- Pai! - Scorpius correu até a maca onde Draco repousava e o abraçou já enchendo seus olhos de lágrimas. — O senhor tá bem? Tá machucado?
- Filho! Estou bem... - Ele abraçou o menino carinhosamente ouvindo seu choro e inspirou o perfume de seus cabelos. Sentia-se em êxtase quando tinha o filho nos braços, satisfação só experimentada por pais corujas. - Foi só um susto... Veja, estou inteiro, sem nenhum arranhão.
Hugo e Arthur preferiram aguardar fora da suíte, enquanto outros bruxos andavam de um lado para o outro no corredor da enfermaria.
- Weasley! Que bom ver você! - Cumprimentou uma velha bruxa corcunda que trazia nas mãos alguns envelopes.
- Beatrice! Que bom vê-la! Quais as novidades, ein? - Arthur sorriu e tirou o chapéu da cabeça em forma de cumprimento, mostrando sua cabeça já com poucos cabelos.
- Hoje esse ministério está cheio de novidades! Você soube oque aconteceu no departamento de Mistérios? - Questionou cochichando, como se oque comentasse não pudesse ser escutado por qualquer um.
Hugo cumprimento-a com um pequeno sorrisinho e fingiu ir para a porta do quaro, observar Scorpius e o pai. Mas tinha ouvidos bem atentos para descobrir oque a bruxa tinha para contar para o avô.
- Não? Oque aconteceu?
- Draco Malfoy teve a primeira resposta do véu... - Ela parecia impressionada com oque estava dizendo.
- Primeira resposta? Como assim? - Arthur se aproximou um pouco mais assim que Beatrice fez sinal para ele baixar o tom da voz.
- O véu reagiu durante o inicio da tarde, desde a manhã ele estava se comportando de forma anormal. Ele tinha uma luz através dele... Quando Draco mandou chamar todo mundo do departamento e o deixaram sozinho algo tentou fazer um contato. — Arthur voltou a coçar o queixo e virou-se para Hugo. O ruivo olhava agora para o avô com os olhos imersos em curiosidade.
— E oque tentou fazer contato? — Pediu Hugo se aproximando dos dois para a surpresa da corcunda.
— Ninguém sabe... Malfoy não falou nada para ninguém! — Ela apontou para a porta em frente. — Ele está ai! Parece que está esperando o filho ou coisa assim...
— Bom, eu irei investigar isso, obrigado Beatrice!
[•••]
- Oque aconteceu lá forra Ministrra? - Perguntou Ervanovich entrando sem aviso, seguido por mais três jovens bruxos que faziam sua proteção particular. — Não me diga que foi mais um atentado?
Hermione olhou para o homem de bigodes longos invadir sua sala e apenas suspirou pesadamente. Levantou de sua cadeira e fez sinal para que ele se aproximasse.
- Legasov... Achei que demoraria mais para chegar! - Ela sorriu de forma um tanto que forçada e estendeu sua mão para o cumprimentar. — Sim, tivemos um pequeno acidente no departamento de mistérios, mas já foi resolvido...
- Obrrigado! O deverr me chamava, porr isso decidi virr resolverr tudo o mais rápido possível! Oque acontece aqui? - Insistiu ainda no assunto que se desenrolava lá fora, já que muitos bruxos e bruxa corriam pelos corredores saindo e entrando no departamento de mistérios. Que agora já não estava mais tão misterioso assim após o acontecido com Draco.
- O departamento de Mistérios teve um pequeno problema, mas já está tudo sob-controle... - Insistiu a morena ao ver a expressão do outro, e novamente apontou para a poltrona esperando que ele se acomodasse.
Ervanovich Legasov era um exemplo perfeito da aristocracia bruxa do século XX que a nova sociedade tentava extirpar. Apesar de se mostrar aberto a grandes mudanças, em seu interior ele não fazia nada, que de uma forma ou outra não o beneficiasse.
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Scorbus - Réquiem - LIVRO 3 (reescrevendo)
Teen FictionO ato final da história iniciada em "Say Something" mostrara um universo bruxo ainda mais expandido. Onde a nova geração de Hogwarts precisará lidar com grandes perigos, perdas e uma questão: "Quando você mexe com o tempo, quais as consequências que...