Capítulo um.

19 2 0
                                    

O vento sopra forte e mesmo por baixo de várias camadas de roupas estremeço de frio, faço o sinal para todos da minha equipe se separarem, a primeira equipe ao meu comando avança para o pequeno galpão improvisado em frente de uma pequena lagoa de pesca com vários barcos encalhados na areia a nossa direita. Enquanto a segunda equipe cobri as nossas costas, além de dois Snipes em cima das arvores do outro lado da pequena lagoa cercada por várias outras.

Sinalizo com um balançar de cabeça para o agente Danils que coloque para baixo o estreito portão de ferro, a única entrada para dentro do galpão, sem muito esforço do agente ao meu comando o portão se abre. Os agentes com a ponta da arma mirada para dentro, abrem espaço. Todos nos surpreendemos com o que encontramos, algo estava errado ali. Corpos de meia dúzia de homens espalhados pelo pequeno galpão, quatro caídos no chão e dois caídos em uma mesa com vários computadores. Me aproximando ao corpo mais próximo no chão, abaixo-me colocando dois dedos em seu pescoço e confirmo que não estão mortos, olho para frente e vejo o agente Carter me chamar com um sinal de mão.

— Senhor, você deve ver isso. — Ele aponta para uma sala com uma porta de vidro. — Encontramos outro corpo.

Levanto-me e o sigo, o corpo diferente dos outros estar, com certeza, morto. Um tiro na cabeça não deixa dúvida, além de um tiro na perna e outro no braço, Zig se aproxima e me mostra uma bomba caseira.

— Encontrei isso perto de um dos homens jogados no chão, estão todos em um sonho profundo. — Pego o resto do que já foi um explosivo. — Alguém esteve aqui a pouco tempo, o cheiro do gás ainda está no ar.

Os outros agentes me confirmam que está tudo limpo, não houve outros corpos jogados por aí. Quando dentro está tudo sobre controle, saio para confirma com o outro grupo que ficou para vistoriar o perímetro, os agentes da segunda equipe estão rondando a área. Agente Jones se aproxima nada feliz, ela queria estar na frente disso, porém o comando da missão foi dado para mim.

— Encontraram algumas pegadas de botas atrás do galpão, quem fez isso deve ter fugido por lá, estou mandando alguns homens seguir pela trilha aonde as pegadas foram encontradas. — Agente Jones diz, confirmo.

Analisando a situação, deve ter sido uma briga de rivais, o que me deixa bastante frustrado, passamos muito tempo investigando para encontrar estes criminosos, para no fim não chegarmos a tempo, o líder, Trevor Lohan está morto. Quando a agente Jones se afasta, meu foco vai diretamente para os óculos noturno em um rosto no meio da lagoa submerso até o nariz. Olhando para mim, seu rosto estava coberto por tinta preta e em seus cabelos tinham folhas.

— Um suspeito dentro da lagoa! — Grito anunciando o sujeito, aponto minha arma em punho, vejo o resto de seu rosto mergulhar, corro na direção aonde eu vir o rosto, com a arma levantada e a lanterna em mãos o procuro na escuridão da noite.

Os outros agentes ficam ao meu redor, aperto o dispositivo na minha orelha. — Pardal vermelho? — Mas não recebo uma resposta. — Pardal Vermelho?

Olho para Zig preocupado ao meu lado.

— Águia negra, responda! — Também não responde. Então eu corro, não vou deixá-lo escapar, uma equipe me segue e outra corre pelo outro lado da pequena lagoa. Dou tudo de mim, minha adrenalina alta no corpo, então um corpo pequeno e magro sai da água do outro lado da lagoa, mesmo muito distante a tiro em sua direção. O suspeito se abaixa e corre para as árvores sumindo da minha vista, acelero meus passos ao máximo e até alcançar as árvores não desisto. Encontro suas pegadas molhadas na areia, corro até começar a ver o corpo correndo entre as árvores em zigue-zague, começo a atirar. Eu vou pegar este rapaz, desistir não é uma opção. Atiro mais uma vez, até que consigo acertar seu braço e cai.

— Fique parado! — Grito enquanto me aproximo apontando a armar diretamente para ele. Então uma dor bate no meu peito me fazendo cair no chão, é difícil de respirar mesmo que o colete tivesse pego todo o impacto do tiro. Isso dói pra cassete!

Zig me ajuda a levantar. — Você está bem? — Confirmo com um aceno.

Mais tiros começam a soar, todos se escondem atrás das árvores. Este rapaz não está sozinho, ele tinha uma ajuda de um franco-atirador, outros avançam tentando capturar o suspeito, mas já era tarde o suspeito conseguiu fugir.

(...)

Olho para o relógio e já são três horas da madrugada, passo as mãos no rosto, hoje foi uma noite cansativa, Como estou na frente da missão fui o último a sair até recolher todas as evidências e os suspeitos que acordaram no momento que foram levados do galpão sem entender o que tinha ocorrido, uma hora estavam acordado no outro cercado pela FBI. Os Snipes estão bem eles foram dopados pelos suspeitos, o modelo de dardos o que prova que ele não estava sozinho e uma das balas que me atingiu foi de um dos nossos Snipes algo inadmissível ter acontecido.

Não conseguimos capturar o suspeito, ele conseguiu fugir mesmo com o braço ferido. A porta se abre antes de eu chegar até a porta e a figura de Ashley aparece com um sorriso. — Você demorou hoje. — Fala dando passagem para que eu entre, lhe dou um beijo rápido enquanto fecho a porta atrás de mim, trancando logo em seguida.

— Ainda estar acordada? — Mudo de assunto.

— Você sabe que fico preocupada com você quando chega tarde em casa. — Ashley me abraça. — Não consigo dormir sem você. — Beijo sua testa.

— Você sabe que as vezes isso acontece e eu avisei que não precisava me esperar. — Reclamo.

— Você sabe que não é tão simples assim. — Fala. — Vai tomar um banho que estou te esperando na cama. — Sai dos meus braços e se afasta subindo as escadas.

Tomo um banho e me deito na cama e abraço Ashley que dormi nos meus braços, passo um tempo olhando para a janela, o mesmo que me faz me sentir um idiota, o que agora tem flores e uma cortina diferente. Mais do que tudo estou decidido e eu quero um futuro, hoje quando levei um tiro no peito, não é como se não tivesse levado outros. Mas este especifico me fez pensar que eu quero ser feliz e futuro estar nos meus braços, aperto Ashley em meus braços, sinto seu perfume e fecho os olhos, pois logo será um novo dia.

E eu quero isso, o que eu quero? Ashley é perfeita, mas não é ela. Sim e isso é bom. É?

Que coisa louca me questionar isso agora, no caminho vim pensando nisso, e agora que estou com Ashley em meus braços começa a questionar o porquê?

Não nada de questionar, Ashley é perfeita!

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Olá queridos leitores!! 

Nosso querido Tom vai seguir em frente.... Será?

Fora da LinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora