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Carol 

Eu já tava meio alterada por causa da bebida e tava dançando como se não houvesse amanhã.

Carol: aí cansei, vou no banheiro, vem comigo amiga?- sai puxando a Aylla antes que ela respondesse.

Depois de quase uns 10 minutos na fila consegui entrar, fiz meu xixi e sai, nem vi mais a filha da puta.

Sai andando e batendo no povo até eu sentir alguém tocar no meu ombro e uma voz que eu conhecia, me virei vendo a Bruna.

Carol: puta que pariu que saudade do caralho!- abracei ela bem forte.

Bruna: também tava morrendo de saudades.- sorri.

Carol: o que você tá fazendo aqui sozinha?

Bruna: então... eu não vim sozinha, eu vim porque queria muito te ver, óbvio, e o Pk tá aqui.- na hora que ela disse isso minha expressão mudou de feliz pra preocupada.

Carol: ele é maluco? Ele vai morrer.- falei nervosa já.

Bruna: relaxa, ele tá escondido, ele só quer te ver, falar contigo.- engoli seco.

Carol: amiga, eu tô apaixonada por uma pessoa...- ela sorriu animada.

Bruna: sério? Quem é?

Carol: você não conhece, mas ele é maravilhoso sabe...- falei sorrindo e ela me abraçou de novo.

Bruna: você não sente nada pelo Pk?

Carol: sinto, claro que sinto, era um tipo de amor, mas ele mesmo destruiu isso, e hoje eu só sinto um carinho ou afeto por ele, mas não como ele quer que seja.- ela assentiu.

Bruna: tá, mas você precisa falar isso pra ele.

Carol: eu tô meio alterada se você não percebeu, vai dar merda.- ela negou e saiu me puxando.

Tentei me soltar, mas a bixa tava forte.

Ela saiu me puxando pra fora da quadra pela parte de trás e me levou pra um barraco quase no topo do morro, não sei como ele conseguiu chegar aqui, mas ok né.

Ela abriu a porta e me encarou como se quisesse me dizer pra eu falar logo tudo, respirei fundo e entrei fechando a porta.

Vi ele sentado na cama que tinha ali, ele se levantou e veio me abraçar.

Pk: porra que saudade.- ele começou a beijar meu pescoço e eu arrepiei, mas respirei fundo e me afastei encarando ele que me olhou confuso.

Carol: oi Pedro, você tá maluco cara? Se alguém te pega aqui você tá morto.- ele negou rindo.

Pk: relaxa, sei me cuidar gatinha.- fiz careta- precisava te ver, te sentir tá ligada.- ele se aproximou.

Carol: eu preciso conversar com você...

Pk: fala.- ele me olhou sério e eu engoli seco.

Carol: eu tô apaixonada por uma pessoa aí...- ele bufou.

Pk: é aquele pau no cu que atirou em mim né?

Carol: é, é ele mesmo.- respirei fundo e ele mudou a expressão, ficou com uma cara fechada.

Pk: eu não acredito, é sério isso?

Carol: é, e eu precisava te dizer, precisava te libertar, você tem que procurar alguém que te ame, que te ajude.

Pk: eu já achei, você.- ele falou alto.

Carol: eu gostava de você, mas você mesmo destruiu isso.- ele fechou o punho e bateu no móvel e me encarou.

Pk: eu tô tentando te reconquistar carai, me dá essa chance, pensa bem, você não gosta dele.- neguei com a cabeça.

Carol: não Pedro, entende cara!- ele se aproximou me deixando entre ele e a parede.

Pk: por favor não faz isso comigo, eu te amo.- ele passou a mão no meu cabelo e aproximou nossos rostos.

Carol: eu tentei, te dei várias chances, mas eu sei de quem o meu coração realmente gosta. Você já me magoou demais.- ele bufou.

Pk: fica comigo, pelo menos uma última vez.- neguei - por favor Carol.- ele começou a beijar meu pescoço e foi ate a minha boca iniciando um beijo mó filho da puta.

Carol: não dá Pedro.- suspirei enquanto ele brincava com os dedos dentro da minha calcinha.

Pk: é nossa despedida.- ele me beijou e me levou até a cama me deitando nela e subindo em cima de mim beijando meu corpo todo.

Ele puxou meu short de uma vez junto com a calcinha e caiu de boca me fazendo soltar um gemido, depois ele começou a estimular meu clitóris com os dedos e eu mordi o lábio.

Puta que pariu só consigo pensar no Cadu.

Ele tirou a roupa e ficou por cima de mim me beijando e quando ele começou a se encaixar dentro de mim eu mandei o tesão pra puta que pariu.

Carol: para.- gritei e ele me olhou sem entender.- para por favor.- falei ofegante.

Pk: por que? Você tava gostando.- ele continuou se movimentando dentro de mim e me beijou.

Carol: para por favor.- já falei desesperada e ele saiu de dentro de mim.

Pk: o que aconteceu mano?- me levantei vestindo minha roupa nas pressas.

Carol: eu tenho que fazer uma coisa, desculpa eu não sinto mais nada por você, apenas afeto.- ele levantou me olhando puto da vida e eu abri a porta do barraco e sai correndo pra voltar pra quadra.

Quando cheguei fui passando pela multidão com dificuldade e subi no camarote procurando o Cadu.

Vi ele sentado sozinho fumando o beck dele e fui até ele apressada.

Cadu: e ae ruivinha.- ele levantou.

Carol: eu te amo.- nem dei tempo dele falar e dei um beijo nele.

Esse beijo sim me deixa fraca, acaba comigo, e demorei um pouco pra perceber isso, ou assumir e mandar o medo pra puta que pariu.

Cadu: do nada.- ele falou rindo.

Carol: te amo, te amo, te amo.- ele me beijou com sorrisos no meio.

Cadu: eu também te amo.- ele sussurrou no meu ouvido e eu abracei ele apertado.

Crias do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora