Enquanto eu viver - CONCLUÍDA

No auge do ciume part.2

- me vê uma cerveja - disse pro garçom
- quantas você quiser - piscou pra mim - você é a filha do João?
- sou sim - sorri
- eu sou Pedro estudamos juntos - ele sorriu
- nossa que legal te rever
Estávamos conversando e eu já tinha bebido umas 5 longneck sou um pouco fraca pra bebidas, de longe observei somente o Murilo e o Bernardo na mesa me olhando, quando fui me virar dei de cara com a Chiara biscate.
- então é você que é a Júlia? - ele disse com desdém
- depende de quem quer saber - fui cinica
- eu só vou te dizer uma vez- se aproximou- fica longe do Bernardo, ele é meu , mantenha suas patas de filhote longe dele.
- isso é uma ameaça? - eu disse sorrindo
- é apenas um aviso bebê - ela disse
aproximei bem dela - e se ele preferir minha patinha de filhote naquele corpo todinho eu não vou me segurar afinal de contas as patas de vira lata velho não dão conta do recado - pisquei - e além do mais .... acho que seu estoque venceu e ele dispensou você....- sorri- agora dá licença que a minha patinha de filhote vai tirar o Bernardo pra dançar - pisquei e sai rebolando deixando ela com ódio nos olhos. Fui rindo até a mesa onde os dois me encaravam.
- o que a Chiara queria com vc? - Bernardo perguntou preocupado
- nada de mais - eu disse - eu quero dançar - olhei com o olhar pidão que eu sempre ganhei o que eu queria dele
- tá bom Jully - ele disse derrotado sorrindo
- é muito sacrifício você levantar e dançar comigo? - eu me fiz de ofendida
Ele levantou pegou minha mão e me girou - nenhum um pouco - e me levou pro meio da pista. olhei de relance e a biscate estava me fulminando então eu sorri.
- do que tá rindo?
- nada Be
- te conheço Jully, e tem algo a ver com a Chiara te falou, vc não tava falando comigo e agora tá agindo como se nada tivesse acontecido.
- ela me chamou de filhote - eu disse torcendo o nariz e ele achou graça pois começou a gargalhar- qual é cowboy deu pra rir de mim tbm? - disse fazendo menção em me soltar
- desculpa Jully e que você sempre odiou que te chamassem de algo que lembre bebê - ele riu
- e disse que não era pra encostar em você também - eu disse
- humm a bebida entra e ela começa a falar então? - ele disse pensativo
- o que quer dizer com isso?
- nada não - ele ficou me olhando - ficou com ciúme do que ela disse?
- ciúmes de que? - perguntei me fazendo de desentendida
Ele encostou mais o corpo no meu me mantendo contra aquela parede de músculos, os braços ao meu redor me fazendo perder toda sanidade que ainda me restava.Ele aproximou a boca até meu ouvido e disse.
- ciúme dela dizer pra você não encostar em mim - ele disse com a voz rouca me deixando desnorteada
Engoli em seco pra disfarçar que eu estava tensa - você é a única que pode fazer o que quiser comigo- ele completou - você é minha garota Jully - e deu um beijo no pescoço.
Eu olhei pra ele assustada do rumo da conversa quando eu pensei em falar alguma coisa a biscate apareceu.
-Bezinho vem dançar comigo - e sorriu pra mim - depois a gente pode sair juntos meu turno acabou
Eu não consegui evitar e franzi o nariz, quando ia me soltar os braços do Bernardo me prenderam mais forte fazendo com que eu ficasse ali.
- Chiara não da, já vou embora - ele disse
- que ótimo - ela sorriu - vou pegar minhas coisas e podemos ir juntos
- você não entendeu - ele disse e me olhou procurando por alguma coisa, e deve ter encontrado porque sorriu - eu vou embora com a Júlia.
- é verdade amorzinho, ela ainda e bebê e precisa que a levem embora - ela debochou
- na vdd eu estou indo pra minha casa com a Júlia - ele sorriu se aproximou dela e falou baixo - é que eu adoro uma mãozinha de filhote .
Ele saiu me puxando e rindo me deixando em estado de choque. Eu escutei direito? Caramba eu só posso tá muito bebada!
Ele me levou pra casa dele sem perguntar se era pra lá que eu queria ir, com certeza eu queria.
- pra onde você tá me levando?
- pra casa
- você já passou da entrada da fazenda
- eu vou te levar pra minha casa Júlia
- o que? - eu disse confusa - mas porque?
- porque a gente precisa conversar