Live This Moment

Capítulo 12-Seria um peso a menos para toda a gente...

Olá a todos, eu sei, eu demorei imenso tempo para atualizar, mas este capítulo está mega especial, e eu adorei escrevê-lo. Vou começar a postar capítulos assim com mais frequencia. Prometo não vos desiludir. Respondam à pergunta que eu vou deixar no final do capítulo. Não se esqueçam de votar e comentar. Deixo-vos com o vosso capítulo.

*****

POV Sina

Agora estou na aula de inglês. Sim, aquela que eu tenho com Noah, mas ele hoje não veio. No café da manhã, Josh disse que ele não se estava a sentir bem e por isso provavelmente só ia às aulas da tarde. Mas como ele disse isso quase na hora de entrar nem me deu tempo de ir vê-lo.
-Vocês estão liberados, até a próxima aula- a professora se despedia -Sina depois de todos sairem eu preciso falar consigo
-Ok professora- todos sairam da sala e então eu fui falar com a professora - Queria falar comigo?
-O Noah não veio à aula de hoje, sabe porque é que ele não veio?
-Ele não se estava sentindo bem, eu ia vê-lo agora
-Sabe que não pode ir ao prédio dos garotos não sabe?
-Poxa professora, ele está doente, você podia escrever a declaração para eu poder ir vê-lo
-Eu vou escrever só porque é a minha melhor aluna, isto é uma exceção, não conte aos seus colegas.
-Ahh Obrigada!
Então ela escreveu a declaração, eu agarrei nela, agradeci e corri até ao quarto de Noah. Bati na porta à espera de um Josh aparecer e vir abri-la, mas nada aconteceu, bati outra vez, e então recebi uma mensagem de Josh
Josh: Eu sei que vais ver o Noah, eu deixei a porta aberta, provavelmente ele vai estar a dormir, e não te preocupes pelos remédios que vão estar em cima da mesinha
Sina: obrigada
Entrei e encontrei Noah a acordar para abrir a porta uma vez que ele ouviu alguém a bater nela
-Já vou abrir! -ele murmurou
-Não é preciso eu já entrei... -corri até ele e deitei-o fazendo-o adormecer logo.
[...]
Como eu tinha a declaração não fui às próximas aulas que tinhamos até que Noah acordasse. Eu estava a olhar para o quarto dele e de Josh. Um corredor dava entrada para o quarto, nele uma porta à direita dava acesso à casa de banho. Quando o corredor acaba, há um grande quarto quadrado, duas camas, cada uma encostada a uma lateral do quarto, uma mesinha ao lado de cada cama e uma mesa de escritório numa parede que tinha uma janela com vista para o campo de futebol americano. Estava a observar a vista quando sinto Noah me abraçar por trás agarrando na minha cintura.
-A ver a vista? -ele disse com uma voz de quem acabou de acordar extremamente sexy direcionada ao meu ouvido, fazendo arrepiar cada um dos pelos do meu pescoço
-Uhum! -digo me virando para ele. Ele tinha os olhos vermelhos e inchados como os de quem esteve a chorar -Estás melhor?
-Agora sim
-Ainda bem... Já comeste alguma coisa? Não queres ir comer algo?
-Nah. Levantei a sobrancelha desacreditada do que tinha acabado de ouvir, ele ri -O Josh trouxe-me café da manhã
-Não tem piada... baixei a cabeça envergonhada
-Claro que não! ele levanta a minha cara pousando o dedo indicador debaixo do meu queixo. Olhei no fundo dos seus olhos verdes. Verde no verde. Sorrimos os dois. O sorriso dele desfez-se e uma lágrima desceu pelo seu rosto, ele abraçou-me escondendo a cara no meu pescoço. Seria uma situação engraçada, se ele não estivesse a chorar, porque ele é um pouco mais alto que eu, então para por a cara no meu pescoço ele teve de se agachar. Mas ele estava a chorar, isso preocupou-me bastante, fez-me pensar que ele não estava doente, mas sim que teve uma recaída.
-Hey... -chamei com calma e da forma mais baixa mas que ele conseguisse ouvir, mas ele não respondeu -Nônô... -ele não responde outra vez -Nônô fala comigo por favor, estás a preocupar-me... -ele levanta a cabeça, olha para mim e limpa as lágrimas, mas elas continuam a escorrer -Vem aqui -puxei-o pelo braço e sentámo-nos na cama dele, ele deitou-se no meu colo e voltou a chorar, desta vez, dar-lhe-ei o tempo que ele precisava para chorar, dar-lhe-ei o tempo que ele precisa, afinal eu também estou aqui para isso, nós namoramos, e estamos aqui um para o outro, para o bem e para o mal, na saúde e na doença, sendo essa doença mental como a depressão dele ou física, porque as duas existem e não podemos ignorá-las