Capítulo 2 - Dominick Campbell

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Não acredito que Meredith vai me fazer dar aulas para um bando de pirralhos por causa que uma porra de favor que ela me fez a quase quatro anos e agora ela resolve cobrar

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Não acredito que Meredith vai me fazer dar aulas para um bando de pirralhos por causa que uma porra de favor que ela me fez a quase quatro anos e agora ela resolve cobrar. A sorte dela é que eu a considero muito e que eu me dei algumas semanas de folga enquanto meu vice - e um dos meus melhores amigos - cuidando da empresa, mas tenho que me lembrar de nunca mais pedir favores a alguém que pode vir a me pedir esse tipo de favor pra mim.
Ainda irritado bato a porta do meu carro vendo que meus novos vizinhos chegaram - já que as coberturas tem uma garagem separada do resto das vagas para carros do restante do prédio - já que a outra metade da garagem está repleta de carros de luxo muito parecidos com os meus.

Chegando no elevador eu o chamo e as portas imediatamente se abrem e eu dou de cara com uma pequena mulher albina adormecida encostada numa das paredes do elevador. Seus lábios carnudos pintados de vermelho sangue entre abertos se destacando em sua pele leitosa, enorme cílios repolsados sobre as maçãs do rosto delicadas e os enormes cabelos brancos que emolduram seu rosto. As mãos com enormes unhas que se assemelhavam a garras de uma leoa estavam apoiadas em uma mala de bordo da Channel assim como sua bolsa que estava em cima.
Ela era perfeita, tão linda que parecia um anjo que tinha acabado de descer dos céus, encantando todos com sua beleza e glória.

Sei que não deveria sequer me importar da garota estar dormindo no elevador, mas não consigo a iguinorar então deixo minha maleta no chão ao lado de suas malas e pego seu pequeno corpo no colo passando um dos meus braços em baixo de seus joelhos e a outra apoiando suas costas e ela ainda dormindo se aconchega no meu peito. Aperto o botão para o elevador subir enquanto inalava seu delicioso cheiro de morango, levemente adocicado, mas nem um pouco enjoativo.

Assim que chegamos no andar das coberturas travo o elevador para as portas não fecharem e sigo para meu apartamento a deixando sobre o sofá e a cubro, já que acordar no quarto de um homem que você não conhece seria ainda mais estranha para a mesma. Pego suas coisas e as minhas deixando num canto da sala me sentando numa poltrona próxima ao sofá onde ela dormia calmamente, tão bela e tão tranquila.

Nunca senti vontade se cuidar de uma mulher que não fosse minha mãe ou irmãs, mas assim que a vi senti uma necessidade enorme de cuidar dessa pequena mulher delicada como uma linda boneca de porcelana. Pode parecer algo meio psicopata ficar olhando uma mulher que sequer conheço dormir, mas algo nela me fez quere-la como minha, me fez querer guardá-la apenas para mim.

Quebrando minha linha de raciocínio incrivelmente possessiva com a pequena albina adormecida em meu sofá pelo seu celular tocando. Não querendo acordá-la pego seu celular e o atendo sem nem olhar quem era.

__ Night __ uma voz feminina soa do outro lado de linha

__ Oi?

__ O que está fazendo com o celular da Nightmare? __ pergunta não escondendo sua preocupação

__ Sou o vizinho dela, eu achei ela dormindo no elevador que leva para as coberturas e a trouxe pro meu apartamento __ explico acalmando a mulher que parecia que ia ter um ataque cardíaco

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