Cap - 9 . Homem Aranha

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Noah

Eu nunca me controlei tanto na minha vida, como eu me controlei naquele quarto! Essa mina ta me deixando cada vez mais maluco. Terminei de tomar meu banho e me deitei na cama. Logo ela entra no quarto e eu olho para ela rindo, me lembrando do jeito que a gente estava, a poucas horas atrás.

- Você não se lembra de nada! - ela fala e eu arqueio a sobrancelha.

- Mas, eu me lembro de tudinho poxa... - falo e ela semi fecha os olhos.

- Se você falar sobre o que aconteceu com alguém, eu te castro Noah Santyere! - ela fala ficando vermelha, com certeza lembrando ainda, eu reviro os olhos.

- Que bagunça é essa aqui Noah? - Sáfira fala e eu bocejo com sono.

Pego meus fones e boto Imagine Dragons altão, deixo no máximo, o volume, tentando recuperar a áurea de paz na qual eu me encontrava alguns minutos atrás, antes que a Sáfira começasse a falar sem parar.

Antes que minha música chegue ao refrão, ela já está parada em frente a cama falando sem parar, felizmente não consigo escutar uma palavra se quer, a vida seria bem mais linda se Sáfira tivesse o modo mudo para sempre, abro um sorriso de modo provocante e fecho os olhos, mas, assim que volto a abri-los, vejo uma das minhas malas voando porta à fora, arranco os fones e me levanto bruscamente.

- Qual é o seu problema Sáfira? Oxe, tá ficando doida é? - falo e ela me olha com raiva.

- Meu problema é você Noah! Estou a mais de meia hora gritando para você tirar essas tralhas daqui, eu nem consigo andar com esse tanto de coisa jogada pelo quarto, me admira a sua grande capacidade de transformar o quarto em uma enorme bagunça. - ela diz irritada com a mão na cintura enquanto bate o pé no chão.

- Não tem nenhuma empregada aqui para arrumar suas coisas, então crie responsabilidades e trate de me ajudar a arrumar essa bosta. - ela fala e aponta para o quarto.

- As malas são minhas Hunter, tenho o direito de deixar onde eu bem entender visse? - Solto um suspiro de raiva.

- Se você quiser ser minha empregada não vou reclamar, eu pago bem. - ironizei. Ela me olha como se fosse me matar.

- O quarto não é só seu. Então eu quero organização! - ela revira os olhos.

- E nem que eu estivesse passando fome eu trabalharia para você. - Ela me olha com nojo.

- "Quero organização". - Imito o jeito dela falar.

- Eu não falo desse jeito! - ela fala colocando a mão na cintura. Reviro os olhos.

- Será que tu pode pegar as suas malas Noah? Estou te pedindo com educação, pelo menos no quarto teremos uma boa convivência, pode ser?

Continuei fingindo que não estava escutando, murmurei a música que tocava em meus ouvidos só para irritar ela.

- Você está me ouvindo Noah?

- Ok, então. Dê tchau para suas roupas! - olho para ela e me levanto rápido. Puxo ela pela cintura, sinto seu corpo ficar tenso.

- Tu ta com cão nos coro é? Oxe. - falo e ela me olha.

- Noah Santyere, me solte agora! - ela fala e tenta se soltar, mas eu a aperto mais contra mim.

- Deixa de ser braba Sáfira. - falo e cheiro o pescoço dela, puta que pariu que mulher cheirosa!

- Que tal a gente fazer... - nem termino de falar quando ela me da um tapa forte.

Sáfira

- Eu nunca iria para a cama com você idiota, eu te odeio, você é repugnante e da próxima vez que se aproximar de mim, eu castro você! - Passo um dos dedos em meu pescoço, sinalizando que ele estaria morto.

REGRA NÚMERO 5 Onde histórias criam vida. Descubra agora