Nosso

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Um dia nasce em Hogwarts, assim com a ansiedade do casal, eles estavam em êxtase.
Draco: Vamos ver um pouco do nosso bebê.
Harry: Eu tô nervoso pra caramba.
Draco: Imagina eu que vou ter que...
Harry: Você nem sabe oque vai acontecer lá.
Draco: Por isso que eu tô nervoso.
Pomfrey: Vocês já estão aqui!
Draco: Sim senhora.
Pomfrey: Eu acho que não citei sobre as roupas.
Harry: O que te a ver as roupas.
Pomfrey: Sinto que não lhes contei, teremos que levar você para um hospital trouxa.
Draco: Como?
Pomfrey: Eu pedi a permissão para a Minerva e ela me concedeu, agora vamos, não temos tempo a perder.
Draco: Nem acredito que vou ser examinado por trouxas.
Pomfrey: Isso é um esforço que eu estou fazendo para vocês conseguirem ver o bebê, eles tem um sistema sem magia que consegue ver dentro do seu útero.
Draco: Merlin...
Harry: Deixa de drama baby, vamos ver o nosso bebê.
Draco: Vamos.
Logo os três aparataram nos fundos do hospital e tentaram agir naturalmente, para Draco e para Madame Pomfrey, as estruturas das casas e prédios eram um baita de uma novidade, Harry já estava acostumado com tudo aquilo.
Draco: O que são aquelas caixas naquela loja?
Harry: Aquilo se chama TV.
Draco: Pra serve?
Harry: Ela serve pra divertir as pessoas.
Draco: Uma caixa? Pra diversão?
Harry: Depois do ultrassom a gente passa lá rapidinho e eu te mostro.
Draco: Anotado.
Harry: Você vai ficar mesmo anotando as vontades que você teve na gravidez?
Draco: Oque você não fizer agora, eu cobro depois.
Harry: Ainda bem que você é rico.
Pomfrey: Sem querer atrapalhar vocês, mas nós estamos aqui pela criança, não por seja o que isso for.
Draco: Vamos logo!
Harry: Tá animado?
Draco: Mas é claro que eu tô.
Harry: Eu juro que não vou desmaiar.
Draco: Nunca jure algo que não pode cumprir baby.
Harry: Ei!
Logo os três estavam esperando chamarem o nome de...
Enfermeira: Draco Lucius Malfoy, sala 5 a direita, doutora Rose Levis.
Draco: Meu Merlin.
Harry: Posso acompanhar ele, certo?
Enfermeira: Mas claro senhor...
Harry: Potter Malfoy.
Enfermeira: Então, vocês são irmão?
Draco: Ele é meu futuro marido.
Enfermeira: Duas coisas que não se vê todo dia.
Draco: Vem Harry!
Harry: Tô indo amor!
Eles entraram na sala de mãos dadas, Draco estava tremendo e já parecia um pouco enjoado por causa do bebê e também pela fome que ele estava sentindo. E lá estava ela, Rose Levis, a doutora, ela tinha um sorriso enorme e parecia ser uma pessoa legal.
Rose: Oi senhores, eu sou a doutora Rose Levis, mas podem me chamar de Rose apenas.
Harry: Muito prazer, bom, vim trazer esse rapaz pra ver o nosso bebê.
Rose: Parabéns, um bebê em um homem é quase impossível, mas nesse caso, é um milagre.
Draco: Eu sei que o nosso anjo é um milagre doutora.
Rose: Não tenho duvidas que vai ser uma uma bela criança, mas eu acho que o senhor dos olhos verdes está meio nervoso.
Harry: Como que a senhora...
Rose: O tanto de pai que bateu aqui tentando se fazer de forte pra esposa, não tem nem como contar.
Draco: Assustado Potter?
Harry: Nem a pau, a senhora deve estar enganada.
Rose: Bom, é oque todos dizem, mas não é pra isso que vocês saíram da casa de vocês, por falar nisso, que tal eu fazer visitas na casa de vocês, quando ele estiver no 5º mês, oque acham?
Harry: Nós de um segundo para pensarmos.
Rose: Sem agonia.
Logo os dois começam a falar sobre a oferta de Rose, ele pensaram que eles já teriam saído de Hogwarts e poderiam muito bem comprar um casa na Londres trouxas, então...
Harry: Ok, nós concordamos.
Rose: Perfeito, é mais porque ele vai ficar com certas dificuldades, que mais é preguiça coberta por um pano.
Harry: Ele já é bem preguiçoso, imagine ele na gravidez.
