Fim

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THEO

Hoje vou levar bombons para Estela, estou terminando de me arrumar, vou passar o perfume que ela gosta, estou cumprindo comno combinado, indo ver ela todos os dias, isso esta me fazendo bem, ficar perto dela me faz bem.
Falei dela para meus pais, eles estão loucos para conhecer a garota que conseguiu me "ajudar" a melhora,  até melhorei as notas na faculdade,  estão orgulhosos de mim, e isso também me deixa feliz, acho que vou falar com a Estela sobre meus pais, talvez eles possam ir até  casa dela para conhecer-la.
Termino de me arrumar e vou voando para a casa de Estela, hoje estou tão ansioso, é até engraçado,  sempre sou tão calmo, estou ansioso mas feliz, vou ver a pessoa que eu gosto.
Mas quando chego na casa dela, vejo carro de polícia, resgate... eu já fico em pânico,  será que aconteceu alguma coisa com a Estela? Saio do carro correndo mas o policial me barra.
- Calma rapaz, não pode entrar, é da família?
- Pelo amor de Deus, minha namorada mora aqui, eu preciso entrar. Digo desesperado.
O policial faz um sinal, o outro policial entra na casa, alguns muitos depois ele sai com André, irmão de Estela que no caso também é policial, o mesmo faz sinal para que eu entre, o policial me libera e vou correndo para a casa.
- André o que esta acontecendo? Pergunto confuso, mas com medo da resposta.
- Eu estava trabalhando, mais um dia comum, quando de repente recebemos um chamado, quando ouvi o endereço eu travei,  eu sabia que isso ia acontecer,  mas não estava preparado, eu vim atender o chamado pra registrar o boletim de ocorrência do falecimento da minha irmã... Diz chorando.
Quando ouço essas últimas palavras, eu custo a acreditar, ele continua falando mas eu estou longe, é como se eu não estivesse no meu corpo, não pode ser verdade, meu Deus, pq?
- Vamos lá para você ver ela e, sei lá se despedir, ver ela pela última vez.
Subo as escadas sem perceber,  quando vejo já estou na porta do quarto dela, fico parado olhando para a porta, eu não sei se tenho coragem para entrar e ver ela desse jeito. Mas vamos lá,  força Theo, respiro fundo e entro no quarto, tem duas oessoas do resgate, e os pais dela, dou mais uns passos e vejo ela na cama, pq? Começo a chorar, pq logo agora? Eu não consegui levar ela em todos os lugares que falei. Abraço os pais dela, que estão em prantos, até que tenho a chance de chegar perto dela, seguro sua mão, e do um beijo em sua testa, eu não estava preparado pra isso, eu quero ela de volta, quero o sorriso dela, quero os beijos, quero ouvir a voz dela novamente, começo a chorar muito,  eu não consigo, não consigo, saio correndo, quando percebo já estou na calçada, onde tem os policiais, e vários curiosos, saio empurrando algumas pessoas até chegar no meu carro, assim que entro vejo a caixa de bombons, ai eu não aguento mais, e desabo, isso é um pesadelo, eu só quero acordar e ve-la novamente, isso doi tanto, pq tem que ser assim?

2 ANOS DEPOIS

Já se passaram dois anos, eu ainda penso muito na Estela, sempre vou ver a família dela, e durante esses dois anos sempre levo rosas pra ela, hoje mesmo estou aqui no cemitério para dar rosas pra ela, chego na frente de seu jazigo e me sento na grama.
- Oi Estela, te trouxe rosas, sempre faço isso né? Coloco as rosas na frente do jazigo .
- Eu sinto tanto a sua falta, tenho sonhado com você. Digo e sinto meus olhos encherem de lagrimas.
- Eu sinto que esta aqui comigo,  me ouvindo, me fazendo companhia...  Obrigada, você me fez mudar, eu sempre vou vir aqui te trazer rosas, eu nunca vou esquecer de você.
Já sinto as lagrimas escorrerem em meu rosto, não da para controlar.
- Você falou que já me amou, eu também já amei você... e ainda amo, sempre vou te amar.

FIM.

Eu já amei você Onde histórias criam vida. Descubra agora