Capítulo 55

1.4K 118 20
                                    


A alegria que me invadiu quando Camila veio até minha cela falar que eu estava livre foi indescritível

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A alegria que me invadiu quando Camila veio até minha cela falar que eu estava livre foi indescritível. Se brincar Lauren e Dinah ficaram ainda mais felizes que eu, realmente tinha ganhado duas grandes amigas.

Camila deixou claro que eu não podia ao menos chegar perto de Joalin, é uma pena que isso não vai acontecer.

Minha mãe, Normani e o senhor Peter me esperavam.

— Filhaaa...

Mamãe correu e me abraçou.

— Espere aí, Allyson?

Ouvi a voz de Camila, minha mãe me soltou e encarou a delegada.

— Camila? Não acredito.

Minha mãe sorriu e abraçou a mulher.

— Caramba Ally, a Shivani é sua filha? Uau, vocês são... Idênticas.

Ela falou com deboche, minha mãe começou a rir.

— Ela e a irmã puxaram exclusivamente ao pai essas duas ingratas, passaram nove meses na minha barriga pra nascer apenas com minha altura.

Todos riram da fala da minha mãe.

— Ally você tá lindíssima para já ter duas filhas.

Elas continuaram conversando uma eternidade, descobri que minha mãe tinha estudado com Camila na adolescência.

Quando enfim saímos daquele lugar, fomos direto para casa do senhor Peter, fui informada que minha mãe tinha virado melhor amiga do avô de Joalin e tava hospedada na casa dele desde que chegou aqui.

Tomei um banho relaxante, enfim pude tomar um banho descente. Vesti uma roupa confortável e desci.
Senhor Peter como sempre tava cozinhando, minha mãe tava ajudando a ele, vou tirar a barriga da mísera.

— Filha o que pensa em fazer agora?

— Humm... Não sei mãe, acho que vou no internato ver Joalin.          
                       
Minha mãe e o senhor Peter se viraram para mim tão rápido que devem ter feito inveja a velocidade da luz.

— Ela tá brincando não é? — Senhor Peter falou paralisado me encarando.

— Meu bebê, foque aqui na mamãe, você não pode ver ela.

— Mas eu quero!

— Shivani Paliwal! Se você voltar pra cadeia eu vou te deixar lá, filha que fogo é esse que não pode ficar sem ver essa garota por uns dias?

— Mãe eu juro que não vou ser vista.

— Filha você não vai, vou te prender no quarto e comer a chave.

Eu tentei não rir mas não aguentei, minha mãe é uma comédia.

Fingi que tinha esquecido a ideia de ver Joalin, eu tava presa com Lauren, ela pode ser bem convincente, e muito conselheira. Lauren me ensinou a parar de se importar com consequências e viver minha vida, se der merda a gente dá um jeito.
Felizmente Bailey é tão desprovido de juízo quanto eu, liguei pra ele e falei o que pretendia, e o melhor foi que deu exatamente certo, já que Josh tinha viajado pro Canadá resolver algo relacionado a família.

Minha mãe e o senhor Peter dormia super cedo, coloquei um moletom preto e o capuz e sai. Encontrei Bailey na esquina parado na me esperando. Dei um abraço demorado nele.
Bailey abriu o porta-malas e eu entrei. Tava me sentindo Joalin, ela ultimamente só andava assim.

O caminho não demorou, logo ele estacionou o carro e abriu o porta-malas pra eu sair.
Corri pra dentro da casa dele e Bailey  foi pro internato. Meu coração batia descontrolado.

POV JOALIN LOUKAMAA

Estava no meu dormitório fingindo ler um livro, enquanto Sabina e Any namorava na minha frente. Eu nem segurava mais vela pra elas, já tinha virado um castiçal, se faltar luz no internato, eu ilumino o internato inteiro de tanta luz que já tem dentro de mim.

Ouvi batidas na porta, as duas se separaram rapidamente temendo ser a senhora Anastácia.

Me levantei e abri a porta, dando de cara com Bailey.

— Ei Joalin, fui na casa do seu avô, ele mandou uma cartinha pra você, só que esqueci em cima da mesa da cozinha, tu vai lá pegar?

— Fala sério Bailey, mas não tô fazendo nada melhor mesmo.

Peguei um moletom no armário e vesti.
Caminhei rapidamente até a casa de Bailey com medo da senhora Anastácia me ver.
A porta tava aberta eu entrei, fui até a cozinha, quando acendi a luz tive o maior susto da minha vida.

Shivani tava sentada em cima da mesa.

— Puta merda amor, cê quer me matar do coração?

O medo foi tão grande que eu fiquei paralisada, ela começou a rir.
Caminhei até ela quando me recuperei e a abracei.

— Desculpa, foi por minha causa.

—Joalin não importa, eu quero você, eu vou presa, ando em cima do fogo, faço o que diabos for preciso, mas não vou desistir da gente.

— Você não deveria ter vindo aqui sua doida, não tem que ficar 20 metros de distância?

— Eu tô pouco me fodendo pra esses 20 metros.

Eu me afastei dela com aquela frase, quem era aquela mulher e o que fizeram com minha namorada?

—Shivani não é porque tu foi presa que virou uma fora da lei não, tu calma aí.

Shivani riu, segurou meu moletom e me puxou, nossas bocas se encontraram em fúria, era gosto de saudade, de amor, de tesão, tava tudo junto dentro de mim e tenho certeza que dentro dela também.

A língua dela deslizava sobre a minha com gana.

Segurei a barra do moletom dela e tirei, ela não usava nada por baixo, maldita professora dos infernos.
Desci os beijos pro pescoço dela, suas mãos foram para meu cabelo.

Empurrei ela deitando sobre a mesa, puxei a calça moletom e a calcinha.                       
Eu nunca mais vou ver a casa de Bailey com os mesmo olhos, cartinha mais gostosa tu me mandou em vovô?

Consegue imaginar Shivani Paliwal deitada sobre uma mesa de madeira, a luz da casa fraca, ela te olhando com desejo? É realmente uma visão maravilhosa e inteiramente minha.

Fiz uma trilha de beijos sobre seu corpo, parei em sua barriga e deixei vários beijos no local.

—Joalin por favor...

— O que você quer Shivani?

— Você, sua língua, seus dedos...

Mordi meu lábio e soltei um riso nasal, quem te viu, quem te ver Shivani Paliwal.
Fui até a geladeira de Bailey, procurei algo interessante, encontrei chantilly, isso vai ser ótimo.

—Joalin?

— Oi?

Voltei até ela, coloquei um pouco em sua barriga, seios, e na linha de sua cintura.
Shivani abriu a boca e pediu pra que eu colocasse na boca dela também.
Primeiro provei o sabor de seu beijo, depois sai limpando todo seu corpo, até a linha da cintura, Shivani não parava de se remexer.

Ela não tava esperando quando deslizei dois dedos por sua intimidade, me surpreendendo com o quando ela tava molhada.

— Amor...

Baixei meu tronco e chupei sua intimidade, deslizei dois dedos para dentro dela e a fodi, caralho eu tava realmente com saudade dessa mulher.

Depois que Shivani gozou, ajudei ela a se vestir e se deitamos abraçadas no sofá, ela foi me contar sobre seus dias de prisão.

Não vi o tempo passar, acabamos dormindo juntas no sofá de Bailey.

■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■

Maratona (4/6)

𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐭𝐨 Onde histórias criam vida. Descubra agora