capítulo 13

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Cora:

Andávamos em silêncio pelo castelo, longas paredes negras com linhas vermelhas e brasas, a temperatura quente, me fazia desejar ar fresco.

Hades não disse uma palavra desde que começamos a caminhar mas seu silêncio é reconfortante.

Tento prestar atenção nos quadros sobre a história dos Titãs e como os deuses o derrotaram, mas como que magneticamente meus olhos sempre pousam no corpo belo de Hades, com suas runas e símbolos ele se torna ainda mais sombrio e misterioso, o tornando tão belo quanto assustador.
Quando chegamos no salão principal, vejo desenhos no teto, uma ilustração da luta em que Zeus, Poseidon e Hades derrotaram Cronos.

Zeus com seu cetro em forma de raio indo em direção a cabeça de cronos em quanto Poseidon com seu tridente o atacava seus membros inferiores e Hades com seu elmo e postura firme tinha sua espada cravada no peito de cronos.

Ele deve ter muito orgulho por tal ato.

Afinal, a execução de cronos e sua sentença eterna foram méritos de Hades e não de Zeus como todos privilegiam.

no teto há um lindo lustre preto com velas espalhadas formando um círculo, iluminando ao redor, a pouca luz faz tudo parecer mais intenso e sombrio, ao mesmo tempo belo.

Ele me direciona a uma pequena escadaria que leva a um trono, feito de ferro e brasas com crânios ao redor, o encosto feito de couro preto e dois Corvos empalhados nas laterais superiores.

Olho tudo maravilhada sem palavras para descrever o quão peculiar e único esse lugar é cada canto feito de acordo com a personalidade de Hades ao mesmo tempo me fazendo me sentir em casa.

Hades:

Observo suas reações, seus olhos brulhan analisando o local.

A cada segundo em silêncio, temo que esteja tão assustada ao ponto de querer fugir de mim.

Mas seus olhos me dizem que gosta do que vê, o que me faz querer sorrir ainda mais..

- gosta do que vê?- digo e ela se vira para mim, sua bochechas coradas mostram sua timidez.

- sim, senhor..- diz mordendo seus lábios, com o desejo se fazendo em mim.

Sinto minha ereção, e tento esconder mas vejo seu olhar sobre ela, me deixando ainda mais duro.

Seu rosto corado, com os lábios entreabertos vermelhos pela mordida e seu olhar de espanto e curiosidade me deixam alucinando.

Como eu quero toca-la, porém não farei até que realmente queira.

- você..- ela começa e olha em meus olhos, corando ainda mais.

Porra..
ela não sabe o efeito que tem sobre mim.

- eu?- minha voz sai rouca pela excitação, o ar crepitante entre nós.

- é.. nada, oque são essas runas?- ela pergunta desviando o olhar.

- cada uma me dá um poder, invisibilidade, onipresença, fogo, criação e muitos outros.

- quem fez em você? Doeu?- pergunta analisando com atenção.

- os irmãos de várias cabeças, não doem mais.- digo com sinceridade, somente as lembranças ainda doem, cerro os punhos ao lembrar dos irmãos cortando minha pele e a queimando com adagas várias e várias vezes até que as runas ficassem perfeitas segundo eles.

-não, fica bravo, não queria chateá-lo, desculpe.- ela abaixa a cabeça, droga..

- não é nada com você, não precisa se desculpar.- digo levantando seu rosto e olhando em seus olhos, o simples contato de nossa pele, causa ondas elétricas por todo meu corpo.

- vou providenciar roupas e alimentos para você.. mas antes quero levá-la a um lugar.- digo e seguro em sua delicada mão.

Nos olhamos por longos segundos e quando seu olhar cai sobre meus lábios, passa a língua suavemente nos seus, me hipnotizando ainda mais.

Porra..

Estou tão duro, sem nem ao menos ter feito algo.

Imagens dela me chupando com esse mesmo olhar inocente inebriam minha mente.

Fecho os olhos com as imagens tão reais, me fazendo latejar com o tesão me queimando..

Abro os olhos e sinto meu demônio se debater para toca-la.

Respirando fundo, consigo manter meu controle.


-vamos, antes que faça algo que me arrependa..- digo em um sussurro mais para mim mesmo.

Ainda com ela ao meu lado, as imagens não saem de minha mente.

Cora em minha cama, com o rosto corado, e os lábios entre abertos vermelhos por meus dentes a morderem, com marcas por seu corpo.

Deitando entre suas pernas roçando minha ereção em sua boceta molhada..
Ouvindo ela gemer meu nome e implorando por mim.
As imagens são tão reais que poderia gozar sem nem toca-la de verdade.

Quando chegamos ao campo Elíseos, cora sorri de forma cativante, ela corre entre as flores como uma criança me fazendo rir a cada pulo de alegria que dá.

- é tão lindo, tão em paz , obrigada por me trazer- diz correndo até mim novamente e me abraçando.

Fico sem reação com tal ato, nunca o recebi em toda minha existência.

E então retribuo, sentindo seu perfume doce de rosas, ganhando até mesmo dos campos Elíseos.

Porra, ela é o meu paraíso.

- agradeço por você estar aqui- digo e ainda a abraçando.

Ela me solta e vejo que está envergonhada por tal ato.

Putamente adorável.

- vamos comer?- pergunto e estalos os dedos fazendo aparecer doces, frutas e aperitivos no chão do campo.

Nos sentamos e ela sorrir a ver suas coisas favoritas, aposto que se pergunta como eu sei..

Uma das vantagens de conhecer todas as almas existentes e saber tudo sobre elas.

Ela pega seu doce de morangos favorito e come se lambuzando como uma criança.

Me aproximo e limpo seus lábios com o polegar, ao mesmo tempo que ela lambe seus lábios fazendo sua língua passar em meu polegar..

Porra..

Trago o polegar para meus lábios o chupando, ansiando sentir seu sabor e não do doce..


Trago o polegar para meus lábios o chupando, ansiando sentir seu sabor e não do doce

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