IX - Uma chance.

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E eu decidi naquele momento, que eu nunca mais desistiria.

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A voz de Ray ecoou pelo enorme salão, o moreno acabará de dizer que levaria Emma como premiação por ter ganhado o duelo, mas ele sabia que não seria assim tão fácil.

- Vá sonhando, Ray - Norman abriu um sorriso debochado - Emma é da rainha e somente dela.

- Acho que a anteninha não concorda com isso, Norman - o moreno prendeu Norman e colocou a espada em seu pescoço, mostrando assim Emma vindo correndo na direção dos dois.

- O que faremos? - gritou Emma enquanto se aproximava.

- Corra em direção a saída, te encontro em alguns segundos - a ruiva concordou e continuou a correr em direção a saída.

Ray ainda segurava a espada sobre o pescoço de Norman.

- Parem aí mesmo - ordenou o moreno, fazendo os guardas pararem - que bom que até entre os demônios existem um pouco de sentimentos por seus iguais.

Norman riu.

- Você também é um de nós Ray, você será eternamente o demônio louco - disse o albino fazendo o moreno sorrir de lado.

- Sim, e é por isso que o demônio louco continuará a ser superior a o demônio branco, você sabe o porquê Norman? - questionou o moreno recebendo uma negação do albino - porque loucos são imprevisíveis!

Ray tirou a espada do pescoço de Norman e acertou a cabeça do mesmo com o cabo logo o jogando na direção dos guardas.

- Foi um desprazer te rever, vossa alteza! - disse Ray com deboche, quando a espada na cintura e logo em seguida se transformando no felino de pelagem escura.

O gato saiu em disparado em direção a saída, deixando um Norman desacordado e uma Reglavalima fervendo em raiva.

- peguem aquele maldito gato e aquela garota! - ordenou a rainha.

Reglavalima levantou de seu trono e caminhou até Norman, que ainda estava desmaiado no chão.

- Patético... É assim que cuidará de sua rainha? - Reglavalima murmurou sarcástica, olhando para o albino - você era mais útil vivo.

E com essa palavras a rainha saiu do salão deixando o albino para trás.

Enquanto os guardas corriam atrás de Ray, Emma já estava mais a frente, praticamente do lado de fora do palácio. A ruiva parou e olhou para ambos os lados, e sem se decidir para que lado iria, resolveu correr para dentro da floresta.

Ray que vinha mais atrás, despistando alguns guardas, sorriu - ou tentou - ao ver a ruiva entrar na floresta.

Estava tudo indo bem.

- Te peguei! - gritou um dos guardas ao puxar a pata do felino.

Ray voltou a forma humana e desembanhou sua espada.

- Não pegou não - disse antes de decepar a mão do guarda e voltar a correr.

Desesperados, Ray e Emma, corriam por suas vidas.

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