Cap - 2

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Ola babys,bom dia,boa tarde e boa noite,Desculpa a Dora para publicar mais aqui vai mais um capítulo pra vocês, Aviso que nesse capítulo irá conter gatilhos como estupro e violência se não gostar por favor não leia.

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**Pov Rayssa Jauregui**

Depois de deixar Lauren em meu escritório quase nua, peguei o carro e fui para a minha empresa. O dia seria longo, pois havia muitas reuniões agendadas. Assim que entro na Jauregui's Corporation Industry, vejo todos correrem para seus lugares com a cabeça baixa. Confesso que amo essa sensação de poder e importância. Quando era criança, me matava de trabalhar para sustentar meu pai, que gastava tudo com jogatinas e mulheres. Para quem ainda não conhece minha história, vou resumir: sou Rayssa Mendes, nascida no Canadá, mas me mudei muito nova para os Estados Unidos, em Miami. Mudamos porque meu pai perdeu todo o nosso dinheiro com vícios. Ele chegava bêbado todas as noites, batia em minha mãe e abusava de mim.

**Flashback**

**07 de agosto de 2002, 03:30 AM**

Era tarde quando ouvi barulho na sala. Dormia no quarto com a mamãe, já que papai ainda não havia chegado do trabalho. Estava cansada depois de um dia divertido brincando com a mamãe e meu irmão, Shawn, que era meu herói. Quando ouvi os barulhos, peguei meu ursinho e fui até a sala. O que vi foi horrível: papai batendo na mamãe. Comecei a chorar e fui até eles.

— NAAUM PAPA! PUQUE TA BATENDO NA MAMA? PARA! — gritei, puxando a camisa dele. Papai estava horrível, olhos vermelhos, um cheiro horrível.

— Não se mete, garota imunda. Sai daqui, sua nojenta — ele gritou, empurrando-me. Caí e bati a cabeça no chão. Chorei baixinho no cantinho, de dor e tristeza.

Corri para meu quarto e me encolhi na cama, chorando de medo. Ouvi passos se aproximando e a porta do quarto se abriu, revelando papai. Fechei meus olhos com medo.

— Filha, perdoa o papai. Estava nervoso porque perdi um grande negócio — ele disse, tentando soar arrependido.

Abri os olhos e funguei, ainda assustada. Ele fez carinho em mim, mas logo desceu a mão para minha barriga. Tentei me afastar, mas ele me agarrou, tirou meu pijama e começou a fazer algo que doía muito. Eu gritava para ele parar, mas ele não parou.

Quando acabou o "castigo", como ele chamava, fiquei encolhida na cama. Sabia que aquilo era apenas o começo de algo ruim.

**Fim do Flashback**

Estava na minha sala quando a lembrança daquela noite terrível foi embora. Respirava fundo, pensando em maneiras cruéis de assassinar meu pai quando o encontrasse. Depois de destruir nosso dinheiro e a sanidade da minha mãe, ele fugiu com uma amante. Desde então, trabalhei duro com mamãe e Shawn para sustentar a casa. Mamãe virou costureira, Shawn ajudava na oficina do Sr. Steven, e eu fazia docinhos. O dinheiro de mamãe era o que mais ajudava, mas um dia ela teve uma crise e morreu de infarto. Quando mamãe morreu, foi o pior dia da minha vida. Eu tinha apenas 10 anos e Shawn, 12. Sem dinheiro, vivíamos de favor em uma casa de abrigo. Sr. Steven foi bondoso ao pagar o funeral, mas depois "cobrou" a dívida, querendo que eu fosse para a cama dele. Horrorizados, fugimos naquela mesma noite, passando fome, frio e sede.

Meus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta. Olhei por cima dos óculos, respirei fundo e destranquei a porta com um botão sob a mesa.

— Sra. Jauregui, uma mulher deseja vê-la imediatamente — minha secretária, Ariana, anunciou.

— Deixe-a entrar, Sra. Grande — respondi, arrumando algumas coisas na mesa.

A mulher entrou.

— Com licença, Sra. Jauregui. Meu nome é Camila Mendes e vi que busca por dançarinas para sua boate — ela disse, com atitude. Ao ouvir "Mendes", respirei fundo, tentando não revirar os olhos. Odiava esse nome por causa do meu pai.

— Certo, Camila. Você tem alguma experiência? Pode me mostrar seu currículo? — perguntei, avaliando-a. Ela era bonita, com pele clara, cabelos negros e olhos escuros.

— Claro, aqui está. Tenho experiência, trabalhei na boate do meu pai, mas ele faliu e se meteu em problemas. Agora, eu e minha mãe viemos a Miami para recomeçar longe dele — ela respondeu, com uma pitada de ódio. Algo na sua história não me convenceu.

— Entendi. Vou analisar seu currículo e entraremos em contato — disse, chamando Ariana para acompanhá-la. Analisei o currículo e algo chamou minha atenção.

— Ariana, peça para Dinah, Normani e Vero virem à empresa imediatamente — ordenei ao telefone, intrigada.

Levantei-me, fui até o minibar e servi um whisky. Acendi um cigarro e fui até a janela que dava para o hall de entrada da empresa. Enquanto esperava, senti braços me envolverem por trás. Já sabia quem era.

— Sabe que não pode fazer isso, não é? — disse, virando-me. Sabia que Ariana era apaixonada por mim, mas eu não sentia o mesmo. O sexo com ela era bom, mas só isso.

— Estou vendo que está tensa, Jauregui. Só quero te ajudar a relaxar — ela disse, beijando meus ombros.

— Ariana, agora não. Não estou bem para isso, ok? Por favor, não force — falei, tentando ser gentil. Dei-lhe um rápido selinho e saí dali.

Voltei para minha poltrona e esperei as meninas chegarem. Ouvi batidas na porta, abri-a e as vi entrarem. Cruzei as pernas e olhei seriamente para elas. Apenas Normani parecia preocupada, já que Dinah e Vero eram as brincalhonas do grupo.

— Chamei vocês aqui para pedir um favor. Uma garota veio pedir emprego, mas não confio nela. O nome dela é Camila Mendes. Nasceu no Brasil, em 24 de agosto de 2002. O que me chamou atenção foi o nome do pai, Manuel Mendes. Ela disse que ele está preso por atividades ilegais — expliquei, entregando-lhes o currículo. Vero levantou a mão e eu permiti que falasse.

— Você quer que investiguemos a garota e a história do pai, certo? — ela perguntou, sorrindo. Assenti.

— Exato. Quero saber tudo sobre ele. Talvez seja paranoia minha, mas muitos anos se passaram desde que vi alguém com o mesmo nome do meu pai. Preciso descobrir se estou errada ou não — disse, suspirando. Elas concordaram e, depois de conversarmos, foram ao shopping. Eu, exausta, voltei para casa.

Ao chegar, fui para o quarto e me deparei com uma cena tentadora, mas engraçada.

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**Pov Desconhecido**

Anos atrás, fui obrigado a casar com uma mulher mais velha. Eu era jovem e queria aproveitar a vida, mas meus pais, ricos e tradicionalistas, me prometeram a filha de amigos. Era como na Idade Média, quando reis faziam casamentos políticos para alianças.

— Pai, encontrei a garota. Ela é exatamente como você disse que seria — disse, olhando para minha filha. Sorri. Minha vingança estava apenas começando.

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O crime perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora