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Breno 🤑

Tá uma correria do caralho aqui no morro, já faz uns dias que um dos vapores matou um da máfia Colombiana e a gente tá se preparando pra uma invasão.

E se tem uma coisa que eles são é rancorosos e perigosos. E ainda tem a polícia querendo invadir.

Tamo muito fudido.

Luan: ontem chegou os armamentos, quero todo mundo esperto a qualquer movimento, eles vão invadir quando a gente menos esperar.

Miguelzin: carai eles tão muito quieto, faz quase 2 semanas e nada, só os cana que ainda tão subindo.

Luan: tu acha que eles vão vim na mesma hora? Eles tão dando um tempo pra gente achar que eles não vão fazer nada e pegar a gente de surpresa.

Lincon: resumindo, a gente se fudeu legal por causa do filho da puta que fugiu.

Luan: nem me fala pô, se eu achar ele eu mato sem dó.- ele bufou sentando na mesa- pega as armas aí e fiquem ligado.

Cada vapor foi pegando as armas e saindo da boca.

Breno: ô Luan vou indo.- ele assentiu e eu saí da sala dele.

Subi na moto e antes de ir pra casa fui ver a Júlia, me sinto na obrigação de vim ver ela todo dia pô.

Júlia: oi Breno, pensei que cê não vinha hoje. - ela sorriu fraco e deu passagem pra mim.

Breno: tava resolvendo uns bagulho pesado na boca.

Júlia: a invasão da polícia né?- assenti - foda cara.- ela foi pra cozinha.

Breno: e aí tudo certo contigo?- ela assentiu- tu tá mó caladona hoje, o que aconteceu?- puxei o braço dela fazendo ela me encarar.

Júlia: nada não Breno, só não tô afim de conversar.

Breno: não confia em mim não porra? Tu sabe que pode confiar.- ela suspirou.

Júlia: não é isso Breno, é que hoje é um dia triste pra mim, tá ligado?

Breno: tô não, mas se você contar eu fico ligado.- ela riu.

Júlia: hoje é aniversário de morte da minha mãe... quando meu inferno começou.- vi o olho dela encher de lágrima.

Breno: não sei o que te falar pra te consolar, papo reto. Mas tu sabe que não tá mais sozinha, né? Infelizmente esses bagulho aconteceram, mas já acabou.- encarei ela que deixou a lágrima escorrer.

Júlia: obrigada.- ela sorriu fraco sem mostrar os dentes e começou a chorar.

Breno: ah não carai. Ei pô chora não, posso te abraçar?- ela me olhou por um tempo e assentiu.

Dei um abraço forte nela e em seguida ela me empurrou e me olhou sem graça.

Júlia: desculpa, mas eu ainda não consigo.

Breno: relaxa Juju. - ela riu.

Júlia: faz tanto tempo que ninguém me chama assim carinhosamente.- neguei rindo.

Júlia: cara tá foda arrumar um emprego aqui, acho que vou ter que ir pro asfalto, tenho que devolver sua casa logo.

Breno: esquenta com isso não cara, pode ficar o tempo que precisar.- ela assentiu.

Crias do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora