Passado

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" DO SUCESSO A TOTAL RUÍNA "

Quais foram os reais motivos para Breno Karkaroff abandonar sua carreira como jogador e se tornar o assassino de sua própria mãe. E qual seu paradeiro?

Era oque estampava a mais nova edição de O Profeta Diário que "comemorava" um ano da prisão do jovem prodígio, algo estranho para uma sociedade bruxa acostumada com bruxos bem mais poderosos como Lord Voldemort e Gellert Grindelwald. 

Harry Potter naquela manhã folheava calmamente seu jornal matinal, observando os motivos absurdos para a "loucura" que o jornalista em questão mencionava. No ar, o cheiro de café sendo passado no filtro dava um sensação de paz com um toque de nostalgia. 

Contrastando com o ar amigável da manhã, as imagens de antes e depois de Breno deixavam claro como os anos preso haviam acabado com sua aparência imponente e tão cativante que um dia tivera conquistado toda uma parcela de adolescentes do mundo bruxo.

Alguns "especialistas" mostravam Breno Karkaroff como alguém tão promissor que assemelhava-se até mesmo a Grindelwald. E que apesar de nunca ter demonstrado claramente a não ser para Albus Potter, parecia ter um apreço muito grande pelo maior bruxo das trevas que existiu.

Pergunta: "Mas qual teria sido seu maior erro?"

Resposta: "O desejo de vingança é claro... Breno deixou-se levar por ele, acabando assim com uma carreira e um futuro que qualquer um daria a vida para ter a oportunidade. Ele era a paixão de multidões de meninas e meninos. Todos queriam ser como Breno Karkaroff. Ele era disputado pelos maiores times de quadribol da Europa apenas com 16 anos. Ainda mais apadrinhado por Viktor Krum."

Pergunta: "Onde você acha que Breno Karkaroff pode estar agora? Depois da fuga de Azkaban."

Resposta: "Provavelmente perto de Nurmengard, alguns bruxos já haviam informado as autoridades que um bruxo com suas características físicas..."

Harry parou a leitura momentaneamente e colocou seu jornal de lado dando um longo e cumprido bocejo. Ouvindo um pequeno resmungo do parceiro ao lado, de longos cabelos descoloridos e comentou em tom calmo, deitando-se sobre suas costas.

— Bom dia... Hora de acordar... — Pediu beijando a pele arrepiada de Draco, que agora decidia dormir como um gato manhoso agarrado a cintura do moreno.

- Você acordou cedo... Não podemos dormir mais um pouco? - Pediu ainda sonolento, aconchegando seu rosto contra a pele do peitoral do outro. - Hoje é sábado...

- Eu sei... Mas eu vou ficar com os meninos, então eu preciso ir... E logo o Scorpius acorda, vai vir correndo para cá...

Draco concordou imediatamente, não queria que o filho visse os dois ali, principalmente por respeita-lo acima de tudo. Apesar do relacionamentos entre ambos ter chegado em um nível que até mesmo Merlin duvidaria. Como o dia que Narcissa pegou Harry acidentalmente apenas de cueca enquanto tomava café. Algo que jamais seria esquecido pela "sogra".

Draco não fora impedido de voltar a sentar sobre o colo do namorado e o encher de beijos longos e molhados. Apesar da grande e quente noite que os dois haviam tido, parecia que Harry já estava animado novamente apenas pelo volume que começava a surgir em seu baixo ventre.

- Já disse que eu te amo? - Falou Harry entre os beijos, segurando o rosto de Draco para que ele o fitasse bem em seus olhos verdes.

- Hoje ainda não... Pode começar... - Brincou dando um sorrisinho sapeca e deitou sua cabeça contra o vão do pescoço do moreno. Malfoy parecia estar a cada novo dia, estar deixando de lado sua frieza característica. Algo á que Harry poderia se orgulhar. 

Scorbus - Réquiem - LIVRO 3 (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora