Capítulo 2

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POV Elijah

Depois da revelação de Bruna, fomos para uma cabana na beira da ilha. Fumaça saia pela chaminé o que era um sinal de que havia alguém ali dentro, a mulher que me acompanhava abriu a porta e dentro pude ter uma grande visão e tirar algumas conclusões como por exemplo as comidas de bebê e os brinquedos espalhados mostravam que realmente existia uma criança ali. A babá eletrônica apitou e fui rapidamente ao quarto de onde saia um choro infantil. Entrando lá vi o Pequeno Mikaelson, tão pequeno meu sobrinho, o tirei do berço colocando-o em meu colo e ninando até parar de chorar. Seus olhos grades de Esther e verdes de Derek eram reconhecíveis de longe. O menino me lembrava de Hope assim que nasceu, o sangue Mikaelson era evidente. Nick pela primeira vez estava nos braços de alguém da família, meu sobrinho neto era tão pequeno para sua idade, o menino nasceu prematuro era pra estar com 2 meses mas ja esta com mais de 4.

-Elijah?- Bruna entrar no quarto - Você viu, é ele você sabe que é eu peguei ele não deixei Tatiane matar meu sobrinho e eu dei outro neném pra fingir ser ele sem ela saber. Mas agora com toda essa confusão, mostre ele para Esther e leva ela embora, eu quero minha cidade de volta mesmo que isso signifique ficar sem o pequeno Nick. Eu não posso engravidar então pensei que poderia criar dele e ser sua mãe mas não vale a pena se isso me coloca em risco.

Elijah: Nunca mais mecha com a minha família Bruna Lee, e isso é uma ameaça.

Em velocidade vampira sai carregando o pequeno Mikaelson no colo, preciso achar Esther e  entregar seu filho mas não é possível andar ruas atras dela com uma criança então fui aonde sei que ela iria uma hora ou outra, no clã das bruxas e como previsto, minutos depois ela entrou e viu, ali soube que não precisava falar nada, sua humanidade estava voltando e dava pra ver isso nos seus olhos, de pouco a pouco a pupila dilatou e sua vida voltou aos poucos aos seus olhos assim como sua vontade de viver.

Pov Esther

Fui caçar Bruna novamente, quem sabe eu daria sorte dessa vez porém o que eu vi não foi a bruxa má do oeste, foi a minha vida, com ou sem humanidade em qualquer lugar eu reconheceria meu filho. Aqueles olhos e seu cabelinho, meu pequeno estava vivo, senti a humanidade votando pra mim e me rapidamente peguei ele no colo, suas mãozinhas tão pequenas, depois de muito apreciar a beleza dele, ergui a cabeça.

Esther: Como?

Elijah: A Bruna não matou ele, matou outra criança e colocou no lugar para enganar Tatiane para poder criar Nick sozinha.

Esther: Meu deus, aquela vadia, eu deveria saber, ela é estéril e sonha em ter um filho mas não precisava ter roubado o meu.

Elijah: Venha Esther, vamos para o Hotel afinal não dá pra levar uma criança para aquele seu apartamento.

Fomos então para um hotel, um dos melhores da cidade, Meu tio foi para um quarto e eu fui para outro, como havíamos pegado uma suíte, parecia um enorme apartamento. Amamentei Nick, a primeira vez que ele sentia o gosto do meu leite, leite esse que diariamente eu tinha que tirar e me lembrava dele. Ele adormeceu e o coloquei na cama depois fui tomar banho, quando sai do banho havia um berço de bebé no quarto, com certeza isso é coisa de Elijah, coloquei meu filho no berço e fui para a sala agradecer o presente, Elijah estava tomando uma xícara de café quando cheguei.

Esther: Não me olhe assim tio, ja me sinto culpada o suficiente com o peso na consciência de todas as mortes que causei.

Elijah: Esther, não estou te julgando. Já passei por coisas assim mas me diga , como está se sentindo ?

Esther: Completa e... culpada culpada por tantas mortes e por estar feliz depois de causar tanto sofrimento.

Elijah: Relaxa, não pensa muito nisso ,aproveite seu pequeno agora e vamos pra casa amanhã.

Esther: E Hope ? Como ela ta ?

Elijah: Vaga, manda poucas mensagens ate estranhei ela não vir atras de você mas Alaric diz que esta tudo bem na escola Salvatore.

Esther: Eu preciso vê-la , voltar para Mistic falls. Como soube que meu filho estava vivo?

Elijah:Bruna, sua tia me procurou para dizer em troca de te tirar da cidade.

Esther: Elijah, e agora? O que eu faço? Quero ver Hope, ficar com meu filho, quero, quero... eu não sei.

Elijah: Primeiramente você tem um assunto que acho que deve ser sua prioridade agora- No momento em que ele terminou de falar aquilo, alguém bate na porta do nosso quarto de hotel- por falar no assunto, acho que ele acabou de chegar.

Quando abro a porta, me deparo a única pessoa que eu não queria ver naquele momento

Pov Dereck

Depois de tudo o que aconteceu, lá estava ela na minha frente, a mulher da minha vida que era o meu mundo. Depois de tanto tempo, a aura angelical dela não tinha mudado nada. Esther continuava a mesma perfeição que sempre foi. Naquele momento eu me lembrei dela matando Tatiane Vilar, sim eu estava na sala dos Mikaelsons naquela hora e a pior sensação da minha vida foi ver a vida dela saindo, os brilhos dos seus olhos os poucos, se esvaindo e aquela aura que eu tanto amo indo embora. Depois de alguns dias eu já havia perdido a esperança de recupera-la mas lá estava ela, na minha frente como se nada tivesse mudado

Derek: Ah oi, posso entrar?- Após minhas palavras, o choque dela foi embora e então aconteceu o imprevisível, naquele momento eu esperava um soco, um chute ou talvez uma portada na cara mas não, ela me beijou e foi um beijo daqueles, acho até que teríamos levado para o quarto se nosso pequeno não tivesse acordado, creio eu que ele estava dormindo já que de repente o seu choro invadiu o lugar.

Então eu sigo ela ate o quarto onde estava, comprimento Elijah com um aceno de cabeça e sigo em direção ao berço do meu filho, e ele estava ele com alguns meses ja sentado no berço e com olhos arregalados e o cabelo bagunçado. Esther pega ele e dá de mama enquanto eu fico observando os dois, com um sinal ela diz pra eu ir me deitar com ela e eu vou, nos três na cama juntos. Pouco depois do pequeno Nick adormecer, Esther também pega no sono e eu adormeci ali vendo os bens mais preciosos da minha vida.

De repente mãeOnde histórias criam vida. Descubra agora