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19 de fevereiro, 14:03

Ryan 💸

Sinto as lágrimas de felicidade rolarem pelo meu rosto.

Eu tava melhor! Não tem mais pneumonia, não tem mais asmas, não tem mais sufocos, não tem mais nada.

- Eu realmente estou surpreso, você quase morreu 2 vezes e tá aí, conseguiu melhorar. - Sorrio e minha mãe beija a lateral da minha cabeça. - Vocês podem voltar para casa felizes, mas é claro, nada de pegar chuva.

Vânia: Obrigada doutor, por te cuidado do meu filho. - Eles se cumprimentam e minha mãe levanta. - Vamos embora? - Assinto e ela sorri.

- Tenham uma boa tarde. - Nos despedimos e sai do hospital junto com minha mãe.

Entramos no carro da dona Neusa, a gente iria para outro lugar, dona Neusa falou que queria comemorar minha “vitória”.

Entramos numa estrada meio desertar, só passava alguns carros.

O motorista falou que a gente iria almoçar em um restaurante do interior.

Dois carros pararam na nossa frente e o motorista freio, fazendo eu ir pra frente e voltar.

Alguns homens saíram do carro, apontando armas e o motorista falou pra mim se deitar no chão do carro.

Minha mãe me ajuda e eu chamo ela.

Quando ela iria se deitar vejo escuto dois disparos e sangue espirrando em mim.

Me encolho e começo a chorar baixinho.

A porta é aberta e escuto a voz de um dos homens.

- Tem um moleque aqui atrás, o que fazemos com ele? - continuo encolhido, com os olhos tampados.

- Pega ele, tu tá sem toca, se ele te desenhar pra polícia tu tá fodido.

- Bora moleque! - Continuo parado e ele me puxa pelo braço.

Ryan: Minha mãe... - Sussurro.

- Tua mãe já era, menó. - ele me joga em outro carro e o que estava dirigindo da partida.

- Relaxa aí, moleque! Nós não vai te fazer mal, não. Tua coroa tá no céu, junto com a minha. - Limpo minhas lágrimas.

Eu não consegui... Eu não vou poder cumprir com minha promessa, não posso fazer a vida da minha mãe um vida de rainha.

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