capítulo 16

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Cora:

Quando hades entrou no quarto me flagrando nua, o constrangimento e o nervosismo tomou conta do meu ser e quando ele me fez olhar em seus olhos foi inevitável não olhar seus lábios.

O jeito que me olhava queimava minha pele me deixando apavora e quente, nunca senti nada desse tipo.

E quando me beijou, um frio congelante se formou em meu ventre, mais logo foi substituído por um calor ao te-lo entre minhas pernas.

Quando ele me tocou naquele lugar que desconhecia uma ânsia por mais me tomou querendo ele mais sobre mim, quando abocanhou meu seio foi meu fim, me levando a sensações nunca sentidas antes por mim, mais logo ele saiu às pressas.

Será que foi ruim para ele?

Me visto rapidamente enquanto ele está no banheiro e quando ele sai não consigo olhar em seus olhos..

– você esta bem? – ele me pergunta de forma cautelosa e como se temesse minha reação.

– sim, senhor. – olhando para meus pés o silêncio pesando entre nós.

– não precisa me chamar de senhor! Quero que se sinta a vontade comigo, mesmo sendo excitante ver sua obediência e inocência – ele se aproxima e me beija novamente.

Isso está certo?

Mas seus beijos são tão bons..

Sua língua entrando de forma faminta e desesperada ao mesmo tempo habilidosa, o oposto de mim com minha inexperiência.

Retribuo o beijo e ele me pressiona contra sem corpo me fazendo sentir mais uma vez aquele calor .

– senhor, temos um intruso no reino!! – um soldado de Hades entra às pressas.

Ele olha com raiva para o homem, e respira fundo.

– tenho que ir, fique aqui, irão trazer seu jantar.

Hades se vai, e me jogo na cama pensando em tudo oque aconteceu desde o momento em que o vi transformado.

O passeio nos campos Elíseos, o beijo, a intensidade em seu olhar.

Minutos se passam e vejo a porta ser aberta novamente e sorri com a rapidez dele em resolver conflitos.

Mas não é hades quem entra e sim.. Hermes.

– oque faz aqui? – ele corre até mim e me abraça.

– precisamos ir, não temos muito tempo – oque? eu não quero ir.

– eu não vou voltar, nunca mais voltarei para aquela prisão onde não tenho o direito de decidir quem quero ser ou quem quero amar!

Ele me olha sorrindo e me beija, mais que droga agora serei beijada por todos?

O beijo de Hermes não me causa a mesma sensação que Hades, e me separo dele.

Ele me olha por um tempo e suspira.

– sua mãe irá permitir nossa relação se você vinher comigo! Ela está a ponto de começar um guerra com hades se você não voltar, por favor cora não temos muito tempo e um deles terá que ceder e eles não irão, o que resultará em morte!

Suas palavras me causam arrepios, ela é minha mãe e não quero sua destruição.

Mas a ideia de abandonar hades me destrói, porém não irei permitir uma guerra por minha causa.

– Ok, eu irei com você! – ele sorri e me puxa para ele joga uma esfera no chão e pisa em cima, e então estamos mas portas do Olimpo mais uma vez.

– vamos precisamos falar com Deméter! – ele me puxa até chegarmos ao jardim onde minha mãe está, com o olhar vago.

– mamãe? – ela se vira para mim e corre em minha direção me abraçando.

– senhora Deméter, gostaria da sua permissão para levar cora a um passeio amanhã? – Hermes diz sorridente.

– ela não irá a lugar nenhum antes de acertamos esse desrespeito, como você ousa ir pra o submundo com aquele imbecil, qual o seu problema cora? onde foi que eu errei com você? – ela me olha possessa e me arrasta para os aposentos.

Quando chegamos, sei oq ocorrerá a seguir, ela me tranca no canto do pensamento , um pequeno armário escuro e abafado onde me deixa por horas e no fim me bate até se sentir satisfeita.

Eu odeio minha existência..

Começo a pensar em hades, devo estar louca..

Mas seus toques amáveis e selvagens se tornavam uma mistura perfeita.

Pouco depois de sentir coisas nunca imaginadas estou aqui, presa aguardando mais uma humilhação e dor.

Após horas trancada, finalmente demeter me tira daquele lugar.

Mas ao chegar nos aposentos sinto a primeira chicotada e caio de joelhos.

- NUNCA MAIS OUSE ME DESRESPEITAR, QUAL O SEU PROBLEMA CORA, FAÇO TUDO POR VOCE E SOU PAGA COM A INGRATIDÃO, SE AQUELE BASTARDO TIVER A TOCADO EU OS MATO!!- grita ainda me batendo cada vez mais forte.

Choro e imploro para que pare mas isso só a faz por mais força.

Na décima quinta chicotada, sinto sangue sair de minhas feridas, minhas costas ardem e doem.

- não sairá desse quarto até segunda ordem- diz friamente e se vai me deixando sozinha.

Essa é a última vez, que permitirei tal ato.

Isso não é amor.

Chorar não adianta, apenas intensifica as dores e lamentações.

Limpo meus olhos, tomo um banho e me jogo na cama, permito o cansaço me levar e acabo sonhando com um lugar de paz e piqueniques com hades..

touch of darknessOnde histórias criam vida. Descubra agora