Cap - 4 . Ciúmes?

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Sáfira

Acordo no dia seguinte 14:00 da tarde com o sol invadindo meu quarto, olho para o lado e graças a Deus o idiota já não estava mais na cama. Caçei meu biquini e fui para o banheiro botar. Passei protetor na minha brancura e comi uma tapioca com um copo de suco de laranja. Nem estou com muita fome mesmo.

Saio do apartamento e logo trombo com a pessoa que eu estava evitando desde de ontem.

- Teu fetiche é trombar em mim né? - ele pergunta grosso como sempre.

- Meu fetiche é não te encontrar, mas, parece que ele não se torna ao meu favor nunca - reviro os olhos e saio andando.

- Meu fetiche é transar na praia. Quem ganha? - ele pergunta debochado e eu começo a ter pensamentos um tanto esquisitos.

Entro no elevador e aperto um monte de vez os botões para descer logo, mas nem adiantou.

- Hoje meu dia tá um cu - ele fala suspirando enquanto entrava no elevador, logo depois acende um cigarro. Calada eu tava, calada eu fiquei.

A Porta fechou e dentro do elevador só estava eu e ele. Ele fumando aquela merda de cigarro e ainda baforando a porra do elevador todo. Noah aperta no térreo, justamente o mesmo que o meu. Inferno!

- Desculpa, você não viu a placa de proibido fumar? - perguntei debochada.

- Sabe ler? - perguntei e dei um sorriso falso.

- Viu a placa de proibido animais? O que você está fazendo aqui? - ele pergunta debochado. Olho para ele com ódio.

- Eu vou rezar para esse elevador chegar logo para eu não matar um aqui dentro - eu falo tampando meu nariz, Ele revira os olhos.

O elevador abriu e eu fui a primeira a
sair e respirar bem fundo sem aquele
cheiro de cigarro véi nojento.

Logo depois ele apagou e jogou no lixo no meio do corredor, fomos até a parte da piscina, vejo a Sofy deitada pegando sol.

- Nem chama né? tratante. - falo e ela me olha por cima do seu óculos de sol.

- Tu estava dormindo ainda quando eu desci. Nem venha - ela fala e eu reviro os olhos me sentando ao lado dela. O idiota senta na mesa do outro lado da piscina.

[...]

Faz mó tempão que a gente está aqui já. Olho para frente e vejo o Henrrique saindo da piscina todo molhado, dando a visão do seu corpo todo definido. Que horas ele chegou que eu não vi?

- A Baba vai cair, Amada. - Sofy fala rindo.

- Quê? Para com isso - falo e dou um tapinha nela que riu.

Henrrique se aproxima de mim deixando algumas gotas de água caírem no chão.

- Oiii meninas - ele fala e da um sorriso.

- Oiii - A gente responde na mesma hora.

- Vai entrar não? - ele pergunta me olhando e nem disfarça que seus
olhos vagavam pelo meu corpo.

- Humm, acho melhor não - falo e olho para Sofy.

Digamos que eu tenho um certo trauma com água, aos meus 7 anos eu quase morri afogada, se não fosse por meu irmão que chegou e me tirou da piscina.

- Vai ou não? - perguntou sorrindo.

- Se minha resposta for não? - perguntei e ele riu.

- Vou ser obrigado a te tirar daí a força. - ele riu e eu neguei com a
cabeça.

REGRA NÚMERO 5 Onde histórias criam vida. Descubra agora