My Virtual Love ( Chaesoo )

I will take care of you

Roseanne Park

Depois do dia em que a Jisoo foi na minha casa, que tudo aconteceu, que choramos até metade da noite no meio de chuva abraçadas, eu não há vi mais, não pude ve-la, quando eu ia na casa dela, não tinha ninguém, e eu já não sei mais oque fazer.

É uma dor, muito grande, ontem, eu falei com ela, mas por mensagem, ela me perguntou apenas se eu usava a aliança ainda e eu disse que sim, fiz perguntas para ela, mas a mesma não me respondeu, estava preocupada. Eu não aguentava mais, não saia do meu quarto, não sorria, não via nada porque as lágrimas, não deixavam. Eu estava em uma depressão profunda.

Eu olhava todos os dias pela janela, desde o horário que ela saia do trabalho, até o horário que ela chegava em casa, eu olhava, mas não via ela. E tudo que eu queria, era ve-la, independente da forma que fosse.

E nessa mesma noite, eu vi. Tinha acabo de sair do banheiro, a chuva caia fortemente no chão, como a chuva daquele dia, fui até a janela, andando devagar enquanto secava o meu cabelo com uma toalha. Eu olhei e a vi ali, no momento eu arregalei os meus olhos ao ver que era ela, de cabeça baixa segurando algumas flores.

— Jisoo ?

Ela virou seu rosto na direção da janela devagar, sua expressão continuou a mesma, mas após eu sorrir, ela também sorriu, e aquilo para mim. Foi tudo.

— Eu te amo Rosie!

Ela disse e virou, andou em direção a sua casa, eu apenas fiquei olhando ela sair. E se eu soubesse que aquela seria a última vez que eu veria ela mesmo. Teria conversado com ela, muito mais.

Kim Jisoo

Uma semana depois...

Eu acho incrível como nossas vidas mudam radicalmente e repentinamente, mas mesmo com todo o tempo que passou. O incrível mesmo, é que os sentimentos não mudaram.

Dei uma mudada louca na minha vida, continuo trabalhando na cafeteria, mas comecei a aprimorar meus conhecimentos na cozinha, estou juntando dinheiro a um bom tempo para abrir um restaurante, conheci novas pessoas, que sabem muito sobre isso e que querem ser cozinheiros em um restaurante. Parece que eu estou fazendo certo nessa parte.

Mas errado na de Não cuidar de mim e da Rosé como eu prometi, depois daquela dia, na casa dos pais dela, na chuva, eu prometi que iria até o fim, mas percebi que talvez o fim, fosse ali mesmo. Eu não tive mais o beijo, não pude ouvir mais a voz, não pude sentir mais os toques e isso para mim. Estava sendo uma tortura.

Troquei o meu caminho de ida para o trabalho e volta para casa, eu não queria ve-la mais, se eu visse iria ir atrás, e isso seria ruim para todos nós. Eu sei que se eu não ir atrás, não vou fazer nada dar certo, mas os pais dela já provaram para mim com aquelas palavras, que nada mais pode dar certo como eu desejava.

Estava tocando piano quando ouvi a campainha tocar, bati em teclas aleatórias fazendo um barulho estranho e desagradável, estava treinando uma música a dias. Eu levantei, calçei meus sapatos e fui até a porta. Ao abrir tive uma surpresa.

— Senhor Park ? O que o senhor está fazendo aqui ?

— Eu preciso da sua ajuda Jisoo, sei que todas as minhas palavras doeram em você, mas eu preciso muito da sua ajuda e se for necessário eu lhe dou até dinheiro.

— Como assim ? O que houve senhor ? Quer entrar tomar uma água ? O senhor parece aflito.

— Eu estou Jisoo, eu sou um tolo de vir aqui falar com você depois de ter dito tudo aquilo mas... a Roseanne.

— O Que tem ela ? O que houve com a minha namorada ?

— Ela quer a namorada dela de volta, eu não devia ter proibido, não devia ter dito tudo aquilo, mas a Rosé, Jisoo... Ela está em depressão, está se cortando, ela não faz mais nada, não sai de casa, não sorri, não conversa com ninguém... Eu preciso da sua ajuda Jisoo, preciso que faça ela sorrir, por favor.

— Senhor Park, eu vou fazer isso porque amo a Rosé, mas você tem que entender que a Rosé gosta de mim, não podem insistir em algo que pode acabar com a vida dela entende ? Então se eu ajudar ela e vocês separarem nós duas, pode ter certeza que vai acontecer tudo de novo.

— Desculpe Jisoo, de verdade, eu quero que você fique com a minha filha, se você ama ela, faz bem a ela, fique com ela, eu quero e apoio.

— Posso ver ela agora ?

— Ela está na escola, mas vamos agora para quando ela chegar ver você

— Ok senhor, o senhor espera eu colocar uma outra roupa ?

— Claro

— Entre

Ele entrou e sentou no sofá, eu peguei um pouco de água na cozinha e entreguei para ele.

— Obrigado... sua casa é bom bonita

— Faço de tudo para sempre estar organizado

— O piano é qual ?

— É um piano de cauda, kawai gx7

— Ah muito bom

Eu concordei com a cabeça, fui até o meu quarto, troquei de roupa e ao sair vi ele próximo ao piano.

— É muito bonito

Ele concorda com a cabeça, nós dois saímos e fomos andando em direção a casa dele, eu estava feliz que iria ver ela de novo, mas tinha medo de acontecer tudo de novo, de eu ficar sem ela ela mais uma vez.

Entramos na casa e eu percebi que estava vazia, esperei ele entrar para falar ou faxer algo.

— Onde eu posso ficar ?

— No quarto dela, lá vai ser melhor vocês duas ficaram sozinhas

— Entendi

Eu disse e subi as escadas até o quarto dela, eu entrei e percebi que o quadro estava organizado, olhei a parede atrás da cama dela um pouco mais acima havia os corações que nos havíamos colado, passamos horas fazendo isso.

Olhei a mesa dela e vi seu notebook aberto em um jogo que nós jogávamos, algumas fotos nossas e minhas, alguns papéis, e eu vi duas lâminas em cima de um caderno, olhei bem aquilo e balançei minha cabeça para os lados.

Sentei na cama e fiquei olhando para a porta esperando ela entrar, fiquei assim por uns trinta minutos pensando em como iria fazer tudo dar certo.

Ouvi passos cada vez mais altos, vi a maçaneta da porta girar e uma garota entrar, quando ela olhou para mim percebi que a mesma usava óculos.

— Chu ?