De Nova York á Paris

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No outro dia, fomos para a faculdade, como sempre ele me acompanha até minha sala.

- Te vejo mais tarde!

- Até mais!

Entro na sala, tento aprender o que eu havia perdido ontem, ainda bem que o conteúdo que perdi estava fácil. O tempo passa rápido e as aulas acabam, vou até o Campus me encontrar com o Timothée.

- S/N VOCÊ NÃO SABE A NOTÍCIA !!!

- AI MEU DEUS FALA LOGO!!

- Eu estava na minha aula e...

- E o que?

- Parece que irei para Paris!

- O QUE?! Tô muito orgulhosa de você !

- Mas...

- Tem mais o que?

- Eu posso levar 1 acompanhante, como minha mente é brilhante, decidi escolher você para ir comigo!

- Não sei não Timmy...

- Eu te imploro! vem comigo ! 

- Não sei não...

- Por favor...

- Não...

- Por favorzinho...

- Não!

- Ah! POR FAVOR !

- OK,OK EU VOU COM VOCÊ, só porque insiste.

- Ótimo!

- Tem certeza mesmo? e as passagens? 

- Não se preocupe! é um trabalho de campo, eles vão pagar.

- Você podia ter escolhido um amigo para ir com você!

- Eu podia, mas escolhi você, porque é minha namorada - Quando sua boca falou namorada, minhas bochechas ficaram vermelhas.

- Ahhh... e quando iremos?

- Daqui a duas semanas, dá tempo de planejarmos tudo!

- Você é meio doidinho em me levar, mas eu adorei a ideia.

-  O que iremos fazer hoje ?

- Só queria ficar em casa hoje, indo assistindo um filme de terror psicológico cheio de sangue.

- Nossa! você gosta desse tipo de filme?

- Eu gosto? EU AMO!

- Eu só assisto filmes com uma forma de fotografia revolucionária.

Conversamos, até chegar em casa, ele me leva até a porta.

- Pode entrar se quiser.

- Ah, ok... - Ele se senta no sofá.

- Bom, deixa eu te mostrar, minha coleção de  filmes.

- Parece ter filmes interessantes.

- Temos " A casa que Jack construiu" ," O iluminado",  " Corra!" e alguns antigos.

- Bem que a gente podia fazer uma maratona deles...

- Até que não é uma péssima ideia.

Faço uma pipoca, Timothée coloca os filmes, passamos a tarde e a metade da noite assistindo os filmes, nas partes mais assustadoras eu segurava sua mão. Quando acabou, ele foi emora, mas eu não parava de pensar na viagem de Paris.

Memories of a photographerOnde histórias criam vida. Descubra agora