Henrique - 1 mês depois...
Tava na boca resolvendo uns negócios de uma missão que vai acontecer semana que vem.
Até a outra entrar na minha sala com um papel onde tinha uma lista de quem estava devendo, nem era tanta gente. Eles começaram a perceber que a gente não tá pra brincadeira.
Cristal- É hoje o jogo dos meninos lá no campo né? - perguntou deitando em um sofá que tinha ali.
Henrique- É- respondi lendo os nomes lá- se vai lá ver? - perguntei.
Cristal- Tava pensando em ir lá com a minha mãe e a Lua- só concordei com a cabeça mesmo.
Depois daquele dia que a gente ficou lá em casa, a gente só deu uns beijo e mais nada.
Queria falar não mais a morena deu um chá bem dado viu. Faz até falta.
Do nada ela levantou rapidão e começou a vomitar em um lixo que tinha ali, eu nem sabia oq fazer, me levantei e só segurei o cabelo dela.
Henrique- Se tá bem maluca?- perguntei preocupado.
Ela concordou com a cabeça e pegou uma garrafinha de água que estava encima da minha mesa pra lavar a boca.
Henrique- que nojo não vai nem escovar essa sua boca fedorenta - brinquei com ela, que me olhou com um olhar mortal.
Cristal- Deixa eu tirar a pasta de dente do seu cu desgraçado- falou e saiu da minha sala putona.
Perguntei no radinho se algum vapor viu ela e eles falaram que ela saiu de moto, nem liguei e continuei com meu serviço.
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Já eram umas seis da tarde e eu saí da boca procurando o K3, um dos únicos vapores que eu confio. Achei ele conversando com uns caras que estava entrando no plantão da noite.
Henrique- Ou K3- gritei ele que me olhou, falou alguma coisa com os caras lá e veio na minha direção.
K3- fala comigo patrão- parou do meu lado, acendendo um baseado.
Henrique- Busca um cordão que eu pedi pra fazer lá no Jhony pra mim po - ele concordou com a cabeça- deixa lá em casa.
Subi na moto e fui pra casa me arrumar pro jogo. Santo Amaro contra a Penha.
Praticamente quase todos os morros tem esses negócios assim pra crianças e pros adolescentes.
A gente decidiu em uma reunião que ia ser o melhor pra ocupar a mente dos menorzin, pra eles não entrarem no crime.
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•O cordão aí•Se vocês quiserem imaginar de outro jeito, fique a vontade.