CRY ALL OVER YOUR BODY | l.s. fic

V

Roi princeses! Hoje eu sou a garota mais triste desse país porque acordei com um desfalque de dois capítulos na fic (esse e o VI) sem fazer ideia do que aconteceu :(
MAAAAASSSS eu fui criada por mamain que diz: se tem solução, não é um problema. Então, aqui estamos nós.

Ps.: eu reviso os capítulos direto no Wattpad, o que significa que algumas coisas podem mudar nessa nova ~edição. Apesar disso, é o mesmo capítulo.

Peço que, se vocês tiverem paciência com essa pobre autora que vos fala, comentem e votem novamente :)

Pra quem chegou agora, ignorem e boa leitura!!

Xx

...

Harry corria ao redor da quadra, Foster perguntando-lhe se ele era quem ele queria ser. Ele até responderia, caso soubesse. Louis chegou em silêncio e foi para o vestiário.

Eles tinham enfrentado uma longa batalha na manhã daquela sexta-feira nublada. O impasse era composto por várias camadas; Harry não queria ir para a aula, porque estava muito confortável sendo abraçado por Louis, a chuva caindo devagar enquanto seu alarme soava contra seus ouvidos.

- Desliga isso - a voz do menor correu por seus vasos sanguíneos, indo direto para o seu coração-bomba-relógio. O menino estava grogue de sono e sussurrava muito próximo de seu ouvido. - Não ouse se mexer.

Harry suspirou alto; ele não iria mesmo correr na chuva. Mas o que aquelas orações significavam? Que Tomlinson estava tão confortável quanto ele, a familiaridade dos toques prendendo seus corpos unidos? O que eles estavam fazendo, afinal?

- Seu problema é que você pensa demais, Hazz. Só coloca esse alarme para uma hora a partir de agora e volte a dormir. Isso não está acontecendo e eu ainda te odeio muito. Muito mesmo. - O garoto apertou-lhe contra si, passando os pés nas panturrilhas do cacheado, apenas um carinho gostoso agitando cada célula de seu corpo.

Harry embarcou em um sono leve, sentindo o agitar da respiração de Louis, seu peito subindo e descendo contras as costas do maior, suas peles pressionadas uma contra a outra sem nenhum tecido no meio.

Mais tarde, quando seu alarme tocou novamente, Louis mesmo arrastou a tela para o soneca e escondeu o rosto no corpo de Harry, respirando contra sua pele, o ar quente arrepiando seus pelos. Dez minutos depois, o cacheado desligou o celular, sem se mover do aperto. Na terceira vez, Louis o segurou forte, até que ele quase sufocasse e o liberou do abraço em seguida.

- Estamos atrasados e está chovendo. - Harry disse olhando o relógio na parede, coçando os olhos.

- Vou apenas ignorar esse dia.

Eles ficaram de barriga pra cima, um ao lado do outro, os corpos encostados dos ombros até os tornozelos. O cacheado bufou e levantou, andando pelo quarto até a escrivaninha. Ele desligou a música - que ainda enfeitava seus ouvidos - e vestiu uma blusa. Louis olhou para ele sem jeito, constrangido por tudo. Mas isso durou apenas alguns segundos, Styles não sustentou seu olhar. Ao invés disso, agitou um chaveiro com a bandeira do Homes e vestiu shorts de pijama.

- Vamos, vou te deixar em casa.

O caminho foi silencioso, o jornal local tocando no rádio, um silêncio estranhamente confortável.

Então, eles se esbarraram no corredor e Louis não o ameaçou de morte. Na verdade, ele nem o olhou, só ajeitou a postura e saiu andando normalmente.