Um Dia Feliz

3.1K 252 47
                                    

1 mês depois

Eu, Thomas e Charlie resolvemos fazer o passeio prometido por Thomas, consegui melhorar cem porcento do ferimento e estamos extremamente felizes por faltar 1 semana pro nosso casamento.

Estamos em uma fazenda – Thomas sabe perfeitamente que amo fazendas – que possuí um cavalo que se chama Henry seu pelo marrom claro e seu cabelo um marrom mais escuro. Thomas escolheu esse lugar com esse cavalo pós diz que sempre vinha aqui ver um cavalo igual a esse quando criança mas infelizmente o cavalo morreu então ele quis dar outro igual ao anterior ao dono, Matthew.

"obrigada por tudo que está fazendo" — falo entrelaçando meus dedos no dele, observamos Charlie brincar com o cavalo.

"você e Charlie são importantes pra mim, obrigada por cuidar dele como seu filho" — ele sorri e aperta minha mão com delicadeza, paramos em pé e nos beijamos um curto momento.

"logo estará sendo só nós três" — ele encosta sua testa na minha com suas mãos em meu rosto, sentimos a brisa leve bater em nosso corpo, estamos em pé de frente a uma grande árvore que fica de frente ao estábulo.

"ou nós quatro" — ele descola nossas testas e me olha assustado e eu solto uma risada.

"uma menina, Polly me falou" — ele sorri alegremente e me beija, em seguida sinto sua mão em minha barriga que me faz sorri entre o beijo.

"quanto tempo?" — seu olhar de assustado passou a ser de preocupado misturado a felicidade.

"pouco tempo, 1 mês apenas, não sei como consegui passar daquele acidente com ela em minha barriga" — o braço de Tommy envolve meu quadril me puxando pra perto dele.

"porquê vocês são fortes, logo estará sendo nós quatro" — ele passa novamente a mão em minha barriga e olha pra ela e pra mim em seguida.

"vamos pra casa, já está ficando tarde" — ele assente com a cabeça e vai até Charlie enquanto ando em direção ao carro. Vejo Tommy sussurrar algo para Charles que o faz correr velozmente até mim abraçando minha barriga e olha pra cara de Thomas que possuí um olhar bobo enquanto olha para Charlie.

"vou ter um irmão?" — ele pergunta com seus olhos brilhantes e felizes.

"uma irmã" — ele não ficou triste apenas voltou a me abraçar o que  fez amolecer o coração.

"vamos pra casa meu querido" — pego em sua cabeça e ele me solta subindo no carro e eu também, Tommy vai até o outro lado para entrar.

Enquanto Tommy dirige o observo e sinto seu toque angelical em minha mão, sua mandíbula perfeita, seu nariz, sua boca, seus olhos cor do oceano tão perfeitos que sinto mergulhar neles e por fim, seu cabelo exatamente certo com seu rosto dando impressão de mais novo divinamente perfeito, como sou sortuda de tê-lo! Olho para Charlie que dorme calmamente no banco de trás a caminhada foi cansativa para ele, ele sorri enquanto dorme e imagino os ótimos sonhos que está tendo e por um segundo sinto inveja dele por ser tão puro, inocente.

Chegamos em casa e Tommy pega Charlie no colo fazendo poucos movimentos para que ele não acorde, um pouco tarde da noite já que passamos o dia inteiro porquê Charlie insistiu, sinto o frio pegar em meus braços me fazendo encolher um pouco, a outra mão de Tommy que está livre envolve meus ombros ficando mais aconchegante em seus braços junto a Charlie, entramos em casa e Tommy me entrega Charlie porquê insisti dizendo que queria coloca-lo na cama e ele aceitou.

Subi as escadas lentamente com Charlie em meus braços, seu rosto está enterrado em meu pescoço e eu consigo sentir sua respiração lenta e quente. Chego em seu quarto e o coloco devagar na cama passando a mão em sua cabeça levemente que o fez espreguiçar e abrir um pouco seus olhos.

"boa noite mamãe" — me assusto por dentro com a sua última palavra dita, Charlie me chamou de mãe mas eu não esperava que ele falasse isso porquê sinto que ocupo um cargo que não deve ser ocupado, Grace que é sua mãe mas sinto que ele se sente confortável com isso.

"boa noite pequenino" — sorri docemente e ele se virou de lado junto a seu ursinho pequeno, deixei o abajur ligado e fechei a porta em seguida, parada de frente a ela pensando na palavra que Charlie disse. Vou para o quarto e vejo que Tommy está tirando seu colete e seu relógio.

"Charlie me chamou de mãe" — ele que estava de costas virou pra mim com a mesma fisionomia que eu quando ouvi essa palavra de Charlie.

"isso é bom?" — o seu tom de pergunta me fez questionar a mim mesma, me aproximo da beira da cama sentando e ficando de costas a ele com as mãos em meu rosto.

"eu só não quero ocupar o cargo de Grace, Tommy" — por um momento senti que Tommy contraiu seu corpo ao ouvir o nome dela junto com essas palavras, veio até a mim e se sentou ao meu lado na cama.

"meu amor, Charlie sempre irá lembrar de sua mãe mas eu tenho certeza que ele a ama igualmente a Grace, você foi a salvação para Charlie que se sentia sozinho demais" — suas palavras me confortaram e senti seus braços envolvendo meus ombros me puxando para próximo de si.

"obrigada Tommy" — falo e fungo o nariz que faz com que ele me abrace mais ainda beijando minha cabeça, sem sair do seu abraço levanto minha cabeça e vejo seu rosto explendido.

"eu te amo" — beijo seus lábios lentamente para aproveitar o nosso momento, suas mãos percorrem minhas costas e meu pescoço.

"vem, vamos dormir" — paro de beijá-lo e ele sorri apenas, ele se deita com seu braço aberto para que eu me encaixe nele, sinto seu perfume forte e inesquecível, ele me puxa com mais vontade e selamos mais uma vez rapidamente.

The Shelby's.Onde histórias criam vida. Descubra agora