De repente mãe

Capítulo 8

- Oi meu amor, mamãe ja vai pra casa, to saindo do trabalho - digo assim que atendo meu telefone

Nick: Vem logo mamãe to com saudade e com fome.

Desligo o meu telefone e sigo pra sair da sede de controle dos hotéis

Esther: Tchau Jane, bom final de semana.

Jane: Bom fim de semana chefe!

Na garagem tenho aquela sensação de que tem alguém me observando, vou em direção ao meu carro, um volvo de nova geração e sigo pra casa porém assim que entro no carro eu vejo uma sombra e meu primeiro instinto é atropelar essa sombra. Meu deus, o que eu fiz? Desço do carro e quando vejo atrás do meu carro não tem nada, a sombra não está la. Devo estar ficando louca, faço o caminho até em casa com isso na cabeça a possibilidade de ser um ser místico era grande. Em casa vejo Marcel com Henri e Nick jogando video game, o moreno está de terno e Rebecca aparece apresando-o.

Rebecca: Marcel, vamos nos atrasar! Esse almoço é importante. Oi querida, como foi no trabalho?

Esther: Foi tudo bem tia, vão logo. Vou levar os meninos na praia hoje pode ficar despreocupada.

Rebecca: Você é a melhor.

Esther: Tão ansiosos meninos?

Henri: Sim titia.

Nick: Claro mãe, amamos praia

Fui me trocar, tirei meu traje de mulher super-empresária para num short, biquíni e uma bolsa de praia, arrumei a bolsa dos meninos depois de coloca-los no carro fomos pra praia. Eles quiseram entrar no Mar então fui junto, depois fizemos um enorme castelo de areia porém aquela sensação de ser observada não passava, olhei em direção a rua e vi alguém lá, so que depois que um ônibus passou na sua frente a pessoa sumiu. Estranho, seria a mesma sobra que eu atropelei?

Nick: Mãe, quero ir no Mc'donalts

Henri: Leva a gente tia, a mamãe nunca deixa

Esther: Levo sim, venham- aproveitei a deixa e levei ele pro carro e fomos ao Mc. Chegando la tive certeza que estava sendo seguida, provavelmente um vampiro.

Esther: Meninos, vamos comprar no Drive thru e vamos pra casa ta bom?

Pegamos o lanche e seguimos para casa, onde eu ativei o alarme segurança e fui ligar para a Beccah porém estava recebendo uma ligação da pessoa que eu menos esperava.

Xxx: Esther?

Esther: Ja me arrependi de atender

Xxx: Eu preciso de você

Esther: Claro que precisa, me admira muito você ter aguentado 7 anos sem precisar da minha ajuda Hope. Anos atrás quando EU precisava de você eu fiquei sozinha. Não tenho motivos para te ajudar, agora com licença que o seu sobrinho que não sabe da sua existência precisa da mãe.

Hope: Esther, não. Não desliga olha eu sei que você me odeia e quer me matar mas por favor! Pelo pai, ele não iria gostar que você virasse as costas pra sua única irmã quando ela mais precisa
Esther: Ah sim ate por que ele amou quando você me deixou sozinha sofrendo por um filho morto, ou quando você me deixou sem humanidade matando bruxas em Nova York, ou melhor, quando eu descobri que meu filho tava vivo e você me abandonou com uma criança. Mas com certeza ele amou quando eu so queria te salvar e você foi uma vadia comigo.

Hope: Eu sei que eu errei, você acha que eu não sei? Também sei que vai demorar séculos pra você me perdoar se me perdoar algum dia, mas eu preciso da sua ajuda. Eu falei aquele bando de coisas pra você ir embora, viver sua vida com seu filho sem aquele drama de Mistic falls, eu era o que te prendia lá e você merecia mais. Afinal não deu certo? Nick está tendo uma ótima infância e você está sendo uma empresária mundialmente reconhecida. Eu esperaria para te ligar quando meu sobrinho ja estivesse salvo e crescido mas não deu, é uma emergencia.

Esther: Por um momento eu cheguei a considerar voltar Hope, mas essa sua síndrome de marte sempre vai ser seu maior defeito. Eu não quero meu filho perto disso tudo Hope. E muito menos perto de você.

Desliguei o telefone sem ouvir a resposta da minha amada irmã.

Nick: Mamãe! - Subi ao andar de cima onde os meninos estavam brincando e quase morri do coração ao ver um cara brincando com eles.

Esther: Meninos, se afastem!

O cara virou e assim que eu vi a cara dele fiz minha maior cara de deboche

Esther: Hope não me convenceu então mandaram você? Como passou pelo sistema de segurança ?
Xxx: Você precisa colocar uma senha que não seja 1234

Esther: Sebastian, eu ja tomei minha decisão

Sebastian: E eu estou aqui para fazer-la mudar de ideia, aqui- O vampiro me entregou uma carta

De papai para Nick

Oi meu filho, aqui é o papai. O papai que deveria ter te protegido naquela noite. Você ai do céu deve ta pensando e olhando a vida que você deveria ter ne? Crescer entre monstros não seria fácil mas eu e sua mãe te protegeríamos de tudo. Sei que você amaria Nova Orleans, talvez ate mais que seu avó, essa cidade tão bela é seu lar, faz parte da sua história. Eu e sua mãe falamos sobre a possibilidade de te criar fora dessa cidade mas ela ficou triste so de mencionar a possibilidade, seu lugar é aqui, ou era, vou fazer justiça por você meu pequeno anjo. Você tendo ou não superpoderes sei que iria ser corajoso afinal puxaria sua mãe e pensa em uma mulher corajoza. Isso se eu tivesse cuidado de você. Espero que ai no céu seja tudo legal, que você brinque muito e pode deixar que eu não vou falhar novamente, dessa vez eu vou proteger sua mãe. Eu te amo muito e um dia nos veremos novamente! Beijos, papai

Depois de ler a carta, uma lágrima caiu do meu olho

Sebastian; Ele queria que o Nick vivesse nesse mundo, no mundo de vocês. Não faça isso por Hope, faça por você, por Nick. Vai me dizer que não sente falta de casa?

Esther: Nick querido, vá tomar um banho. Nós vamos pra casa.