã e tomou o café da manhã. Sentiu algumas dores na barriga, mas nada demais.

Foi para o sofá e passou a assistir um programa de variedades. Alguns minutos passaram e a dor voltou, só que pior. Jungkook percebeu que estava entrando em trabalho de parto quando vê um líquido transparente escorrer por suas pernas. A bolsa havia rompido.

Se levantou com dificuldade do sofá e pegou o celular para ligar para Jimin.

Oi, amor, já acordou?

J-jimin...ah!...a b-bolsa... droga!

Jun? Está tudo bem? — pergunta preocupado.

— J-ji...o bebê... droga, Jimin, a bolsa e-estourou.

Você já vai ter o bebê? Meu Deus, eu chego aí em menos de cinco minutos, amor. Aguenta firme. YOONGI!

J-ji...vem l-logo.

Estou indo, meu amor. — e desliga.

Jungkook fez como havia visto nos livros que havia lido e começou a respirar e inspirar. Alguns minutos depois Jimin chega, sorte que a empresa não era tão longe assim. O Park pegou mala que haviam preparado semanas antes justamente para aquela ocasião e levou Jungkook para o hospital.

Minutos se passaram, minutos que pareceram mais horas para Jimin. Já havia ligado para Sojin e seus amigos, todos estavam lá, com exceção de Yoongi, que estava o cobrindo na empresa.

Jimin estava na sala de espera aflito, quando o médico que atendeu Jungkook chega.

— Como foi, doutor? Meu namorado e meu filho estão bem? — pergunta afobado.

— Estão todos bem, senhor Park. O parto foi um sucesso e seu bebê nasceu saudável, quer vê-lo?

— Sim, por favor. — como só podia ir um por vez, Jimin foi na frente.

Chegou no quarto onde Jungkook estava, entrou no cômodo e logo a atenção do moreno foi voltada para si.

— Ele é lindo, Jiminnie. — sorriu com lágrimas nos olhos e Jimin vai para perto do leito. — Quer pegá-lo?

O Park assente e pega o pequeno bebê nos braços.

— Oi, pequeno, sou eu, seu Appa Ji. Você é tão pequenininho, e é a cara do seu Appa Jun. — o bebê abriu os olhos e olhou fixamente para o pai, foi inevitável não ter os olhos cheios de lágrimas.

— Está chorando, amor? — Jungkook comenta risonho.

— Yah! É meu primeiro filho, é impossível não chorar. — Jungkook ri do amado.

Na mesma hora uma enfermeira entra.

— Desculpe atrapalhar, eu só queria fazer o registro do bebê. — sorri simpática.

— Claro!

— Qual o nome do bebê?

— Junghyun. Park Junghyun. — o moreno sorri para o acizentado, que retribui.

— Nome do pai?

— Park Jimin. — responde.

— E do outro pai?

— Jeon Jungkook.

A mulher perguntou mais algumas coisas e saiu, deixando a mais nova família a sós. Pouco tempo depois, chega Seokjin e Namjoon junto de Minsook.

— Oi, família. — Jin sorri. — Posso ver essa coisa fofa?

— Aqui. — Jimin dá o bebê para Jin.

— Olha que lindinho, Sookie.

— É meu pliminho, papai?

Sim, bebê, é o Hyunnie.

— Oh. Oi, Hyunnie, eu sou a Sookie, sua pliminha. — a garotinha acaricia os cabelos ralos do bebê cuidadosamente.

Depois da família Kim, veio os outros Kim's. Taehyung, Hoseok e os gêmeos. Hoseok morreu de amores pelo neném, até disse que queria mais um, Taehyung quase caiu para trás.

Depois, veio Sojin, que chorou quando viu o mais novo sobrinho. Com certeza ela iria ser uma titia babona.

No outro dia Jungkook e o bebê tiveram alta. Jimin os levou para casa, onde o quartinho de Junghyun o esperava. Ao chegar, colocou o bebê no berço, levou o amado para o quarto e o ajudou a deitar na cama.

— Eu te amo. — Jimin fala.

— Eu também te amo, Ji. — o mais velho o beija.

Rapidamente anoiteceu. Após a janta, o casal subiu para o quarto para descansarem, não sem antes verificar o mais novo bebê da casa. Tomaram banho, trocaram de roupa e se deitaram.

— Eu estou tão feliz. — Jungkook comenta abraçado ao namorado.

— Eu também, você não tem ideia. — dá um selinho no amado. — Obrigado, Jun.

— Pelo quê? — perguntou confuso.

— Por realizar meu sonho de ter uma família. Eu amo tanto você e nosso Hyun. — o moreno sorri com a confissão e beija o namorado. — Boa noite, amor.

— Boa noite, querido.

Se aconchegaram e caíram no sono. No meio da madrugada, os dois acordam com um barulho de choro vindo do quarto ao lado. É, a noite seria longa.

you changed my lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora