Em algum momento do resto da viagem acabei pegando no sono e tudo o que lembro foi acordar com a cabeça no ombro de Dominick que ao que parecia também dormia com sua cabeça apoiada na minha, provavelmente pelo costume tornar quase inevitável que não nos aconchegarmos mesmo dormindo, mesmo que seja apenas como agora. Um simples juntar de cabeças durante o sono que sem eu perceber se tornou tão importante, sabe aquelas pequenas ações do dia a dia que normalmente nem prestamos atenção, mas são muito valiosas, exatamente isso.
Mas aquele momento não durou tanto quanto queria, já que não tanto tempo assim depois, trinta ou quarenta minutos no máximo, o ônibus parou e o pessoal começou a se agitar. O que significava que eu tinha que "acordar", e foi o que eu fiz acordando plenissíma como se não estivesse acordada a uma hora.
__ Chegamos ao nosso destino final! __ Avisa Meredith parecendo mais feliz que até mesmo os alunos, o que é compreensível, afinal ficar tantas horas num ônibus com quarenta e tantos alunos é praticamente tortura deológica.
__ Na saída do ônibus vocês irão receber as chaves dos seus quartos e uma fita que vai indicar quem será seu munitor durante essa viagem. __ É a vez da cadela se esquina atirada mais conhecida como Elizabeth Davis se pronúnciar.
Com as devidas informações dadas todos começamos a receber as chaves dos quartos, nossas fitas, panfletos com os horários das atividades que ocorreriam nos próximos dias. Graças aos céus minha monitora não foi a Elizabeth nem a Meredith, não me leve a mal, realmente não gosto da Elizabeth, mas a Meredith é legal tirando sua felicidade e animação constante.
O lugar onde estávamos era bonito, muito bonito na verdade. Estávamos no meio das belas e verdes montanhas da Pensilvânia. No centro onde havíamos parado com os ônibus existia uma mansão rústica, com muita madeira e bastante vidros que pareciam ter sido colocados para deixar a constr mais moderna sem ter que deixar aquele ar de cabana na floresta,que provavelmente era subdividida por dentro para que algumas áreas fossem comunitárias e outras fossem privadas.
Como combinado anteriormente com Meredith ficaria em um quarto localizado na área dos professores, já que teria que fazer algumas conferências durante meu tempo aqui e com o barulho dos outros isso não seria possível ou eu mataria alguém, o que viesse primeiro.
O quarto era lindo com todas as paredes brancas contrastando com as vigas de madeira escura, que pelo acabamento talvez fossem de mogno, e com os acabamentos das janelas e o próprio chão. Uma lareira antiga com a estrutura em pedra ainda a lenha estava acomodada em frente a cama fazendo um casamento perfeito com os tapetes de pelúcia macia, as cortinas finas que não serviriam para proteção contra o sol, mas ainda sim davam um toque especial ao local.
Não demorou muito para e seguir até o banheiro com meus itens de higiene pessoal, o que mais precisava naquele momento era um banho relaxante para deixar que toda a tensão deixa-se meu corpo e pra aproveitar que meu período ainda não tinha começado e ainda poderia tomar um belo banho de banheira. Com a água o mais quente que era possível, o que provavelmente me deixaria como um pimentão mais tarde, mas isso não me importava muito.
Afundei na água quente cheia de sais de banho, óleos e pétalas de rosas aproveitando a sensação gostosa da água quente contra todo meu corpo. Não sei quanto tempo passei ali apenas aproveitando as sensações agradáveis que os jatos e calor da banheira proporcionavam, mas em algum momento Dominick surgiu no banheiro, bem... ele não foi exatamente o que percebi primeiro, mas sim suas mãos que deslizaram pelos meus ombros massageando o local me fazendo soltar pequenas gemidos de prazer com aquilo.
__ Parece que alguém está realmente gostando das acomodações. __ pequenos beijos são depositados na pele sensível do meu pescoço.