Draco: Que tal a gente ir ver o nosso baby, que essa conversa já tá me deixando puto.
Harry: Cadê a sua educação Draco?
Draco: Cara, eu tô com os meus hormônios caramba.
Rose: Ele tá certo, ele vai agir assim de vez em quando, mas eu tenho alguns remédios.
Harry: Beleza.
Eles se dirigiram para o ultra, o Draco gelou quando a doutora colocou aquele gel que mais parecia baba de um Trasgo, mas ele tentou não parecer incomodado com seja oque aquilo for. A médica foi passando um tipo de martelo na barriga de Draco, ele pensou que a mulher fosse matar a criança com aquela coisa, mas quando o aparelho encostou na sua barriga, ele se sentiu calmo. Segundos depois uma pequena bolinha apareceu no que Draco chamava de "caixa mágica", aquele bolinha seria o seu bebê?
Draco: Esse é o...
Rose: O bebê, claro que ele não está no formato de um, mas isso se deve ao fato de ter se passado apenas 15 dias, no próximo mês ele ou ela vai estar maior é só vai crescer.
Draco: Olha aqui Harry, olha o nosso bebê.
Draco se virou para Harry e só conseguia ver as lágrimas que escorriam de seu rosto naquele momento, ele segurou a mão de Draco mas não tirava os olhos da pequena TV que mostrava oque estariam em seus braços em questão de meses.
Harry: Eu não tenho nem oque falar Draco, eu vou ser pai Draco. Eu vou ser pai! EU VOU SER PAI!
Draco: Sim meu amor, nós vamos ter essa linda criança.
Rose: Criança não! Crianças.
Draco: Como assim?
Rose: Como podemos ver aqui, temos outra pequena invasora.
Harry: São duas bebês!
Draco: Agora quem está sem saber oque falar sou eu, meu Merl...Deus, meu Deus.
Rose: Ok, ultrassonografia feita, papais, vamos já marcar pro mês que vem ou preferem marcar no começo do mês que vem?
Harry: Eu ajeito com a senhora.
Rose: Enquanto isso, Sr. Malfoy, pode ir no banheiro a esquerda para limpar a barriga.
Draco: Obrigado doutora.
Rose: De nada, essa é apenas a minha obrigação.
Draco teve um memória rápida de Coulin, ele sempre fala quando fazia algum favor, ele era o lufano mais lufano que ele já havia conhecido, ele acordou dos seus pensamentos e foi ao banheiro. Enquanto o loiro estava se limpando e colocando suas roupas, Harry resolvia o dia do próximo ultrassom.
Rose: Sugiro nesse mesmo horário, nesse horário aqui não é muito cheio assim facilita pra vocês, o que você acha Sr. Potter?
Harry: Acho que esse horário mais que perfeito.
Rose: Ainda nervoso Sr. Potter?
Harry: A senhora lê mentes ou algo de tipo?
Rose: É como eu disse, todo dia entra um pai que fica emocionado e ao mesmo tempo nervoso depois de ver os filhos, isso é normal Sr. Potter.
Harry: Por favor, nós vamos nos ver todo mês, só me chame de Harry.
Rose: Sim Harry, ninguém nunca me pediu pra chamar pelo primeiro nome.
Harry: Conheça esse ninguém aqui.
Rose: O Sr. P...digo, Harry, está tentando fazer amizade comigo?
Harry: Estou tentando não ficar tão nervoso, mas se você quiser, nós podemos ser amigos.
Rose: Bom saber, você parece ser um cara legal.
Harry: Eu tento.
Rose: Estou feliz por você e seu marido.
Harry: Não, nós não somos casados, nós namoramos.
Rose: Bom, mas agora com essas crianças...
Harry: Eu nem tinha pensado nisso Rose.
Rose: Quer uma dica?
Harry: Sempre.
Rose: Qual é a coisa que ele mais ama além de você?
Harry: Livros.
Rose: Ok.
Draco: Já fecharam a próxima consulta?
Harry: Sim meu amor.
Draco: Pra quando?
Rose: Bom...depois eu repasso todo direitinho pra você Harry.
Draco olhou para Harry e para Rose com uma cara meio estranha, mas logo voltou a sorrir ao lembrar do seu bebê, ou dos seus bebês, ele ainda estava se acostumando com fato de carregar duas vidas em si. Eles saíram do hospital e logo encontraram a madame Pomfrey que os encheu de perguntas sobre o tal sistema trouxa para ver dentro das pessoas.

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