A Revolta do Marsherito

Amor e Matrimônio

Kyle Esperou ansioso para tal dia e quando o momento finalmente chegou, explodiu de alegria.

Os Broflovski se preparavam intensivamente. E fizeram questão de chegar cedo ao evento, para garantir que tudo saísse como o combinado.

   Quando chegaram, a família se separou. Sheila se dirigia a igreja e cuidava dos móveis e dos ornamentos para cerimônia. Pedia para mudar, acrescentar, tirar, tudo que fosse de seu agrado. Não se importava de fazer a vida dos trabalhadores um inferno, não iria pagar de qualquer forma.

O resto de família foi na oficina de um alfaiate que ficava ao lado. O dono ficou encarregado da detalhada túnica branca que o ruivo usaria no casamento, e duas aprendizes foram encarregadas de cuidar das roupas de Ike, já que ele e seu primo  iriam ser encarregado de carregar as alianças. 

Gerald ficou ao lado de Kyle. Não sabia nada de costura, então nem ousou falar sobre o trabalho do alfaiate. Para quebrar o tédio e amenizar o desconforto do filho, que era medido e picado por agulhas o tempo todo, preferiu puxar conversa:

-         Já que agora estamos de homem pra homem, de pai pra filho, devo admitir que sua escolha não foi de todo mal. Te imaginava com um diploma na mão e uma dama na outra, mas não deve ser ruim arrancar dinheiro de milionário.

-     Estou me casando por amor e pretendo conseguir o diploma. A dama vou ficar lhe devendo - diz Kyle entediado das farpadas do pai

- Pode se abrir aqui, não é como se ele fosse nos escutar, já que ver a noiva antes do casamento dá azar e azar vocês dois já estão fartos

- Não acho que sou azarado, vou ter a pessoa que mais amo ao meu lado. O que tem de azar nisso ?

- Muito, com certeza muito azar. Está dependendo de uma lei nova e lei nova éo diabo, ainda mais quando o parlamento é mais louco do que o povo,  transam tanto com os primos que a mente fica fraca, e a mente fraca é de memória curta, instabilidade e mudanças, uma hora mudam a lei e vocês vão ser presos novamente - Kyle olha para baixo, com desdém, o pai continua  - Se eu fosse você, roubava-lhe os bolsos enquanto há tempo, sabe que irei te defender quando for punido. Se bem que do jeito que são tolos, não duvido que nem percebam a malandragem. 

- Eu não posso ser feliz ao menos no meu casamento, o que custa ser pai somente hoje! Sei de minhas escolhas, e nada do que vocês disserem me fará arrepender delas

- Não imaginei que iria se irritar tanto, só falei minha opinião, mas se preferir fico calado

- Ótimo, deixe-me concentrar nas medidas da túnica, é mais útil do que te ouvir

Gerald reclama algum xingamento e Kyle nem se importa, respirando fundo e se imaginando ao lado de Stan.

Como ele será? Qual era a cor do seu terno ? Será que ele também está nervoso? Bonito com certeza ele está.

Quanto mais o tempo passava mais as expectativas do ruivo aumentavam.

  No final tudo aquilo foi superado, quando furou fila para olhar o noivo mais de perto,  Kyle pode contemplar o quão belo ele estava. O terno preto contrastando com a pele branca, o andar nervoso mas tão sincero que o fazia humano.Ele era perfeito para o seu coração .

  Quem acompanhava Stan. era sua mãe; E o ruivo percebeu o quanto invejava a genética de Stanley. Aquela era uma das poucas vezes que via uma mulher de cabelos curtos, porém,apesar de ser um corte incomum combinava perfeitamente com ela.

Andava muito elegante, de postura sempre ereta e com um vestido azul marinho, estava deslumbrante aos olhos de todos. Como se não bastasse, ainda ostentava safiras e aquamarines por toda a vestimenta. Era linda, mas o filho era apaixonante.