Carissa, uma jovem marcada para sempre pela tirania de seu pai, herdeira do trono de cristal, tentando juntar os cacos que restaram de sua antiga eu, tentando recomeçar, fria, sarcástica, debochada, sádica, forte, poderosa, só consegue ser quem é de...
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Eles davam voltas e voltas por aquele porão úmido e horrível, eu estava destroçada, a besta de cristais arfava em cansaço.
— já pode ir. -disse Archibald para a besta.
A mesma sumiu em uma explosão de cristais.
— a besta não tirou nada dela. -disse Félix com certa admiração.
— sua maldita!. —exclamou Archibald vindo até mim— você. —disse pegando o meu queixo com força me fazendo olhar para ele— desgraçada, irei tirar tudo de você, tudo!, Maldita seja sua mãe que lhe passou esse poder!. -rugiu ele.
— você, não tem o direito!, De falar dela, não tem o direito de manchar a memória dela, seu desgraçado!, Megera!. -falei com ódio.
Meu rosto ardeu ao receber um tapa dele.
— chame o feiticeiro negro, amanhã vamos arrancar o poder dela, com magia negra. -disse com a fúria nos olhos.
Félix assentiu.
Eles saíram do porão me trancando alí. Derramei algumas lágrimas, de raiva e ódio.
Passei muito tempo naquele porão, até que a porta se abre, revelando três silhuetas masculinas. Eu olhei bem e reconheci, meus irmãos, Pietro, Pedro e Peter. Trigêmeos.
— ora ora. -disse pietro.
— me deixem em paz, já não basta me ver sendo torturada todos os dias?. -exclamei com raiva.
— shhh. —disse Pedro levando o dedo a boca para fazer silêncio— não tem o direito de falar, ao contrário, apenas de não fazer barulho. -disse sorrindo de forma sombria.
Peter tirou um lenço de seu bolso.
— oque vão fazer?. -questionei temerosa.
— nos divertir. -respondeu peter.
Ele agarrou meu rosto e amarrou o lenço em minha boca.
— vadia. -disse ele.
Pedro começou a tirar suas peças de roupa assim como os outros, eu arregalei os olhos sabendo oque iriam fazer. Comecei a me debater más eu estava amarrada.
Pedro segurou meu cabelo me puxando pra trás, eu grunhia de raiva tentando me soltar. Tentava gritar más a mordaça me impedia.
E um por um, me violentaram , me molestaram, eu gritava abafado pelo lenço a cada vez que se enterraram em mim.
— vadia!. -disse Pedro.
Eu gritei cada vez mais.
Acordei com um grito alto e estridente, os cristais estavam brilhando como fogo e explodiram em estilhaços pelo chão. Eu olhei e percebi que estava fora da cama de joelhos no centro do quarto.
