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Mashiho estava exausto, o dia na loja em que trabalhava tinha sido muito cheio e tudo que queria, era chegar em casa, tomar um banho e dormir, agarrado com seu homem.

Essa era a rotina de uma casal com quase quatro anos.

Abriu a porta do dormitório, com pressa e a primeira coisa que viu foi junkyu, sem camisa, usando meias rosa bebê, um avental de cupcakes e calça de moletom. Tudo isso, em contraste com os braços e tronco cobertos de tatuagens e milhares de piercings, nas orelhas, um no lábio e um dos mamilos furado. Era lindo e cômico.

- Ah! Mashiho! Era para você demorar mais, eu estava tentando fazer aquilo que você gosta! - Disse junkyu, fazendo birra com bico nos lábios, sim, esse era o homem que andava com uma moto enorme e vestia jaquetas de couro.

- Me desculpe, kyu mas passei o dia arrumando prateleiras, e carregando caixas, estou cansado. - Disse o mais novo, abrindo os braços para receber um abraço do kim, que foi de prontidão.

- Tudo bem, não tem problema, vai tomar um banho e descansar, termino isso rápido.

- O que está fazendo, afinal?

- Okonomiyaki. - Disse o coreano, com um sorriso travesso nos lábios, e sem sequer deixar mashiho se aproximar da panela, já levou o garoto para o banheiro e saiu, para terminar sua receita.

- Espera! Porque está fazendo isso hoje, okonomiyaki da muito trabalho, kyu. - Gritou o japonês.

- É uma surpresa!

Dentro do banheiro, sozinho, takata riu. Junkyu era um namorado maravilhoso, o tempo inteiro, cuidava de mashiho como se ele fosse uma joia rara. E o japonês não ficava atrás, daria sua vida pelo homem que amava, com todo coração.

A vida conjunta do casal era tão... Eles.

Desde o início, se adaptaram muito bem juntos, apesar das bagunças de junkyu. Após a fatídica primeira noite, os garotos tentavam manter uma distância apropriada, mesmo que quisessem e muito, serem mais próximos.

Apesar de se sentirem conectados, ainda eram muito fechados para uma conversa sincera sobre sentimentos. Veja só.

Mashiho levantava cedo para a faculdade, depois ia trabalhar e voltava lá pelas onze da noite. Junkyu acordava um pouco mais tarde, tinha suas aulas durante dia e voltava para o dormitório, entretanto sentia-se muito sozinho, então ia muito para o apartamento de jaehyuk ou de yedam, seus melhores amigos.

Ficaram nessa por mais ou menos um mês, no segundo mês, a jornada de trabalho do japonês diminuiu, agora ele trabalhava até as seis da noite apenas. Mas junkyu não ficou sabendo dessa mudança porque mashiho sentia que, com um "a" que o kim dissesse para ele, ele iria a loucura.

Até um belo dia, decidir que iria para casa ao fim das aulas, e assim fez, suas aulas acabavam as seis e quinze naquele dia.  Passou em um fast food, comprou uma pizza e sorvete para si, voltou ao dormitório mas quando chegou lá, deu de cara com takata mashiho, usando um shorts curtos demais para se manter a sanidade mental em dia, meias de ursinho e um moletom que era dele.

- Mashiho? O que faz aqui à essa hora? Porque está usando meu casaco? - Disse, deixando a jaqueta de couro no cabide e tirando as botas, antes de deixar a comida na bancada.

- Aigoo, é seu? Notei o perfume diferente, me desculpe, estava na minha pilha de roupas limpas. - Na verdade, sabia que o moletom era do outro, pegou porque gostava do cheiro de junkyu mas se fez de sonso. Iria tirar o casaco, mas enquanto puxava a peça, sentiu mãos em sua cintura, então largou a roupa devagar e olhou para baixo, vendo as mãos de junkyu agarrando sua cintura. Então olhou para o rosto tão próximo do garoto, os lábios tão beijáveis, sentia até a respiração dele contra seu rosto, as bochechas coraram instantaneamente.

flowers to asahi; asahyukOnde histórias criam vida. Descubra agora