Notas da Autora:
oii, gente, desculpa pela demora para postar novos capítulos. esses dias tenho estado bem desanimada, principalmente sobre a faculdade. sinto cada vez mais dificuldade em focar nas coisas.
essa semana recebi uma notícia muito boa (ganhei uma bolsa de estudos pra estudar no exterior!) mas o mundo tem estado um caos e muito incerto e isso é um pouco desanimador, mas peço aos deuses que as coisas melhorem.
como sempre, ler e escrever continuam sendo meu refúgio e antes que vocês desistam dessa história, eu sei que ela está devagar, mas diferente de outros livros que já escrevi, essa eu estruturei - já tem história para três livros, e prometo, ela é boa. o que peço é que confiem em mim e na minha escrita. muito obrigada por acreditarem em mim.
espero que goste da leitura,
Pot.
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"Sentimos a dor, mas não a sua ausência."
- Schopenhauer
O que me acalmava, principalmente hoje, era saber que o restaurante funcionaria somente no horário de almoço durante o mês de janeiro, teria a noite livre para me encontrar com Theo tranquilamente. Além disso, teria tempo de organizar — finalmente — o meu apartamento. Agora que parte dele estava com mobílias, uma paz interior havia se instalado em meu peito. Será que agora me sentiria confortável para estabilizar minha vida?
Peregrinei por vários países para me encontrar, ou achar que havia me encontrado. Viljaäel nunca me bastou, nem por um segundo. Eu cresci e vivi naquele lugar mas não era suficiente, não me era permitido achá-lo suficiente. Constantemente me perguntava se mamãe estivesse viva como as coisas seriam. Eu teria assumido minhas obrigações? Teria tido mais liberdade? Teria ajudado o meu pai? Como ele trataria Kai se minha mãe não tivesse morrido na cama após ter dado luz ao meu irmão?
Era impossível não pensar nisso, não depois da ligação de Niko, meu irmão mais velho depois de Kaled. A ligação que Niko havia dado ainda ressoava na minha cabeça. Segundo ele, nosso querido e adorável pai havia mudado. Um sorriso sarcástico surgiu em meus lábios. Nikolai Pesitriev jamais mudaria, nem pelos filhos. Era simplesmente inacreditável que ele tinha mudado por que na minha cabeça não tinha sentido, um homem como meu pai, mudar de ideia, pois se ele dissesse que o céu não era azul, o céu não era azul. No entanto, Niko não mentiria, não para mim. Passei as mãos em meus cabelos, me sentia frustrada o suficiente pra me sentir dividida em saber o que se passava em Viljaäel ou ficar com minha vida normal aqui em Londres.
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Loving Elleanor - As crônicas de Viljaäel (Vol. I)
RomanceElleanor deixa Viljaäel para buscar viver seu sonho, cozinhando em um grande restaurante chamado La Collina. Ela se apaixona por sua nova vida, pelas novas pessoas com quem está trabalhando e por Theo, um dos atores mais respeitados de Londres e irm...