__ Não resisti... __ Murmurei tombando minha cabeça para o lado dando livre acesso ao meu pescoço para o homem __ Mas seria melhor se estivesse acompanhada __ um sorriso provocador surge nos meus lábios enquanto viro um pouco para o olhar
__ Um convite piccola?
__ Se você quiser... __ jogo no ar brincando com a espuma que estava ao meu redor.
Não demorou muito para ouvir as peças de roupa caindo no chão e menos tempo ainda pro ruivo estar entrando na banheira onde poderia admirar aquele corpo delicioso ao qual o mesmo dispunha. Me acomodando em seu colo pude sentir perfeitamente os músculos bem esculpidos se contraírem conforme meus dedos exploravam por toda parte. Suas mãos assim como as minhas iam e vinham desinibidamente pelo meu corpo assim como as minha passeavam pelo seu. Adorava a sensação de ter suas mãos contra minha pele, indo e vindo para todos os lados fazendo uma onda de excitação correr todo meu corpo, esse momento, tudo que queria era tê-lo dentro de mim, todo meu corpo queimava pedindo isso.
__ Por favor... __ as palavras deixavam minha boca quase como uma presce.
__ Por favor, o que piccola? __ o filho de uma puta provocou enquanto suas mãos brincavam com meus seios apertando, beliscando massageando. Estava tão sensível naquele momento que só aqueles delicados toques poderiam me fazer chegar ao ápice.
__ Eu preciso de você... __ O que saiu de minha boca se tornou uma suplica, enquanto puxei uma de suas mãos em direção a onde estava mais necessitada.
__ Mia bambina così impaziente _ diz baixinho ao pé da minha orelha fazendo todo meu corpo vibrar em antecipação ao seu toque.
Eu me sentia como uma mera espectadora do meu próprio corpo naquele momento. O prazer com seus lentos e tortuosos toques vinham com tanta força, de uma maneira que nunca me senti enquanto me tocava, que fazia tudo ao meu redor nublar e só restar ele e suas mãos viajando pelo meu corpo. Seus dedos se esfregando desordenadamente em meu ponto de prazer enquanto outros três deles eram afundados dentro de mim eu sentia que mal podia respirar, apenas jogada em seus braços recebendo aquele prazer intenso.
__ Estou tão perto... __ minha voz era apenas um fio sensível e entrecortado por gemidos e arfares.
__ Ecco che arriva la mia bambina! Sborra sulle dita di tuo daddy come la puttanella che sei! __ Aquele foi meu fim, depois de aquelas palavras deixarem sua boca todo meu corpo que parecia já estar em combustão explodiu em suas mãos. __ Mia brava ragazza! __ murmura ainda movendo seus dedos dentro de mim prolongando meu orgasmo.
Me virei lentamente, ainda meio mole pelo recente orgasmo, ficando montada em seu colo. Não enrolei muito para juntar nossos lábios deixando sua língua invadir minha boca enquanto minhas mãos se preocupavam em descer em direção ao paraíso, não demorando muito para chegar a sua ereção que descansava em seu abdômen. Grossa, longa, rosada e completamente a minha disposição.
No meu primeiro toque tateando a cabeça, sentindo sua textura macia e seu formato, todo corpo de Dominick pareceu se retesar e um grunhido deixou seus lábios quando ele jogou sua cabeça para trás. Gostando de suas reações e me sentindo ainda mais molhada o vendo, comecei a subir e descer minhas mãos por sua extensão pulsante, ainda que meio desajeitadamente pela falta de experiência, mas isso pareceu não importar para ele.
__ Se continuarmos eu vou te jogar naquela cama e te comer até você não conseguir andar direito pela próxima semana!
__ E quem disso que não é isso que eu quero daddy! __ disse fazendo o rostinho mais inocente possível, sem parar de mover minhas mãos o que pareceu enlouquece-lo ainda mais.
🖤🤍🖤
Faz tempo que não escrevo algo assim e por isso demorei muito para liberar o capítulo e completa-lo, mas espero que gostem.
Deixem suas opiniões para mim saber como está ficando!
Amor E.S.Nightmare
