Crias do Morro

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Luan 🔥
3 semanas depois

Aghata: Luan, pelo amor de Deus toma cuidado.- ela veio até mim e me abraçou.

Luan: relaxa mãe, a gente vai voltar, bem e com a Carol, prometo!- beijei a cabeça dela e sai de casa entrando na van.

Já se passaram as três semanas e um dos vapores que eu mandei pra Maré conseguiu entrar no tráfico de lá, com cargo baixo, mas tá sabendo dos proceder e nos passou as informações.

Ele disse que eles tão preparados pra qualquer coisa, tão ligado em todos os movimentos estranhos, mas não desconfiaram deles, os cara sabe trabalhar pô.

E como falei a gente tá indo agora na madrugada pra invadir, ele falou que na madrugada eles não cogitam muito a ideia de invasão, sorte nossa.

Miguelzin: mermão que frio do caralho.- ele falou entrando na van com o tio Batman.

Batman: nem parece que é meu filho, fica aí fazendo corpo mole.

Luan: ae seus porra não façam nenhuma merda até eu tá com a Carol do meu lado, só atirem e matem em quem vier em cima, mas até a Carol tá segura não façam merda!- olhei pro Breno que assentiu.

Sei que ele é explosivo e qualquer oportunidade vai fazer merda.

Kevin: porra!- ele freou o carro de uma vez.

Luan: que porra foi essa Kevin?

Kevin: acho que é a Sofia aí parada na barreira.- olhei vendo ela parada na frente do carro e desci.

Luan: tá fazendo o que aqui essa hora maluca? Tu sabe que é perigoso.

Sofia: é sério que você ia sem falar comigo?- ela cruzou os braços me encarando.

Luan: foi mal, minha cabeça tá a mil com esses bagulho.- abracei ela.

Sofia: se cuida, sério.- ela me encarou e eu assenti rindo.

Luan: preciso ir agora, mas relaxa.- beijei a cabeça dela e voltei pra van- toma cuidado no caminho.- ela fez joinha com a mão e o Kevin deu partida .

Depois de um tempo chegamos e ficamos escondidos só esperando o vapor da o sinal que a gente podia entrar com tudo.

Luan: pode pá.- desliguei o radinho e a gente foi saindo do carro de mansinho e entramo metendo bala em quem vinha pela frente.

Dessa vez eles não tavam tão preparados como antes, eles não esperavam uma invasão na madrugada.

Como a gente já sabia o caminho da casa do Pk só fomos subindo e eliminando os obstáculos, entrei em um beco que ficava perto da casa dele, vi dois vapor, um em cima de uma casa e outro no canto do beco.

Luan: puta que pariu!- eles começaram a atirar e eu meti bala no de cima, mas o de baixo conseguiu acertar um tiro de raspão na minha perna.

Breno: vai porra, te dou cobertura!- ele começou a atirar no menor e eu saí correndo com dificuldade.

A maioria já tinha conseguido subir, a gente só precisava se livrar dos vapores que tinham ao redor da casa, vi o Pk com uma arma na mão mirando na minha direção.

Batman: bora porra, esse filho da puta hoje não escapa.- a gente começou a meter bala pra tudo quanto era lado, só via os menor caindo com os tiro, alguns dos meus ficaram feridos também, mas continuaram na guerra.

Luan: acho que dessa vez você perdeu Pk, entrega minha irmã!- gritei tentando atirar nele.

Pk: você que pensa!- apareceram mais vapores atirando.

Coelhinho: puta que pariu, essas desgraça não morre não é?

Lincon: parece que são imortal esses carai.

Me escondi atrás de uma paredinha pra recarregar a arma e quando olhei pra uma das janelas vi a Carol olhando tudo desesperada tentando falar, mas a janela tava fechada e não dava pra ouvir.

Carol

Comecei a escutar uns barulhos de tiro e me acordei assustada, corri pra janela do meu quarto porque sabia que tava próximo e quando vi eram eles, eles vieram me buscar!

Abri a porta do quarto correndo e dei de cara com o Pk.

Carol: eles vieram me buscar, me deixa sair, quero ver eles, mas eu não vou te abandonar.- ele me empurrou pra dentro.

Pk: eu sei que você vai, por isso você não vai sair daqui!- ele fechou a porta.

Tentei abrir, mas falhei miseravelmente, a janela tá travada desde que cheguei aqui, mas tentei e não consegui de novo.

Fiquei desesperada vendo eles trocarem tiros e comecei a bater na janela gritando, mas ninguém me escutava ou me via, caralho!

Eu não quero que ninguém morra, ninguém...

Fiquei no quarto andando em círculos preocupada tentando achar uma maneira de sair dali até que vejo alguém na janela.

Carol: Cadu!- corri até a janela e ele mandou eu me afastar ao máximo.

Me afastei e ele deu um tiro na trava da janela, abri a janela e sai de lá com ele, fomos andando por cima até chegar lá embaixo.

Cadu: você tá bem?- ele me olhou e eu assenti.

Carol: mas eu preciso fazer uma coisa.- sai do beco que eu tava escondida.

Carol: Pk.- gritei tentando chamar a atenção dele e ele me olhou e mandou pararem de atitar.

Pk: como você saiu?- ele se aproximou, mas o Luan e os meninos entraram na minha frente.

Carol: Pedro, por favor, não mata ninguém, não faz guerra, eu só quero minha vida de volta, e se você realmente gosta de mim como fala, vai me entender!- ele negou.

Pk: não, você não vai embora!- ele deu um sinal pros vapores que começaram a atirar de novo.

Eu só vi o Cadu mirando a arma e atirando nele por trás que em poucos segundos caiu no chão.

Carol: NÃO!- gritei me abaixando junto dele.

Pk: caralho...

Carol: aí meu Deus o que você fez Cadu ? Pk? Olha pra mim, não morre!- comecei a chorar junto do corpo dele.

Pk: eu acho que dessa vez... eu... não escapo.- a voz dele começou a falhar- obrigado por tudo, por me fazer feliz durante esses... meses... e... desculpa por... tudo.

Carol: você não vai morrer, calma.- ele sorriu fraco e eu senti alguém me puxando.

Luan: vamo logo porra.- ele saiu me puxando enquanto os outros atiravam.

É gente, eu consegui sair, mas com o coração apertado, sem saber se o Pk vai viver ou não...