Memories of a photographer

Um homem e um piano

Assim que ele desceu do táxi, eu fui correndo para sua direção.

-  Ainda bem que você veio.

- Claro que sim, bom quais são os livros? - Pego um papelzinho com os livros e mostro á ele.

- Ummm...Vai ser meio complicado de encontra-los.

- Merda...

- Mas é bom tentar!

Foi difícil, mas finalmente conseguimos achar eles, aproveitamos e fomos ler alguns livros.

-   Tá lendo qual livro ?

-  Romeu e Julieta.

-  "Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. "

- "Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo."

- Olha! então parece que já leu esse livro.

- Ele é um dos meus livros favoritos, por isso eu estou lendo de novo.

- Parece ter um gosto de literatura sofisticado.

-  Adorei esse elogio.

- Ei tive uma ideia.

- Qual seria ?

- Acho que o trânsito está bem.

- Fala logo Timmy!

- OK! Que tal irmos á Manhattan?

- O QUE? VOCÊ ESTÁ LOUCO? 

- Talvez sim? talvez não?

- E que iremos fazer lá?

- Viver o clássico de Nova York!

- Logo hoje?

- Sim!

- Vem, vamos pegar um táxi!

- Você é meio doidinho, mas eu gosto!

Pegamos um táxi e partimos para Manhattan, chegando lá ele segura minha mão e me puxa para mostrar alguns prédios e construções.

- JÁ SEI PARA ONDE IRMOS!

- Onde então?

- É um bar, que tipo é um dos clássicos daqui!

-  Daqueles com piano que se vê nos filmes?

- Claro!

Corremos por toda Manhattan para chegar lá, já estava de noite. Ficamos bebendo e escutando um Jazz, era como nos filmes. 

- Nossa quanto tempo ficamos aqui?

- Bom, chegamos aqui ás 19h e já são 22h.

- Meu Deus!

- Espera.- Como o bar estava com pouca gente e o pianista saiu, Timmy se levanta, senta no banco do piano e começa a tocar. - Eu declaro essa música á você.

- Nossa! é a primeira vez que alguém faz isso para mim...

Ele começa a tocar uma melodia para mim, não era uma melodia, era a melodia, a melodia  era singela, era familiar, era...era perfeita. Assim que terminou, ele pagou a conta, pegamos um táxi e fomos para casa, como sempre ele me acompanha.

- Adorei ir para Manhattan com você.

- Eu sabia que você iria amar!

- E parece que  sua intuição estava certa.

Eu me aproximo dele e o beijo, mas havia algo entre nós, parecia ser uma tensão sexual, sem querer eu começo a beijar seu pescoço.

- Ei,ei! não estamos indo rápido demais?

- Não pode negar que você quer me foder.- Eu podia ver nele, seu corpo estava quente, sua respiração estava pesada.

- Eu não usaria a palavra foder.

- Que se dane, só me fode logo.

- Não sabia que quando bêbada fica grossa, mas você tá pedindo.

Entramos no apartamento e ele me joga na minha cama e fica por cima de mim suas mãos deslizavam sobre minha cintura, depois foi lá para baixo.

- Nossa, não sabia que ficava molhada tão rápido assim.

- Desculpa...

- Não tem problema, eu gosto assim...

Ele tira minha calcinha e começou a me chupar, sua língua fazia coisas que eu nunca eu tinha visto. Eu fico sentada em seu colo, tiro minha blusa junto com o sutiã, as mãos dele agarravam minha bunda enquanto beijava meu pescoço. Eu tiro cada botão de sua camisa.

- Você é tão linda S/N...- Ele morde seu lábio inferior.

Ele tira sua calça com a cueca e podia sentir seu membro entrar e sair de mim, eu agarrava a sua carne com as minhas unhas, não conseguia conter os gemidos nessa hora. Quando acabou, ele ascende um cigarro.

- Pensei que não fumava.

- Só fumo quando eu tenho vontade...- Eu pego o cigarro de sua mão e dou um trago. - Ver você fazer isso até que é excitante.

- E qual é coisa que mais te excita? 

- Ah! muitas coisas...

Ele se aproxima de mim e me beija delicadamente.