Adeus, cu doce!

77 9 76
                                    

Deixa o seu voto e comentário dessa desgraça de capítulo, eu levei uma semana para ecrever ele, então me quebra esse galho!

Com o passar das eras, os seres humanos acabam criando conceitos sobre vida, e uns deles é referentes às fases de sua existência terrena. Popularmente costumam dizer que os quinze anos de alguém é sua idade de debutante (Algo mais associado às garotas no presente) mas neste caso usaremos para um garoto, afinal, Lee Jeno está completando ano!

Sim, o pequeno Lee enfim chegou aos seus tão esperados quinze anos, e enfim poderia ser visto como um pequeno homenzinho. Tempos novos começavam, mas junto deles também haviam as responsabilidades de "gente grande".

Na manhã do aniversário de Jeno, Doyoung, seu irmão mais velho, foi devagar até o quarto dele, entrando com máximo de silêncio possível. Além de seu aniversário, também era véspera de natal e o dia da festa do pijama coletiva na escola, então ele precisava começar o dia cedo. Doyoung ficou próximo da cama, quase ao pé do ouvido de seu irmãozinho preparando-se para o acordar da maneira mais amigável e carinhosa que lhe vinha à mente no momento. Algo fofo.

- Jeno, desgraça, acorda caralho! - Ele gritou, usando o máximo de fôlego possível, fazendo o menor pular da cama como um gato assustado. Lee olhou de um lado para o outro desesperadamente, ainda desnorteado e num repentino pânico causado pelo som alto logo cedo. - Feliz aniversário, peste maldita.

- Ah? - Doyoung foi até o irmão, entregando-o uma caixa branca que tinha deixado escondida debaixo da cama. Ela estava muito bem decorada, com um laço vermelho prendendo sua tampa. - O que é isso? Hyung eu te odeio.

- Você me contou do seu moletom, sobre ele estar velho, então comprei esse novo. Escolhi um azul com branco, já que você sempre usa roupas escuras, iria combinar.

- Irmão... - Menor emocionou-se, segurando o choro enquanto sentava na cama, começando a abrir o presente. O moletom era lindo, digno do bom gosto que somente Doyoung tinha. Enfim seu irmão fez algo bom! - Eu amei!

- Fico feliz em ouvir isso. Agora vá se vestir, Jaemin chegará daqui a pouco, lembra que combinaram dele vir lhe buscar às oito da manhã? - Jeno assentiu repetidas vezes, levantando apressado para ir ao banheiro tomar seu banho. - E pelo amor de Deus, se não voltar para casa namorando ele, te dou um tapa na cara.

- Você fala isso todo ano!

- Tenho perseverança de você arranjar alguém decente como namorado.

- Quando Jaemin lá foi decente?

- É que eu trabalho com padrões baixos, afinal, ainda é você de quem estou falando, Nono, preciso ser minimamente realista. - Acastanhado semi-cerrou os olhos, já Doyoung riu, divertindo-se pela reação do irmão. - Agora vá se banhar, sinto a carniça debaixo dos seus braços daqui. Pelo amor de Deus, não conhece desodorante não, menino? Asiáticos não deviam transpirar assim, mas você deve ser uma exceção à regra. Mutante.

- Morra.

- Também te amo, neném do irmãozão.

[...]

No andar térreo da casa, Doyoung terminava de preparar o café da manhã da vez. Era aniversário de Jeno, então o rapaz merecia algo especial, logo o Kim decidiu cozinhar alguns pedaços de carne, com arroz e alga marinha frita. Não é exatamente o tipo de refeição mais comum para o horário, mas Jeno gostava, então isso o que valia.

°.• Eu sou a sua perdição? °.• NCTOnde histórias criam vida. Descubra agora