Elisabeth Ruprecht é uma professora de inglês cuja vida nunca foi fácil. Mesmo contendo uma personalidade animada, sua vida é solitária e entediante... ou pelo menos era.
Tudo muda quando Elisabeth resolve assistir a nova séria em ascensão "Peaky...
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Encarro a fogueira em minha frente, os pássaros cantarolava distante anunciando juntamente com a claridade que mais um dia a via começando. Após a morte de Grace minhas noites se resumia em serem passadas ao relento. A confusão era presente em minha mente e tudo que eu necessitava era de momentos de paz e silêncio. Elisabeth e eu não nos falamos como antes. Nem mesmo para discutir, assim como eu a mais nova permanecia afastada.
Olha- lá me lembrava de Grace e das risadas que a mesma retirava de minha esposa. Sentia falta de Grace, assim como todos na casa. Charlie pergunta pela mãe todos os dias, todas a noite me questiono como falarei para meu filho que sua mãe não voltaria. Deveria pedir a Elisabeth para fazer essa tarefa por mim? Provalvemente não.
Problemas e mais problemas. - Penso me afastando da fogueira enquanto me preparo para montar no negro cavalo.
▪▪▪
- E as finanças? - Pergunto ainda sem os olhar.
- Não foram afetadas. - Polly responde.
- Subiu um pouco. - Comenta Michael agora ganhando minha atenção. - E as doações para a instituição de caridade Shelby triplicaram. O concelho sugeriu chamar a escola de "Instituto Grace Shelby". - Completa.
-Diga ao concelho que o nome "Instituto Grace Shelby" foi aprovado. - Ordeno dobrando o papel a qual antes escrevia.
Imagino que Grace gostaria de ter a escola em seu nome, Grace gostaria de muitas coisas. Uma delas que eu larga-se tudo isso, mas eu não poderia. Eu tenho que continuar com ou sem ela.
- Essa é uma lista de outras coisas que eu quero que seja feitas. - Falo por fim os entregando o papel - Isso é tudo.
- Tommy - Chama Polly apreensiva.
- Pode ir, Polly.
Eu sei o que ela quer falar e ela sabe que não quero ouvir. Mexo em meus papéis organizadamente empilhados em uma tentativa de conter meu nervosismo. Tentativa falha que logo da lugar as minhas mãos nervosas bagunçando os papéis em um ato enfurecido.
Sinto os olhares de ambos sobre mim, nem eu mesmo sabia o que estava fazendo.
Respirar, eu precisava respeitar. Ato do qual eu tinha parado brevemente sem nem notar.
- Parabéns, para os dois. - Falo por fim quebrando o silêncio.
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