Enquanto eu viver - CONCLUÍDA

Medo da verdade

Ele parou em frente a casa dele e desceu do carro abrindo a porta pra mim, fomos até a entrada em silêncio, entramos.
- depois eu te mostro a casa - ele sorriu
- e aqui que você mora? Digo, quando não está na fazenda - eu disse sabendo q ele tinha um quarto lá também.
- sim, eu venho pelo menos uma vez por semana ou duas só pra manter as coisas - ele me olhou - e depois volto pra fazenda não consigo ficar longe.
- entendi, bonita casa
- obrigada, você quer beber alguma coisa?
- água por favor - eu disse
Ele me guiou até a cozinha impecável, e tinha um balcão ali que me fez perder o juízo só de imaginar o que poderíamos fazer ali, só nós dois . Eu preciso transar senão vou enlouquecer. Ele me serviu com a água enquanto ele tirou as botas e começou a desabotoar a camisa, quase engasguei.
- o que você tá fazendo? - não contive o choque na voz, mais meu olhos o cobiçavam e ele percebeu isso é se aproximou
- só vou trocar a camisa - disse passando por mim já com ela praticamente fora do corpo mostrando aquelas costas maravilhosa que agora tinha uma tatuagem.
- você fez uma tatuagem?- eu perguntei
- sim tenho duas essa é um outra
- qual ? - Júlia curiosa atacava - posso ver ?adoro tatuagem eu também tenho - sorri
- você tem tatuagem aonde que eu não vi - ele disse mudando de assunto e me deixando vermelha como um tomate e ele lógico percebeu - vai dizer que tá escondida?
- sim está escondida - eu confessei sentindo meu rosto queimar - mas é você? Onde tá a outra?
- também tá escondida - ele me olhou - deixa eu ver?
- ver o que?
- a tatuagem - ele disse me encarando os olhos descendo pelo meu corpo parando na minha boca. Ele estava deixando claro que me queria, ou estava brincando com a situação? Eu resolvi entrar na dele.
- isso depende cowboy - eu disse
- adoro quando você me chama assim - ele sorri - eu deixo você ver
E se aproximou sem a camisa somente de jeans me deixando tonta e toda excitada só de ver esse homem vindo na minha direção. Ficamos frente a frente e ele abriu o botão da calça me deixando nervosa, ele sorriu baixando um pouco e ali na linha da perdição tinha uma pequena letra tatuada, com traços finos e delicados.
- J? O que significa ?- perguntei sem fôlego
Ele me encarou e segurou as mãos na bancada em minha volta e disse - tem certeza que ainda não sabe?
Eu soltei um suspiro que estava preso e ele aproximou o rosto no meu pescoço subindo e descendo com a ponta do nariz em todo comprimento, e dando leves beijos.
- você era só uma adolescente há 5 anos atrás, eu poderia ser preso se tentasse algo- ele dizia enquanto Passava uma das mãos
Por traz do meu cabelo- eu não podia - ele gemeu - eu queria, e muito, mas não podia
- do que você tá falando? - eu disse com tanta dificuldade me deliciando com o toque que a pele dele provocava na minha
- quando você disse que me amava no teu aniversário e me beijou - ele encostou o restante do corpo em mim ficamos colados - eu queria dizer que eu também mas eu tinha 22 na época e você 17 isso traria problemas
Engoli com dificuldade quando ele olhou nos meus olhos e rocou o nariz no meu.
- isso já fazem 5 anos - eu disse - as coisas mudam - falei de olhos fechados
- você mudou? - ele falou e passava os lábios pelos meus sem os tocar me deixando inebriada - eu não mudei continuo louco por você minha garota - ele disse parando o tocar e tocando na minha boca como se me pedisse permissão.
Eu entreabri os lábios dando passagem pra boca dele que finalmente tomou a minha, o beijo era como eu sempre imaginei que fosse, incrível, doce, quente, a sincronia de nossas línguas quando se tocavam, os braços dele que me seguraram firme apertando nossos corpos, um conjunto de sensações que nem em meus sonhos era tão incrível assim, senti ele ficando duro contra mim o que deixou mais acesa ainda, minhas mãos tomaram vida passando pelas costas, nuca, barriga e o ouvir gemer.
- ah Jully - ele disse enquanto nossas bocas pareciam não ter forças pra desgrudarem, ele me puxou pela bunda como se pra me deixar mais
Próximo e sentir o quanto ele me queria. - eu senti tanto a sua falta - ele disse entra o beijo.
Senti uma mão subir em direção ao meu seio onde ele deu leves apertadas no meu mamilo, eu agradeci entre gemidos não ter usado sutiã , eu nunca fiquei tão excitada assim.
- eu sempre quis saber se teu gosto era doce como eu imagina - ele disse mordiscando minha boca
- nunca provou antes porque não quis eu disse sorrindo na boca dele
- você era uma adolescente atrevida, linda, me enlouquecia- ele disse beijando e lambendo meu pescoço- eu tô louco pra beijar inteira
- então me beija - eu disse entre gemidos quando ele puxou meu mamilo forte, senti ele me impulsionando no colo e eu prontamente lacei sua cintura com as minhas pernas e fomos em direção ao quarto então mãos e bocas, não sei como nem quando minha blusa foi tirada mas quando ele me deixou eu estava sem elas, os olhos dele me queimavam , ele tirou minha calça junto com a calcinha e me olhou com desejo eu via nitidamente e agora sem disfarce.
- você é maravilhosa - ele disse beijando do meu pe e subindo até a panturrilha intercalando com mordidas até chegar ali no meio das minhas coxas o centro onde queimava por ele.- amei a tatuagem - ele disse olhando o morango tatuado bem próximo da virilha, a fruta favorita dele, ele sorriu e foi beijando até chegar no centro inalando o perfume e senti sua boca pecaminosa em mim, ele lambia e sugava me deixando enlouquecida.
- ahhhh - eu dizia cada vez que sentia a língua dele pressionar meu clítoris, instantaneamente comecei a rebolar na boca dele puxando ele pra mim, sentia o
Orgasmo arrebatador se apoderar do meu corpo, eu choraminguei no meio dos gemidos até que eu explodi no melhor orgasmo da minha vida.
Ele continuou me dando leves beijos enquanto eu me recuperava
- você é doce como mel minha Jully- ele disse

— Continua